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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| "Portugal Não É Um País Pequeno"

por josé simões, em 11.12.13

 

 

 

"Devíamos ter feito uma confederação com Angola"



Para esta direita, herdeira e descendente directa do Estado Novo e que fez a transição da ditadura para a democracia, da União Nacional para o PSD à pala do "pensamento político de Sá Carneiro", o que quer que isso possa significar, é sempre conveniente assacar culpas ao regime democrático e à revolução de 25 de Abril de 1974 pelos males do Portugal moderno do que ao fascismo, pela descolonização que não quis fazer, e a Marcelo Caetano pelo que não soube, não quis e ignorou.

 

 

 

 

 

 

|| A velha lenda da Direita ressabiada

por josé simões, em 13.12.10

 

 

 

 

 

Trinta e cinco – 35 – trinta e cinco anos depois, talvez por se recordar de uma conversa ouvida lá em casa entre os pais à mesa da refeição:

 

«A descolonização é muito criticada....»

 

Quando for grande também quero ser jornalista para entrevistar os grandes da história recente de Portugal.

 

 

 

 

 

 

 

|| A anedota do menino Joãozinho

por josé simões, em 02.06.10

 

 

 

Como a anedota do menino Joãozinho que já não faz ninguém rir - vá lá um sorriso amarelo - por mais velha que o cagar de cócoras, mas que ainda assim é ciclicamente ressuscitada pelas novas gerações no bê-a-bá do ensino básico para quem aquilo soa a novidade e descoberta, também a famosa carta de Rosa Coutinho é ciclicamente ressuscitada pelos ressabiados (e e ínclita descendência) da descolonização e do 25 de Abril. Basta ler alguns dos blogues que linkam para esta notícia. O Pacheco Pereira explica. Trolls.

 

(Em stereo)

 

(Imagem)

 

 

 

|| A fama que vem de longe

por josé simões, em 18.04.10

 

 

 

 

Escusávamos de ter ouvido esta:

 

«A ideia de "ficar preso a regalias efémeras, dos subsídios da União Europeia" é sinónimo "de um espírito dependente"»

 

Obrigado “pai da Democracia”.

 

(Em stereo)

 

 

 

|| Do direito dos povos à independência

por josé simões, em 17.04.10

 

 

 

 

Como é por todos sabido, o direito dos povos à independência é um exclusivo africano:

 

«Eu sempre achei que Cabo Verde não deveria ter sido independente (…). Eu pensava que Cabo Verde não é propriamente África porque Cabo Verde é um arquipélago do norte do Atlântico (…)»

 

Não sei se a Mário Soares começou a pesar 30 anos de acusações vindas da Direita de ter sido o responsável por todos os males e tragédias da descolonização, mas logo Cabo Verde a única ex-colónia portuguesa em que a independência foi decidida pela via eleitoral? Se quisesse ser muito deselegante diria que a idade não perdoa…

 

«Cabo Verde é um país africano (…). Está localizado (…) a 640 km a oeste de Dacar, Senegal. Outros vizinhos são a Mauritânia, a Gâmbia e a Guiné-Bissau, ou seja, todos na faixa costeira ocidental da África (…)»

 

(Imagem)

 

 

 

Os "bandidos" do MPLA

por josé simões, em 15.04.08

 

Ferreira Fernandes recorda-nos hoje no Diário de Notícias, aquele tempo em que os comunistas comiam criancinhas ao pequeno-almoço.
 
Apesar de haver por aí adultos-crescidos, como se diz no Alentejo, que continuam a bater o pé; que sim senhor, que o Pai Natal existe. Enfim…
 
(Foto AFP via The Guardian)
 
 Post-Scriptum: Sendo uma falsificação, tem apesar de tudo valor documental para quando se escrever a história recente de Angola. Vale para perceber como funcionava(m) a(s) pessoa(s) que o forjaram, e, principalmente, para se perceber como eram as relações de forças ao nível dos movimentos de libertação, a sua implantação e aceitação no terreno. Num país com maioria absolutíssima de população negra; num país que durante 500 anos, para o bem e para o mal, nunca conheceu outro sistema político que não uma ditadura colonialista, é interessante sobretudo esta parte do “documento”:
 
A FNLA e a UNITA deixarão assim de contar com o apoio dos brancos, de seus capitais e da sua experiência militar.
 
Sabendo-se como funcionavam os então colonos brancos idos da Metrópole (e/ ou os seus descendentes); e, salvo raras excepções, como se relacionavam e lidavam com “os pretos”; por outras palavras, o que se dizia à época em Portugal: FNLA & UNITA igual a neo-colonialismo