"Sente-se responsável por alguma coisa no Ministério Público?"
A haver um/ uma jornalista na sala a pergunta a fazer seria "sente-se responsável por alguma coisa no Ministério Público?"
[Imagem de autor desconhecido]
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A haver um/ uma jornalista na sala a pergunta a fazer seria "sente-se responsável por alguma coisa no Ministério Público?"
[Imagem de autor desconhecido]
Nunca revelei, por mim ou por heterónimos nos jornais, as conversas com o PR
No Fertagus [com sotaque africano]:
"Dois anos à espera [?] e agora o Costa demitiu-se e fica tudo fuuudido outra vez...", "É pá, porque é que o Costa se demitiu?", "Por causa lá daquela corja dele...", "Mano, nuuunca em tempo algum um ministro do MPLA se demitiu por causa dele quanto mais por causa de outros!".
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Diz que está em causa a isenção e imparcialidade do governador do Banco de Portugal por ousar admitir regressar como primeiro-ministro a um Governo do Partido Socialista de onde tinha saído como ministro das Finanças para o banco que agora governa, digamos assim. É isso e os heterónimos do Pessoa, ou as personagens do Bowie.
Ministério Público troca Costa e Costa Silva na transcrição das escutas
Com um currículo pejado de traições e intrigas políticas, que em tempos que já lá vão lhe tinham rezado um destino de Távora e o chão de Cascais salgado, na noite da demissão do primeiro-ministro resolveu fazer uma visita guiada ao Beco do Chão Salgado. Falta de noção de uma criança empossada Presidente da República, o azar dos Távoras que se abateu sobre nós.
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Entramos agora no momento penoso, o dos comentadeiros horas a fio nas televisões, nulidades como Bernardo Ferrão ou Sebastião Bugalho que acrescentam zero ao barulho com análises e raciocínios dignos de um grão de bico no lugar do cérebro, entremeados por directos das portas da rua por portadores da carteira de jornalista a tocarem pívias a grilos.
O momento que antecede o tempo dos minions que agora começa, dos minions conhecidos e pagos nas televisões, e dos anónimos nas redes. Daqui até ao Carnaval, mais ou menos onde devem calhar as eleições, vai ser só chafurdice. Miséria.
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Com a 'Geringonça' a direita aprendeu o funcionamento do sistema parlamentar constitucional, foi a Lição n.º 1. Com António Costa a direita, e os comentadores de serviço nas televisões, o que vai dar quase no mesmo, aprenderam a Lição n.º 2: o Governo responde perante o Parlamento, malgré a construção da figura Presidente a que Marcelo se dedicou desde o primeiro dia do primeiro mandato.
[Imagem "Cambezes Do Rio, Portugal - The village school, children are distracted, circa 1900. Photo by Georges Dussaud]
A última bolacha no pacote da esquerda à direita do Bloco foi-se embora, com seis meses de atraso mas foi, desde a ópera-bufa da localização do novo aeroporto, onde desempenhou magistralmente o papel de baixo bufo que lhe foi atribuído por Costa, até à rabula dos poucos por cento detidos na marroquinaria do pai. Há quem lhe augure grande futuro, mais créditos no partido e na política, se calhar na base do "há muita fraca memória na política e nos políticos" celebrizado pelo malogrado camarada de partido, Coelhone. Tudo é possível, até espinha dorsal ou falta dela.
Na ópera-séria, o também baixo-bufo importado à ópera cómica, Marcelo, que o Baldaia no diário do Marco Galinha diz saber "distinguir corretamente o que é a "bolha mediática" do que é o sentimento do povo", a mesmíssima coisa que o pantomineiro do pin tinha deixado plasmado há oito anos nas teses ao XXXV congresso do partido, "um catavento de opiniões erráticas em função da mera mediatização gerada em torno do fenómeno político", se por estas alturas o vento estivesse a soprar para o lado de São Caetano à Lapa já o Costa estava com um pontapé à Jorge Sampaio no traseiro, o tal golpe com que a direita não se cala e que mete Santana em modo Menino da Lágrima de todas as vezes que a ocasião lhe parece propícia para o calimerismo, de Calimero, a tal direita que agora apela a Marcelo para dissolver o Parlamento, o da maioria absoluta. Há golpes e golpes, golpes bons e golpes maus. Como cantavam Os Azeitonas, "anda comigo ver os aviões".
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"Recuou pela pátria e não por querer mais poder". LOL ninguém se ri. Se não for trabalhar a empresa fecha ou se não jogar no domingo o clube perde. E dia 25 de Dezembro à meia-noite o Pai Natal desce pela chaminé. Mascarado de Viriato ou, vá lá, de Nuno Álvares Pereira. Its an Injustice. Calimero vezes 365 dias do ano vezes oito anos. "Eu sou exemplo". Its an Injustice. ROFL ninguém se ri. Fermata, suspensão ao critério do intérprete. Its an Injustice. Blah-blah-blah, prova de vida, andar por aí. Voltar um dia. Em modo Mascarilha ou, vá lá, John Steed. Patriota também, e com sentido de Estado. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. LMFAO ninguém se ri. Faz-lhe bem ao ego.
Depois da mãe do seu filho, o irmão inseparável do filho da sua mãe. E ir para a praia que estamos em Agosto?
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Um gajo, um senhor gajo [Dicionário Priberam] que, à paisana, ganhava a vida a vender maquilhagem de modo a que os governos pudessem iludir as contas públicas e, por essa via, lesar, num futuro mais ou menos próximo [como se viu na Grécia, por exemplo] os contribuintes, para o caso seus co-cidadãos, vem depois, fardado de secretário de Estado, falar em trabalhar «incessantemente e com enorme orgulho» [em prol do país] e em «grandeza de desafios» ["endireitar" as contas do país e regressar aos mercados?] e em «dar o nosso melhor para ultrapassar as dificuldades enormes que atravessamos» [ele e os seus co-cidadãos] e em «colocar o seu saber e a sua experiência ao serviço do País», o mesmo país e os mesmos cidadãos que, à paisana, quis tramar.
Ou o "lebensraum" - área de recrutamento, deste Governo PSD/ CDS-PP é cada vez mais reduzida, ou o Governo PSD/ CDS-PP faz sua a velha máxima salazarenta de que "se queres um bom polícia dá emprego a um ladrão". Ou ambas.
Um secretário de Estado que pede a demissão por causa de um documento que o seu Governo diz "forjado" por terceiros com a intenção de o incriminar num acto que o mesmo confessou ter cometido.
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Os portugueses e os partidos políticos são uns inconscientes e uns irresponsáveis porque entendem que deve haver eleições e se houver eleições os sacrifícios dos portugueses terão sido em vão porque os sacrifícios dos portugueses têm sido coroados de glória com este Governo glorioso e os sucessivos e gloriosos desvios e metas falhadas e só se pode dissolver o Parlamento quando houver dinheiro para eleições e como já sei o resultado das eleições não as vou convocar porque daí não virá estabilidade antes pelo contrário e como tal suspendo temporariamente a democracia porque eu é que sou o presidente da junta e os portugueses deviam votar no PSD no PS e no CDS e o PCP e o Bloco de Esquerda que passem à clandestinidade até Junho de 2014 porque não estão aqui a fazer nada e só estorvam e se os partidos sérios não se entenderem e não formarem uma União Nacional e uma Câmara Corporativa até lá problema deles e da sua irresponsabilidade e da sua falta de sentido de Estado que eu encontro uma personalidade de prestígio pena o Dias Loureiro para tratar das avaliações da troika e dos compromissos internacionais e da imagem externa de Portugal.
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