||| A tralha cavaquista
"Não me venham falar do Dr. Dias Loureiro" [*]
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"Não me venham falar do Dr. Dias Loureiro" [*]
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Agora a argumentação da "família" vai ser que o PSD não tem nada a ver com nada, assim como o CDS também, daí Paulo Portas saltitar de Governo para Governo e de ministério para ministério, e que em todos os lados e em todas as profissões e em todas as actividades há gente boa e gente má e gente honesta e gente menos honesta e ainda gente desonesta, quando o que importa saber é se o senhor fosse o senhor Duarte Lima da província, chegado ao bulício da capital com uma mão à frente e outra atrás e a fazer pela vidinha, alguma vez tido acesso a negócios de 1200 milhões de euros.
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Depois de ter inocentado, primeiro Duarte Lima e depois Miguel Relvas, vai escrever, também com banda sonora dos The Who, o guião da série CSI São Caetano à Lapa.
[Sugiro Pinball Wizard, da ópera rock Tommy, o mestre do flipper, cego, surdo e mudo depois de ter visto o pai matar o amante da mãe. Uma alegoria e peras!].
Ver Pedro Santana Lopes, na primeira página do Expresso, em modo Liberace [se bem que para o caso seja mais Richard Clayderman] fez-me lembrar que o último personagem que apareceu nestes preparos [ao piano] no "há mil anos a fazer opinião", e por sinal também militante do PPD/ PSD, tem mandato de captura emitido no Brasil e está à guarda da Policia Judiciária na Gomes Freire em Lisboa. Não se faz. Mesmo a Santana Lopes não se faz. Mau gosto.
[Wladziu Valentino Liberace na imagem]
«Um "inquérito urgente" para apurar responsabilidades na fuga de informação»
[Imagem fanada na National Geographic]
Suspeito de crimes de branqueamento de capitais, fraude fiscal e burla qualificada fica a aguardar julgamento em liberdade, depois de ter pago uma caução de 500 mil euros. Dinheiro que juntou num pé-de-meia após uma vida inteira de trabalho árduo ou que é fruto dos crimes de branqueamento de capitais, fraude fiscal e burla qualificada pelos quais é acusado?
O Der Terrorist em formato Twitter no Janela Indiscreta de Pedro Rolo Duarte na Antena 1 [a partir do minuto 02:39]
Só me lembro de duas pessoas em cima do palanque a espumar pelos cantos da boca ao mesmo tempo que disparavam balas com os olhos: Basílio Horta candidato do CDS à presidência da República e Duarte Lima líder da bancada parlamentar do PSD. Estão ambos em “parte incerta”.
Serviço Público é isto: uma pessoa chega a casa vinda do trabalho, das férias, or ever, liga a televisão e dá de caras com uma tribuna escancarada e com passadeira vermelha estendida para os amigos, conhecidos da casa e conhecidos da rua fazerem a defesa da sua honra, e magistralmente inaugurada com o celebérrimo desempenho de Carlos Cruz a chorar que nem uma Madalena, que nunca nos dias da sua vida tinha posto o dedo numa criança. Tanto se me dá que tenha ou não tenha posto, que tenha ou não tenha assassinado, que tenha ou não tenha roubado. O que se me dá é o que como se não fosse desde já suficiente a Justiça dois pesos e duas medidas, mais pesada e mais célere para os suspeitos do costume, que é como quem diz para quem não tem direito a entrevista nas televisões em prime time.
É bem capaz de ter fundamento a máxima “a opinião pública só opina o que convém à opinião privada”.