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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| "Polémicas politico-partidárias"

por josé simões, em 11.03.15

 

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Por inépcia, por incompetência, por falta de ideias, por ausência de pensamento estratégico e por fundamentalismo ideológico, olhando para os respectivos ministérios – Economia, Trabalho/ Segurança Social e Educação ["esqueceu-se" de referir a Saúde], e para as taxas e índices nos relatórios recentemente vindos a público sobre Portugal e sobre o resultado destes 5 anos de governação, tudo coisas que passam ao lado do Presidente e do Governo de iniciativa presidencial:


“Um Presidente da República de bom senso não deve envolver-se nas polémicas político-partidárias. As minhas preocupações estão voltadas para a criação de emprego, o combate à pobreza, a competitividade da economia, o estímulo à investigação


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||| Caso encerrado

por josé simões, em 11.03.15

 

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O país deve um pedido de desculpas a Pedro Passos Coelho.


«as falhas que tive relativamente à matéria contributiva reconheci-as publicamente e lamento profundamente não ter tido consciência dessas obrigações»


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||| O pica-pau que transporta a doninha

por josé simões, em 07.03.15

 

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"Um Presidente da República de bom senso não deve entrar em lutas político-partidárias e o Presidente da República está acima dos partidos, das polémicas que eles desenvolvem, mas convida-os a resolverem os problemas do país"


[O título do post explicado]

 

 

 

 

||| O Triunfo dos Coelhos

por josé simões, em 07.03.15

 

 

 

«Todos os contribuintes são iguais, nas alguns são mais iguais do que outros»


O parlapiet de Pedro Passos Coelho oscila entre o mavioso - «Sempre paguei aquilo que o fisco me convidou a pagar» e o professor Astromar Junqueira, quando se enrola todo num chorrilho de adjectivos e malabarices para esconder a ausência de substância e sacudir a água do pacote.

 

 

 

 

||| Moral da história

por josé simões, em 06.03.15

 

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Para pagar, custe o que custar, estamos a norte do norte da Europa, em ética na política, levezinhos, estamos a sul do norte de África.


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||| Mudança de registo

por josé simões, em 06.03.15

 

 

 

Corrigiu corrigiram-lhe o tiro, apela agora à caridade cristã dos portugueses - da tradição de dar esmola aos pedintes na porta das igrejas e dos cemitérios; ao bom coração, à humanidade e ao espírito de solidariedade dos portugueses - das recolhas de alimentos e roupas nos dias marcados nos supermercados. Que foi por falta de dinheiro. Nunca falha. Problemas na vida, passar por dificuldades, mês a mais e salário a menos e contas para pagar e renda da casa e bocas dos filhos à mesa do jantar todos tiveram. Mesmo que as dificuldades que todos tiveram, têm e vão continuar a ter por muitos e bons anos, tenham sido causadas por o pagar custe o que custar de quem foge ao pagamento como o Diabo foge da cruz e do dinheiro que não chega para tudo no Estado que não pode salvar custe o que custar. Esta gentinha é perigosa.


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||| Da política que é da política

por josé simões, em 04.03.15

 

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Que o PS e José Sócrates e José Sócrates e o PS não devem cair em tentação e misturar a detenção de José Sócrates com o partido e o partido com a detenção de José Sócrates. Já Pedro Passos Coelho pode, e deve, misturar tudo e ainda meter José Sócrates, que está preso, não foi julgado nem condenado e não se pode defender, ao barulho, e ainda misturar a família pelo meio, mulher e filhas, supõe-se, que o pai, esse, anda calado há muito e a mãe do patriota Paulo Portas também não bule que com o mal dos filhos das outras pode ela bem.


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||| Tudo numa imagem

por josé simões, em 04.03.15

 

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Pedro Passos Coelho no meio de Luís Montenegro – his master's voice no Parlamento, e que com uma parte do corpo lhe protege as costas, e de Marco António – o ideólogo da "ida ao pote", que parece levá-lo pelo braço enquanto esboça um avanço para, pela frente, com o seu próprio corpo proteger o corpo do chefe, acossado, olhar a roçar o pânico, que levanta o braço direito para se defender de possíveis golpes desferidos. Tudo numa imagem. Um partido desorientado, porque apanhado de surpresa, à nora, a disparar em todas as direcções.


