Entretanto nos States, que é onde tudo sempre começa e onde tudo acaba sempre
Naomi Klein em No Logo - O Poder das Marcas [em português] já havia demonstrado como os sucessivos cortes orçamentais pela agenda liberal e neo-liberal das administrações norte-americanas obrigaram as universidades a recorrer a subsídios e financiamentos de empresas privadas para sobreviver e, como a consequência da entrada das marcas globais no campus universitário, a adulteração dos currículos e dos cursos, direccionados e orientados consoante a vontade e exigência do pagador, a empresa ou a marca que os subsidia. Como disse uma vez a dona Manuela Ferreira Leite "quem paga é quem manada". Agora, e fazendo honra ao escrito por Marx em 1852 no Dezoito Brumário de Louis Bonaparte, assistimos à repetição da história em farsa, com os cortes orçamentais, na Europa a austeridade, a obrigarem os municípios aceitar o contributo das empresas privadas por forma a conseguirem manter as estradas minimamente aceitáveis e circuláveis.