"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Não sei se é pelo blog ter nome em alemão… apesar dos primeiros links serem, respectivamente, a Declaração Universal dos Direitos do Homem e mais 5 – cinco – 5 entradas para a memória do Holocausto. Realmente a referência é algo demagógica e de mau gosto.
Para se ter a noção do que estamos a falar; comprado há uns anos atrás em saldo (1 euro!) num supermercado em Vale de Cambra onde fui parar por acaso; e de leitura acessível a qualquer cidadão que não se mova nas teias do Direito:
Primeiro foi no assalto / sequestro ao BES. Escreveram-se coisas que, se eu fosse facilmente impressionável, tinha desatado a chorar que nem uma Madalena arrependida por alma do bandido-sequestrador e com um ódio de morte ao facínora do sniper.
E, como diz “o outro” valha-me Deus! o Procurador-geral da República é demagogo e irresponsável por «denunciar o “hiper garantismo” dos arguidos», porque, «afinal de contas indivíduos que o Sr. PGR não pode, ou não devia ignorar, serem cidadãos na posse plena dos seus direitos, liberdades e garantias».
Então e «os direitos, liberdades e garantias das vitimas», que é o que para aqui conta?