||| O Governo amigo
Não bastou o resgate aos bancos alemães e franceses mascarado de "ajuda a Portugal e à Grécia"; não bastou a transformação da dívida privada em dívida pública; não bastou a "linha de recapitalização da troika"; não basta o financiamento dos bancos pelo Banco Central Europeu a uma taxa de juro negativa, inferior à inflação, para despois emprestarem aos Estados a taxas de juro substancialmente mais altas; não. Ainda foi preciso o Estado, que precisa de financiamento como de pão para a boca, cortar nas taxas de remuneração dos seus produtos fiinanceiros – Cerificados de Aforro e Títulos do Tesouro, de forma a torná-los aos olhos dos depositantes e aforradores menos apetecíveis que os depósitos a prazo e os produtos e aplicações da banca privada, os mui famosos "produtos tóxicos" que deram origem à crise financeira.
Quem é amigo dos bancos, quem é?