«Passos não sabia? Então não preencheu a declaração de IRS?»

 

 

 

 

||| Da filha-da-putice

por josé simões, em 03.03.15

 

 

 

Como se fosse o uso que faz do lugar que ocupa de momento o que estivesse em cima da mesa; como se a sua família alguma vez tivesse sido chamada à colação, que não pelo próprio na pantomina das prendas de Natal que não havia para as filhas; como se uma das funções do jornalismo não fosse a de escrutinar o poder e os titulares de cargos políticos; como se os titulares de cargos públicos políticos não fossem obrigados a declarar os rendimentos auferidos no Tribunal Constitucional; como se a sua carreira remuneratória e contributiva não fosse toda ela uma nebulosa, e a gente até já se esquece das férias na casa da Manta Rota, que "são do foro privado"; como se terceiros alguma vez tivessem sido tidos e achados nesta embrulhada; como se para sermos mais sérios do que Pedro Passos Coelho, O Moralista, tivéssemos que nascer duas vezes.

 

 

 

 

||| Serviço público de televisão

por josé simões, em 03.03.15

 

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Era a RTP enviar José Rodrigues dos Santos para a porta da casa de Pedro Passos Coelho com uma reportagem sobre falsos beneficiários do Rendimento Social de Inserção, fraudes com baixas médicas, e gente a receber subsídio de desemprego mas a trabalhar por conta própria sem passar recibo.

 

 

 

 

||| Como até Julen Lopetegui podia explicar a Pedro Passos Coelho

por josé simões, em 02.03.15

 

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«ignorantia legis neminem excusat»


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||| Uma nebulosa

por josé simões, em 02.03.15

 

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Dinheiros dos contribuintes comunitários em acções de formação profissional para profissões desnecessárias em locais e postos de trabalho inexistentes; regimes de exclusividade e subsídio de reintegração enquanto deputado; remunerações que afinal são despesas de representação; e agora as contribuições para a Segurança Social. A carreira remuneratória e contributiva de Passos 'O Moralista' Coelho é toda ela uma nebulosa.


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||| Um chico-esperto como primeiro-ministro

por josé simões, em 02.03.15

 

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«E agora queremos fazer uma reforma do Estado durável. A JSD tem aqui uma intervenção decisiva também, junto dos jovens portugueses. Trata-se realmente de dar sustentabilidade à nossa despesa pública que é como quem diz também aos impostos que nós pagamos porque só é possível ter despesa financiada pelos impostos e precisamos de fazê-lo de maneira a que no futuro aqueles que hoje descontam para as suas pensões futuras as possam vir a receber. Já que alguns – não são muitos – mas alguns dos que hoje recebem pensões não descontaram na proporção das pensões que hoje recebem e que são pagas hoje por aqueles que trabalham e fazem os seus descontos e vão receber pensões bem menores do que aqueles para quem hoje estão a pagar»


Pedro Passos Coelho em 2012 [ao minuto 40:26]


[Video via e imagem daqui]

 

 

 

 

||| "O Governo não tem um modelo de salários baixos para o país"

por josé simões, em 14.05.14

 

 

 

«Salários do Estado até mil euros caem em 2015», e o pormenor delicioso do "eventualmente": «Antes de o salário eventualmente subir, ainda vai descer». Já dizia o Peter Gabriel em The Carpet Crawlers, "we' ve got to get in to get out"...

 

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||| Jogo de sombras, shadow play em "amaricano"

por josé simões, em 13.03.14

 

 

 

Cavaco Silva deve ter pensado para com os seus botões "oh Diabo, mas calha-me sempre a mim ficar nos cornos do boi?!". A até levou aplausos, muitos, da oposição, e tudo. Social-democrata, índices de popularidade abaixo de lixo, os limites aos sacrifícios, os assobios em cada esquina. E tal. Bastão de Molière, truz-truz-truz, siga a representação.

 

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