Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O Pai Natal

por josé simões, em 20.12.22

 

santa.jpg

 

 

A tarifa especial de electricidade é aplicável a desempregados. Alguém que auferia, por exemplo, para cima de dois, três, quatros mil euros mensais e se vê na situação de desempregado cai automaticamente na tarifa especial, malgré o subsídio que de desemprego que vai receber. Além disso agora vai também receber os 240 paus extras, porque “a inflação atinge de maneira muito desigual as várias camadas da população", e são abrangidos pela tarifa especial de electricidade, que é condição para receber a ajuda extraordinária, "específica para as famílias mais vulneráveis". E ainda dizem que o Pai Natal não existe.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

"We Help Ukraine"

por josé simões, em 18.03.22

 

1950s-1960s-1970s-montage-of-pig-headed-vintage-im

 

 

José Crespo de Carvalho, Presidente - Comissão Executiva | President - Executive Board - ISCTE Executive Education [sic] da "We Help Ukraine, Organizações cívicas e sociais. A platform to help Ukraine refugees find living support worldwide" [sic] escreve, no Observador, o online da direita radical, que temos de aproveitar os refugiados ucranianos muito bem aproveitadinhos, 30 000 é um número xpto, habituados que estão a "trabalhar no duro" [sic] e em "climas inóspitos" [sic] vêm dispostos a tudo, de sol-a-sol, sem dias de descanso e por qualquer esmola, "sobretudo de sexo feminino e que terão que sustentar, muitas vezes sozinhas, os seus filhos da guerra, serão uma força tremenda para o mercado de trabalho português" [sic]. Entusiasmado com a genialidade do seu raciocínio insinua a ameaça "Mas é também certo que a verificar-se esta vinda haverá muitos portugueses que serão preteridos por ucranianos" [sic], "Seria bom que os portugueses pensassem nisto a sério" [sic] e assim, sem qualquer pudor, passamos para outro nível do capitalismo sem escrúpulos, do desemprego estrutural, como ameaça e pressão permanente sobre os que estão empregados, para os refugiados estruturantes na economia. A "genialidade" de criar uma organização humanitária como biombo para o aumento da mais-valia através da exploração do seu semelhante. A bem dizer não há grande diferença entre o que o senhor pensa e passa ao papel sem pruridos e as máfias que se deslocaram para as fronteiras da Ucrânia afim de desviarem mulheres e crianças para as redes de prostituição e escravatura sexual.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Com fome mas com estilo

por josé simões, em 20.04.20

 

1 (48).jpg

 

 

2 (42).jpg

 

 

3 (37).jpg

 

 

4 (28).jpg

 

 

5 (27).jpg

 

 

6 (20).jpg

 

 

7 (20).jpg

 

 

"N' América, está mesmo ali ao lado", o pessoal tem fominha mas tem fominha com estilo e quando vai à Jonet vai tudo de Chevrolet, GMC, Ford, que amaricano que se preze não compra carro aos japs, vai de jipe, vai de pick up, vai de van, vai num clássico restaurado pelo Danny “O Conde” Koker da tv cabo e que custam os olhos da cara e do cu, não há cá Renault Clio ou Opel Corsa, e "papa-reformas" ou "mata-velhos" é coisa de português miserável a quem o beato Guterres quando era primeiro-ministro deu hipótese de se sentirem gente, amaricanos em ponto pequeno. "N' América, está mesmo ali ao lado", dinheiro para a comida não há mas para a gasolina, que amaricano que se preze não anda a gasóleo, não pode falhar. Aquilo que a direita radical e os liberais, cada um por si ou todos em conjunto, que o mundo não nota a diferença, dizem dos pobres que têm android ou um tablet - manhosos ou andam no gamanço, aqui não se aplica. E "como é que eu fico? Eu fico engasgado, com o novo mundo mesmo ali ao lado".

 

[Imagem]

 

 

 

 

1, 2, 3, um dia histórico

por josé simões, em 27.03.20

 

newyork_times.jpg

 

 

2 (28).jpg

 

 

wsj.jpg

 

 

 

 

O socialismo, o comunismo, o esquerdismo, o aumento do salário mínimo e a reversão das reformas estruturais, Capítulo III

por josé simões, em 28.02.18

 

Communism is our banner..jpg

 

 

"Dívida pública cai mais: recuou para 125,6% em 2017"

 

É preciso recuar a 2011 para encontrar um rácio da dívida pública no PIB mais baixo

 

 

"INE confirma maior crescimento da economia em 17 anos"

 

Investimento sobe 9%, melhor marca de duas décadas. Exportações avançam 7,9%, mas importações também. Consumo estável nos 2,2%

 

 

"Taxa de desemprego no valor mais baixo desde 2004"

 

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publicou nesta quarta-feira os números finais do desemprego relativos a Dezembro de 2017 que dão conta de uma revisão face à estimativa provisória divulgada no mês passado

 

 

 

 

Só falta arranjar um título para isto. Ou não

por josé simões, em 18.01.18

 

vintage bra.jpg

 

 

A gente podia deitar-se a fazer um exercício simples: imaginar António Costa, na oposição, com Ana Catarina Mendes, Pedro Nuno Santos, João Galamba e mais uns habituais atrás, logo seguidos de um autocarro cheio de câmaras de televisão e de microfones esticados, a visitar as trabalhadoras na porta da fábrica Triumph, vai para 15 dias, faça chuva ou faça sol. Podíamos.

