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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Uma chatice

por josé simões, em 28.09.18

 

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Ditou o sorteio que a instrução do processo caiba a um juiz que acredita que os arguidos têm direitos e que não vale tudo ao Departamento Central de Investigação e Acção Penal na investigação nem ao Ministério Público na organização dos processos. Se fosse na América era a democracia no Estado de direito dos checks and balances a funcionar, como é em Portugal é só mais uma chatice [do caralho], com os profissionais de serviço às "redes" no próprio minuto do sorteio a lançarem rajadas de suspeitas sobre a idoneidade do juiz. Depois de meses em campanha eleitoral pela reeleição de Joana Marques Vidal. Isto nunca pára. Habituem-se.

 

 

 

 

O dia em que caiu por terra a teoria do amigo do Sócras

por josé simões, em 02.03.17

 

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Procurador suspeito de corrupção emprestou dez mil euros ao juiz Carlos Alexandre

 

"o juiz aludiu à forma bem vestida como o amigo se apresentava, ao facto de ter comprado um carro novo e de o filho se encontrar a estudar nos Estados Unidos como motivação para ter aceite o empréstimo que ele lhe oferecera". Há aqui um padrão, o senhor doutor, o senhor banqueiro, bom aspecto, boas roupas, bom trato, posição social, a palavra do cavalheiro que vale mais que papel assinado, respeitinho é muito bonito, primus inter pares, Salazar 50 anos depois, o triunfo da forma sobre o conteúdo, Pavlov's Dog.

 

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Credibilidade

por josé simões, em 02.02.17

 

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A credibilidade da investigação criminal mede-se pelos anos, longos anos, a ouvir dizer nas televisões e a ler nos jornais em julgamentos e condenações públicas que "o ministério público acredita" e nunca ouvir dizer "o ministério público tem provas", já não digo irrefutáveis mas pelo menos provas.

 

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O populismo explicado às criancinhas e outros analfabetos

por josé simões, em 07.09.16

 

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Marcelo Rebelo de Sousa faz uma inédita presidencial visita ao DCIAP [Departamento Central de Investigação e Acção Penal] dias depois de ter abrilhantado o circo "Abertura do Ano Judicial" com a peregrina proposta "à organização da Justiça o que é da Justiça, à política o que é da política", os políticos e os agentes políticos que deixem a organização da Justiça para os juízes, advogados e ilhas adjacentes, e na véspera do "O que é aquilo? É um avião? É o Super Homem? Não, é o Super Juiz Carlos Alexandre" com a corda na garganta por os prazos para a investigação não serem ad aeternum e de José Sócrates nada além da condenação na primeira página do Correio da Manha [sem til] dar uma entrevista à televisão do militante n.º 1.


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||| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 01.12.15

 

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«Um "compromisso de confidencialidade" por escrito e assinado por procuradores do Ministério Público, polícias e juiz de instrução criminal que estejam envolvidos em conjunto numa investigação vai ser uma das prioridades do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) para o ano judicial 2015-2016.»


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||| Os badamecos curvados do respeitinho é muito bonito

por josé simões, em 25.07.15

 

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O "sujeito a obrigação de permanência na habitação" versus o "prisão domiciliária" é o novo "a rica teve um menino, a pobre pariu um moço".


Os badamecos curvados aos badamecos do respeitinho é muito bonito estão bem e recomendam-se.


[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

||| É um pássaro?.. É um avião?.. Não... é um Super-Juiz!

por josé simões, em 28.11.14

 

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O que nenhum super-juiz ainda explicou, de viva voz ou através dos gabinetes de comunicação do Tribunal de Instrução Criminal – Correio da Manha e Sol, mas devia, digo eu que não percebo nada disto mas que gosto de tudo muito explicadinho, até por causa dos "alarmes sociais" e tais, é porque é que com José Sócrates foi tiro e queda, da manga do avião para a choça e da choça para as buscas e rebuscas na "casa dos segredos" na Rua Bran Can como dizem na televisão, logo meia dúzia de horas depois e com Ricardo Salgado foi tiro e vá lá V. Exa. , comendador, não é mas podia ser, descansado, que a gente vai fazer uma busca e uma rebusca daqui por 120 dias, se é que aquele hiato entre a detenção para falar com o meritíssimo e as notícias do aluguer de um espaço num hotel da linha para encher de caixotes e papelada diversa não foi suficientes. Se calhar é porque os tostões do Banco Espírito Santo “não são um risco para o contribuinte” e os alegados 20 milhões de Sócrates, esse pulha, vão ser pagos até ao último avo com o dinheiro de todos nós.


[O título do post fanado ao João Pires e a imagem encontrada aqui]

 

 

 

 

||| A turba reage por impulso e tem memória curta e eles sabem disso e valem-se disso

por josé simões, em 26.11.14

 

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Um Governo em uníssono e todos os ministros a solo podem criticar as decisões do Tribunal Constitucional que é a democracia e a liberdade de expressão e o coise.


Os deputados da maioria que enfeita o Governo na Assembleia da República podem questionar a competência dos juízes do Tribunal Constitucional e até deixar cair aqui e ali que não foi para isto que foram nomeados pelos partidos da maioria que enfeita o Governo na Assembleia da República que é a democracia e a liberdade de expressão e o coise e o coise e tal.


