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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| O princípio do fim de uma narrativa

por josé simões, em 29.10.15

 

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Quando já era dado adquirido que não havia dinheiro para nada, nem para pagar a funcionários públicos nem para pensões nem para reformas, por causa da irresponsabilidade do despesismo socialista, e do viver acima das nossas possibilidades, que os mercados não dormem, antes pelo contrário, e são extremamente racionais na avaliação do risco, aconselhados pelas extremamente racionais, isentas e avaliadoras de risco agências de notação financeira.


"Com esta finalidade publicou vários artigos em blogs, sendo um deles associado a um jornal de referência mundial, no período compreendido entre Fevereiro e Abril de 2010. Os artigos de opinião tiveram impacto nas yields da dívida pública portuguesa, influenciaram os investidores, até porque o arguido era um académico prestigiado, doutorado em economia pela universidade de Harvard e os artigos foram publicados em contexto de grande instabilidade financeira, de receio de contágio com a dívida grega, estando os mercados em situação de elevada susceptibilidade".


"DIAP acusa académico de Harvard de manipulação de mercado com dívida portuguesa".

 

 

 

 

||| É um pássaro?.. É um avião?.. Não... é um Super-Juiz!

por josé simões, em 28.11.14

 

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O que nenhum super-juiz ainda explicou, de viva voz ou através dos gabinetes de comunicação do Tribunal de Instrução Criminal – Correio da Manha e Sol, mas devia, digo eu que não percebo nada disto mas que gosto de tudo muito explicadinho, até por causa dos "alarmes sociais" e tais, é porque é que com José Sócrates foi tiro e queda, da manga do avião para a choça e da choça para as buscas e rebuscas na "casa dos segredos" na Rua Bran Can como dizem na televisão, logo meia dúzia de horas depois e com Ricardo Salgado foi tiro e vá lá V. Exa. , comendador, não é mas podia ser, descansado, que a gente vai fazer uma busca e uma rebusca daqui por 120 dias, se é que aquele hiato entre a detenção para falar com o meritíssimo e as notícias do aluguer de um espaço num hotel da linha para encher de caixotes e papelada diversa não foi suficientes. Se calhar é porque os tostões do Banco Espírito Santo “não são um risco para o contribuinte” e os alegados 20 milhões de Sócrates, esse pulha, vão ser pagos até ao último avo com o dinheiro de todos nós.


[O título do post fanado ao João Pires e a imagem encontrada aqui]

 

 

 

 

|| Constituição da República Portuguesa, Artigo 37.º - Liberdade de expressão e informação

por josé simões, em 08.03.13

 

 

 

Compreendo que faça muuuuuita confusão aos excelentíssimos senhores generais angolanos – contra o colonialismo e abaixo o imperialismo sempre sempre ao lado do povo – que haja países com uma constituição que garanta coisas tão banais como a liberdade de expressão e informação e que, coisa estranha, os habitantes desses países lhe tenham muita estima e lhe dêem muito valor, mas o que é que é que a gente há-de fazer? Deu muito trabalhinho e sofrimento, paciência…

 

[Ike & Tina Turner na imagem]

 

 

 

 

 

|| Since 1986

por josé simões, em 15.01.13

 

 

 

Está tudo na fotografia. O texto é só porque é preciso escrever qualquer coisa que seja para ilustrar a imagem.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| O respeitinho é muito bonito

por josé simões, em 17.06.11

 

 

 

E o pior é que a mentalidade não vai mudar seja ele qual for o Governo. As mentalidades não têm passagens administrativas. Veja-se, a título de exemplo, o affair Dominique Strauss-Kahn e a onda de protestos que gerou. Que Dominique Strauss-Kahn não devia ter sido tratado assim, a figura acessorizada pelas algemas e mais a barba de 3 dias, a imagem exposta como um vulgar criminoso. Todos os cidadãos são iguais perante a Lei mas uns há que são mais iguais do que outros, apesar de esses uns nunca se lembrarem de quem são quando cometem ilegalidades do foro "exclusivo" dos outros.

 

«Portanto, os senhores magistrados não só descobriram uma figura processual alternativa às buscas – a "colaboração" – como agora vão aos locais em "consulta" de documentação como quem vai ao arquivo histórico pesquisar para uma tese de mestrado.»