||| Não chega
Fica a faltar a maioria de esquerda no Parlamento proibir o Fisco como máquina de cobrança coerçiva de dívidas de empresas privadas.
[Imagem]
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Fica a faltar a maioria de esquerda no Parlamento proibir o Fisco como máquina de cobrança coerçiva de dívidas de empresas privadas.
[Imagem]
[Daqui]
«Em Fevereiro foi batido novo recorde de registo de incumpridores e até Maio os montantes incobráveis ascendem a 418 milhões de euros, representando já mais de metade (53%) da quantia em dívida em todo o ano de 2014 (790 milhões).»
«Dívidas incobráveis disparam desde Janeiro para 418 milhões de euros»
[Imagem]
Por inépcia, por incompetência, por falta de ideias, por ausência de pensamento estratégico e por fundamentalismo ideológico, olhando para os respectivos ministérios – Economia, Trabalho/ Segurança Social e Educação ["esqueceu-se" de referir a Saúde], e para as taxas e índices nos relatórios recentemente vindos a público sobre Portugal e sobre o resultado destes 5 anos de governação, tudo coisas que passam ao lado do Presidente e do Governo de iniciativa presidencial:
“Um Presidente da República de bom senso não deve envolver-se nas polémicas político-partidárias. As minhas preocupações estão voltadas para a criação de emprego, o combate à pobreza, a competitividade da economia, o estímulo à investigação”
[Imagem]
O país deve um pedido de desculpas a Pedro Passos Coelho.
[Imagem]
[O título do post explicado]
«Todos os contribuintes são iguais, nas alguns são mais iguais do que outros»
O parlapiet de Pedro Passos Coelho oscila entre o mavioso - «Sempre paguei aquilo que o fisco me convidou a pagar» e o professor Astromar Junqueira, quando se enrola todo num chorrilho de adjectivos e malabarices para esconder a ausência de substância e sacudir a água do pacote.
Para pagar, custe o que custar, estamos a norte do norte da Europa, em ética na política, levezinhos, estamos a sul do norte de África.
[Imagem]
Corrigiu corrigiram-lhe o tiro, apela agora à caridade cristã dos portugueses - da tradição de dar esmola aos pedintes na porta das igrejas e dos cemitérios; ao bom coração, à humanidade e ao espírito de solidariedade dos portugueses - das recolhas de alimentos e roupas nos dias marcados nos supermercados. Que foi por falta de dinheiro. Nunca falha. Problemas na vida, passar por dificuldades, mês a mais e salário a menos e contas para pagar e renda da casa e bocas dos filhos à mesa do jantar todos tiveram. Mesmo que as dificuldades que todos tiveram, têm e vão continuar a ter por muitos e bons anos, tenham sido causadas por o pagar custe o que custar de quem foge ao pagamento como o Diabo foge da cruz e do dinheiro que não chega para tudo no Estado que não pode salvar custe o que custar. Esta gentinha é perigosa.
[Imagem]
Que o PS e José Sócrates e José Sócrates e o PS não devem cair em tentação e misturar a detenção de José Sócrates com o partido e o partido com a detenção de José Sócrates. Já Pedro Passos Coelho pode, e deve, misturar tudo e ainda meter José Sócrates, que está preso, não foi julgado nem condenado e não se pode defender, ao barulho, e ainda misturar a família pelo meio, mulher e filhas, supõe-se, que o pai, esse, anda calado há muito e a mãe do patriota Paulo Portas também não bule que com o mal dos filhos das outras pode ela bem.
[Imagem]
Pedro Passos Coelho no meio de Luís Montenegro – his master's voice no Parlamento, e que com uma parte do corpo lhe protege as costas, e de Marco António – o ideólogo da "ida ao pote", que parece levá-lo pelo braço enquanto esboça um avanço para, pela frente, com o seu próprio corpo proteger o corpo do chefe, acossado, olhar a roçar o pânico, que levanta o braço direito para se defender de possíveis golpes desferidos. Tudo numa imagem. Um partido desorientado, porque apanhado de surpresa, à nora, a disparar em todas as direcções.
«Passos não sabia? Então não preencheu a declaração de IRS?»
Como se fosse o uso que faz do lugar que ocupa de momento o que estivesse em cima da mesa; como se a sua família alguma vez tivesse sido chamada à colação, que não pelo próprio na pantomina das prendas de Natal que não havia para as filhas; como se uma das funções do jornalismo não fosse a de escrutinar o poder e os titulares de cargos políticos; como se os titulares de cargos públicos políticos não fossem obrigados a declarar os rendimentos auferidos no Tribunal Constitucional; como se a sua carreira remuneratória e contributiva não fosse toda ela uma nebulosa, e a gente até já se esquece das férias na casa da Manta Rota, que "são do foro privado"; como se terceiros alguma vez tivessem sido tidos e achados nesta embrulhada; como se para sermos mais sérios do que Pedro Passos Coelho, O Moralista, tivéssemos que nascer duas vezes.
Era a RTP enviar José Rodrigues dos Santos para a porta da casa de Pedro Passos Coelho com uma reportagem sobre falsos beneficiários do Rendimento Social de Inserção, fraudes com baixas médicas, e gente a receber subsídio de desemprego mas a trabalhar por conta própria sem passar recibo.
«ignorantia legis neminem excusat»
[Imagem]
Dinheiros dos contribuintes comunitários em acções de formação profissional para profissões desnecessárias em locais e postos de trabalho inexistentes; regimes de exclusividade e subsídio de reintegração enquanto deputado; remunerações que afinal são despesas de representação; e agora as contribuições para a Segurança Social. A carreira remuneratória e contributiva de Passos 'O Moralista' Coelho é toda ela uma nebulosa.
[Imagem]