O bochechas, revoltado e com pouca paciência, não pode dizer o que lhe vai na alma nem apontar o dedo ao conluio entre a Justiça, das fugas de informação cirurgicas, e a imprensa, na figura de um jornal e de uma televisão, que são declarações "indignas de um [antigo] Presidente", de uma República presidida por um Presidente que maquina, em conjunto com a imprensa, na figura de um jornal, uma inventona de escutas aos seu gabinete de Presidente que suporta um primeiro-ministro que suporta uma ministra da Justiça que não tem pudor em atirar lama e denegrir o bom nome de dois funcionários da Polícia Judiciária para sacudir a água do seu pacote de incompetência profissional e política.


A turba reage por impulso e tem memória curta e eles valem-se disso.


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||| Da série "A nossa imagem no estrangeiro"

por josé simões, em 25.11.14

 

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 "L’ ancien Premier ministre portugais José Socrates rattrapé para la justice"

 

 

 

 

 

 

||| "Alarme Social"

por josé simões, em 25.11.14

 

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"Alarme Social" é ter de levar todos os meses com 3, 5% de sobretaxa de IRS, temporária, "só para durar enquanto a troika cá estiver". Mas [h]á justiça o que é da justiça e [h]á política o que é da política, como está agora na moda dizer.

 

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||| Não ter a puta da vergonha na cara é isto

por josé simões, em 24.11.14

 

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O gajo, sim o gajo, o gajo de não aumentar os impostos na véspera de os aumentar, o gajo de não cortar o subsídio de Natal na véspera de o cortar, o gajo da Tecnoforma para sacar fundos comunitários e de uma "ongue" de sacar fundos comunitários para a Tecnoforma, o gajo que não se lembra do que comeu ao almoço na ongue de sacar fundos comunitários para a Tecnoforma de sacar fundos comunitários:

 

"O líder social-democrata, Pedro Passos Coelho, disse este domingo, na Guarda, que os políticos em Portugal não são todos iguais [...]"

 

 

 

 

 

||| Big Show SIC [2.º Episódio]

por josé simões, em 23.11.14

 

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A Felícia Cabrita disse que sabia. Há já um ano. Uma investigação. E o coise. O Mendes mindinho não disse que sabia. Também não disse que não sabia. Mas como sabe tudo. Até a melhor data para vender acções do BES. O Marcelo professor disse que sabia. Já há tempos, Uns zum-zuns. E tal. Até uma vez até lhe disseram que o tipo ia ser detido. Mas não foi. E aquilo passou. Bom.

 

No país do Correio da Manha [sem til] toda a gente sabia. Há um ano. Toda a gente menos o Sócras. O alvo. Estava descansado sem desconfiar de nada. E as provas intactas. Um azar do caralho é o que é. O gaijo é sempre o último a saber. Foi por isso que foi necessário e imperioso caça-lo logo na manga não fosse o gaijo ter alguma na manga. Deitar os papéis pela janela do carro em alta velocidade. Puxar fogo à casa para apagar provas. Na rua Braamcaamp. Um prédio daqueles a arder.

 

É o que dizem os comentadores todos e os jornalistas todos. Trabalhou bem o juiz.

 

Haja pachorra para tanta imbecilidade e tanta acefalia juntas.

 

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Big Show SIC, 1.º Episódio

 

 

 

 

 

||| Big Show SIC

por josé simões, em 22.11.14

 

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Como o bandido estava na Portela para apanhar o avião que o levaria na fuga para Paris e não de regresso a Lisboa, se calhar para o programa que tem aos domingos na televisão pública, a "judite" foi caçá-lo logo à saída da manga de desembarque, não fosse o criminoso fugir para casa ou para casa da mãe, vá lá, e ainda avisou a televisão que, emboscada num promontório estratégico filmou, a preto-e-branco - visão nocturna, estavam clandestinos, adivinharam, o meliante a ser escoltado num Fiat Cinquecento, ou assim uma coisa tipo mata-velhos. Big Show SIC, meritíssimo juiz Carlos Alexandre: não havia necessidade e só descredibiliza a justiça, justiceira. Vivó Macaco Adriano!

 

 

 

 

 

 

||| lol

por josé simões, em 09.10.14

 

 

 

epá, a gente falsificou mas não foi com intenção de prejudicar ninguém nem tampouco com a intenção de tirar benefícios ou sacar lucro, a gente falsificou porque sim, desculpem lá qualquer coisinha e a maçada, não se fala mais nisso. prontes. epá, e havia coisas que dantes eram crime mas que agora já não são, temos pena, o legislador também não teve a intenção de prejudicar ninguém nem tampouco de beneficiar, desculpem lá qualquer coisinha e a maçada, não se fala mais nisso. prontes.

 

 

 

 

||| O país dos prodígios

por josé simões, em 14.02.14

 

 

 

A menos que estejamos perante uma jogada de antecipação dos Meritíssimos Juízes em relação à proposta de António José Seguro de criar um tribunal especial para facilitar a vida e os negócios [ou os negócios e a vida, como queiram] aos investidores estrangeiros, os Digníssimos Juízes deviam explicar ao povo, porque é do povo o dinheiro que anda em bolandas, e, fazendo uso do "imenso rigor intelectual", recorrendo a uma linguagem que o povo perceba, como é que uma verdade aparentemente simples – para haver corruptores tem de haver obrigatoriamente corrompidos, ou vice-versa, é afinal uma verdade absolutamente complexa: uma empresa, a Ferrostaal, e dois seus ex-executivos são julgados, e condenados, em tribunal alemão por suborno de funcionários públicos estrangeiros na venda de submarinos, depois de admitirem ter pago subornos à Grécia e a Portugal, o mesmo Portugal onde um tribunal português não deu como provada a existência de subornados.

 

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