"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
António Borges já cá não está, Deus tenha piedade da sua alma. Sérgio Monteiro anda por aí a tratar da vidinha. José Luís Arnaut é o José Luís Arnaut. E Pedro Passos Coelho está de abalada. Se os CTT tivessem sido privatizados por um Governo PS, como estava previsto no Plano de Estabilidade e Crescimento de José Sócrates para 2010, os deputados da bancada parlamentar socialista hoje não tinham 800 razões para fazer prova de vida em defesa dos postos de trabalho e do serviço público. De fazer chorar as pedras da calçada.
Carlos Horta e Costa devia agora voltar à administração dos CTT, pelos bons serviços prestados à empresa, e a secretário-geral do PSD, pelos bons serviços prestados à Nação. E comenda no Dia da Raça.
Há "passivos" mas não há "activos", coisa estranha… falando de sexo, claro. Corrupção é outra loiça, "serviço é serviço, cognac é cognac", máxima herdada dos idos do velho de St.ª Comba. Como dizia o spot do programa de entretenimento, quando as privadas começaram a dar os primeiros passos na televisão em Portugal, "O juiz decidiu, está decidido".
Apesar de torcer o nariz à privatização dos CTT, também torço o nariz aos “movimentos” de blogues todos muito “unidos” debaixo de uma mesma bandeira por uma causa comum, e ainda torço mais o nariz, na forma e no conteúdo, a alguns dos blogues aderentes à causa. Sinto-me honrado pelo convite deixado pela ATTAC Portugal na caixa de comentários do post, mas a minha participação não vai além disto. A minha solidariedade.