A bolha de Marcelo
por josé simões, em 20.06.22
O paradoxo que é Marcelo, omnipresente e omnisciente, viver numa bolha que não lhe permite ter contacto com o "vai mazé pra a tua terra!" na ponta da língua de qualquer anónimo do beijinho e da selfie de cada vez que uma discussão ou conversa mais acalorada, a envolver um estrangeiro ou alguém com o tom de pele um niquinho mais para o escuro, rebenta num café, uma repartição, num transporte público. Não, os portugueses não têm "vocação de abertura, inclusão e tolerância", coisíssima nenhuma.
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