||| Da série "Coisas Verdadeiramente Surpreendentes"

Pedro Passos Coelho consegue discursar para trabalhadores, ditos social-democratas, no dia do trabalhador, sem ser assobiado e vaiado.
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Pedro Passos Coelho consegue discursar para trabalhadores, ditos social-democratas, no dia do trabalhador, sem ser assobiado e vaiado.
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Esta gentinha que pensa e fala em inglês também faz gestos em inglês para português ver.
E depois a frase assassina, dita e repetida ontem pela ministra das Finanças e por um dos vice-escudeiros do vice-trampolineiro, à frente do Ministério do Trabalho e da Segurança Social, nomeado para preencher a quota do CDS no desmantelamento e destruição do Estado social: "Mais impostos para aliviar pensões e salários no Estado", como quem diz "Estão a ver? Isto tudo é por causa dos calaceiros dos funcionários públicos – o cancro, e daqueles que por lá passaram uma bela vida e agora vivem de papo para o ar na reforma – a peste".
O privado contra o público, os bons contra os maus. O discurso manhoso do ódio, revertido em votos nas urnas no dia das eleições: os "bons" porque acreditam piamente nos trabalhos por que o Governo passa para pôr os "maus" na linha, os "maus" porque acreditam, piamente também, que o Governo se preocupa genuinamente com eles, com a sua condição e com a condição das suas famílias. Ainda não perdi a fé na inteligência do povo português.
O que vale é que é de "estratégia orçamental" que se trata…
Paulo Portas, vice-trampolineiro, vai dizer que a troika queria aumentar o IVA para 23, 50% ele, Viriato 2014, é que bateu o pé aos ocupantes estrangeiros, não deixou, vai ficar nos 23, 25%.
Pires de Lima, o soldado disciplinado, está a puxar lustro às botas para a formatura.
O que vale é que é de "estratégia orçamental" que se trata.
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Um órgão constitucional [de Constituição, política], em que o presidente é eleito por dois terços dos deputados, políticos, não pode fazer apreciações, políticas, sobre as opções, políticas, e o desempenho de um Governo, político, saído das mesmas bancadas parlamentares, políticas, que elegeram o presidente do Conselho Económico e Social, e que se submeteram ao voto, político, livre e democrático, com uma agenda, política, escondida, exactamente a oposta às opções, políticas, implementadas e concretizadas, com reflexos, políticos, no normal funcionamento do Estado e do país. A minha política é o trabalho. Salazar está vivo nos nossos [deles] corações, políticos.
Adoptam-se políticas que destroem a economia e as empresas, provocam a recessão e o desemprego [já são 952 200 oficiais e estão para chegar mais 30 000 provenientes da Função Pública, não contando com um êxodo bíblico para a emigração como não havia desde os idos do velho de Santa Comba], reduzem-se e eliminam-se as prestações e apoios sociais e, não contentes com isso, atacam as pensões e as reformas de quem, depois de velho e de uma vida inteira de trabalho e privações, vê de volta a casa os filhos e os netos, vitimas do desemprego, do subsidio de desemprego que acabou, da renda da casa que não se consegue pagar. Esta gente não presta.
[Na imagem "Dracula" de BramStoker]