|| O vigésimo
por josé simões, em 23.07.10
Ainda sou do tempo do cauteleiro na baixa a oferecer um lugar garantido no Reino dos Homens, via “vigésimo”, que andava sempre amanhã “à roda”. E no Natal, alturas em que se celebra o Reino de Deus, cujos desígnios são insondáveis (que foi a maneira encontrada para justificar todas as vicissitudes do dia-a-dia), era um ver se te avias, era a “taluda”. Coisas aparentemente inconciliáveis, o Reino de Deus e as moedas de César, em alegre coabitação.
Ontem como hoje, “é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no Reino dos Céus”. Bem pode José Barata Moura cantar.