"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Neil Wilson, Steve Flynn e Pescada Thornton; só os três, e durante quatro dias, realizaram para a BBC uma reconstituição do desembarque de 6 de Junho de 1944 na praia de Omaha.
O milagre da multiplicação; três homens transformados em milhares de soldados, mais navios, lanchas de desembarque, defesas de praia e explosões. Excelente!
Das paisagens mais impressionantes que me foram dadas a ver até hoje; das coisas que mais me marcaram na vida, e que, por muitos anos que viva nunca irei esquecer, foram os quilómetros sulcados de cruzes brancas (algumas estrelas de David à mistura) nas praias da Normandia onde se deram os desembarques no dia D.
Milhares de jovens anónimos, provenientes dos locais mais recônditos dos Estados Unidos, e que deixaram para trás toda uma vida que começava, para virem morrer desinteressadamente numa praia da Europa, em defesa da Liberdade e da Democracia, contra a barbárie nazi; num continente, numa Pátria que não era a sua.
Muito do que somos hoje como União; muito do que a Europa é hoje como potência, deve-o ao sacrifício e ao sangue desses jovens; e nunca será demais lembrá-lo.
Por isso quando vejo os resultados de estudos como este, dou comigo a pensar: “Do que é que se queixam os franceses? Do que é que os franceses andam à procura?”
“Apesar deste afastamento, a maioria dos europeus é a favor da construção de laços mais fortes com os EUA. Quase dois terços dos Europeus (63%) questionados afirmaram que apoiariam um relacionamento mais próximo entre a Europa e os EUA.
Os Alemães (74%) e os Polacos (77%) foram os mais entusiastas. Apenas em França se assistiu a uma maioria do contra (53%).”