"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Rudolph Giuliani usa tinta do chinês, Made in China. E isto devia deixar profundamente preocupados os MAGA em geral e os QAnon em particular, muito mais que as alucinadas interferências no resultado das eleições pela globalista aliança "George Soros- Alemanha - Antifa - Cuba - media - Hugo Chávez - corporações - China".
[A imagem é do Instacoise da Mother Jones, o título do post é adaptado dos The Clash]
Basicamente Trump ganha nos sítios dos filmes de cóbois. Os sítios da lei e da ordem, Law & Order, como não se cansa nunca de repetir no Twitter, que uma coisa é o Estado de direito, outra coisa completamente diferente é o faroeste, onde chegaram primeiro as pessoas e o Estado depois e onde o estado é sinónimo de totalitarismo, interferência, poder oculto. Daí ao "STOP THE FRAUD!". Daí ao "STOP THE COUNT!". Daí os apelos aos instintos mais básicos e primários da turba, enforca-se o gajo, foi em legítima defesa, está no Livro, olho por olho dente por dente, uma milícia de pistoleiros para perseguir o foragido, que não é sinónimo de bandido, alcatrão e penas que o juiz está ao serviço do poder instituído que sabe o que convém aos vaqueiros e criadores de gado. Qual é a América verdadeira, a dos fugitivos e deserdados da Europa nos estados do Midwest ou a culta e instruída das costas leste e oeste?