 

[Imagem]

 

 

 

 

Empregos a dar com um pau

por josé simões, em 22.07.17

 

Joe Suzuki (1).jpg

 

 

Aparece um senhor em nome da Altice, diz que é o dono, nas televisões a falar português de Portugal, a prova provada de que é possível ficar rico a trabalhar, ou a personificação do Tio Patinhas de Walt Disney, ganhou um tostão, guardou-o numa redoma e a partir daí foi um vê se te avias, até ficar dono de um império, que veio, vieram, para Portugal para fazer investimento, criar riqueza, para os bolsos quem, não disse, para criar emprego, mas os portugueses, esses madraços, com o Governo das esquerda à cabeça, socialista, estalinistas, trotsquistas e outras coisas terminadas em "istas", maléficos como o caralho, não querem. Não querem. Não querem. Sem que nenhum "jornalista", entre aspas e fora de aspas, lhes pergunte "ó faxavor, então se vêm para Portugal para criar emprego porque é que vão despedir três mil?".

 

[Imagem]

 

 

 

 

Não é defeito, é feitio

por josé simões, em 29.04.17

 

expresso.jpg

 

expresso 2.jpg

 

 

[Via]

 

 

 

 

Descubra as diferenças

por josé simões, em 04.04.17

 

 

 

Portugal foi o terceiro país da Zona Euro em que o desemprego mais desceu

 

 

 
 
 
 

Como a direita mascarou o desemprego em Portugal

por josé simões, em 12.06.16

 

 

 

[Aqui]

 

 

 

 

||| Uma máxima que vale para sempre, desde sempre e em todas as ocasiões

por josé simões, em 07.03.16

 

economico.jpg

 

 

É o escudo, inatacável pelo senso comum, atrás do qual se escondem os patrões e os accionistas sem escrúpulos, que o exército de desempregados, mão-de-obra barata e força de pressão sobre quem trabalho e tem emprego razoavelmente remunerado, se dispõe a aceitar como dogma e que serve para manter largas franjas da[s] população[ções] no limiar da pobreza e da sujeição, porque a barriga vazia, a sua e a dos seus, vale o que vale e vale muito. Perguntem aos vossos pais e aos vossos avós e perguntem também o que já ouviam dizer aos pais deles e aos avós dos pais e assim sucessivamente, desde sempre, desde tempos imemoriais e em todas as ocasiões, perguntem.

 

 

 

 

||| Da série "Aliviar o peso do Estado na economia"

por josé simões, em 11.01.16

 

balloonboy.jpg

 

 

Com dinheiros públicos criar e subsidiar um Estado privado, paralelo ao Estado, que engorda com o comércio da miséria alheia e dos descontos sobre as remunerações da carreira contributiva de quem, um dia, pode ter a pouca sorte de cair nas malhas do "sector privado de emprego" e da "economia social". Não há respeito, não dignidade, nem respeito pela dignidade.


"Há 24 agências privadas à espera do concurso para gerir desempregados"


[Imagem]


"Aliviar o peso do Estado na economia"

 

 

 

 

||| «A Europa precisa de uma Primavera Europeia de renovação económica e política»

por josé simões, em 06.08.15

 

 

 

«Os salários caíram. A pobreza aumentou. O desemprego continua altíssimo. Muitos portugueses emigraram. Ajustando para a população activa que não tem trabalho e o subemprego, o FMI calcula uma redução do mercado de trabalho de 20%. O FMI também diz que as reformas portuguesas foram inadequadas e que ainda têm de produzir benefícios. Portugal é um país europeu relativamente pobre. Devia estar a aproximar-se dos mais ricos através de mais investimento e aumentando a produtividade. Em vez disso, está a posicionar-se para ser ultrapassado pela Polónia e outros. É trágico.»


[...]


«O programa falhado foi projectado pela troika dentro das limitações políticas definidas pela Alemanha. E foi entusiasticamente implementado pelo governo português, que tentou ser "mais alemão do que os alemães". Mas as consequências foram desastrosas: uma longa e desnecessária depressão da qual o país ainda não recuperou e que perversamente causou uma dívida pública tão alta que ultrapassa o produto interno bruto.»


[...]


«A narrativa alemã de que a crise é culpa de toda a Europa do Sul é falsa. A Europa está numa confusão por muitas razões. Empréstimos excessivos feitos por um sector financeiro mal regulado a mutuários insensatos. As políticas mercantilistas da Alemanha - baixar salários para subsidiar as exportações e acumular enormes superavits externos - que alimentaram maus empréstimos dos bancos alemães nos anos pré--crise e que agora exportam deflação. O poder dos interesses instalados em todos os países que reprimem as oportunidades e roubam o valor criado por outros. Decisões políticas catastróficas tomadas pelos decisores da zona euro, especialmente Angela Merkel.»

 

 

 

 

||| A propaganda já não é o que era

por josé simões, em 05.08.15

 

Study our heros and put that learning into action.

 

 

Metem os sobreviventes, os que escaparam ao apelo da emigração e os que desistiram de procurar o que quer que seja, em acções de formação pagas pelos fundos comunitários ou em empregos precários em empresas do zector privado, que são quem cria emprego e riqueza blah-blah-blah, subsidiados pelo Estado, que é um heterónimo bonito para dinheiro do contribuinte e, depois, ficam ofendidos com o pagode que não engole a patranha porque já não vai em cantigas.


A propaganda já não é o que era e o homem novo, criação do neoliberalismo, nos amanhãs que cantam, liberto da opressão do Estado, afinal só existe subsidiado e financiado pelo Estado.


[Cartaz chinês de propaganda na imagem]

 

 

 

 

||| Vergonha alheia [Capítulo II]

por josé simões, em 05.08.15

 

maçaes.png

 

 

[Via]


Capítulo I