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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Entretanto em Bilbau, Espanha

por josé simões, em 15.06.15

 

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[Crisis]

 

 

 

 

||| 8 anos perdidos

por josé simões, em 28.10.14

 

 

 

[Aqui]

 

 

 

 

||| Descubra as diferenças

por josé simões, em 07.11.13

 

 

|| Onde se lê "apesar" deve ler-se "por causa"

por josé simões, em 26.06.13

 

 

 

 «Número de milionários em Portugal cresceu apesar da crise»

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

|| Estado Social

por josé simões, em 23.12.10

 

 

 

 

 

«Dois terços da ajuda anticrise foram parar ao sector bancário», que por sua vez empresta a juros que todos sabemos, saídos fresquinhos da silva da crise que provocaram, com a cumplicidade das agências de rating que não a quiseram souberam prever, e que agora baixam a notação dos países por risco de incumprimento e por ausência de crescimento.

 

Lembram-se daquele comercial a uma marca de gelados nos anos 70 do século passado? “Olá, Olá. E a vida sorri”

 

(Imagem)

 

 

 

 

 

 

|| Como poupar dinheiro a enganar tolos

por josé simões, em 24.04.09

 

Está na moda, crise oblige, livros e publicações em jornais em como poupar dinheiro. Não sei é se o povo liga a ponta de um corno a isso; como soi dizer-se.

 

O Público não foge à regra e hoje no caderno Economia a jornalista Raquel Almeida Correia diz-nos como safar uns euros no final do mês. Consegue poupar 154.69 € em idas ao restaurante, 94.95 € em combustível e portagens, 24.50 € em cinema teatro e Póquer (!), mais 20 € em jornais e revista, e até passa a roupa a ferro em casa e lava ela própria o carro para poupar outro tanto. Chega ao fim do mês e arrecada 256.98 €.

 

Não sei em que país a excelsa jornalista vive, mas em Portugal não é de certeza. Há muito que por aqui o povo não mete os talheres no restaurante, e vai a pé ou de transporte público para o trabalho, para já não falar nas idas ao teatro e ao cinema e nas poupanças com as leituras, mas isso já tinha começado antes, muito antes, e a crise não é para aqui chamada; é genético. Póquer então… vá lá um Totoloto ou um Euromilhões em tarifa mínima.

 

Antes de se dar aos trabalhos de andar um mês inteirinho a privações para mostrar trabalho a José Manuel Fernandes, teria sido mais útil começar por saber qual o salário médio de um português. É que só poupa 256.98 € no final do mês… quem os tem para poupar.

 

(Imagem de Bettina Rheims)

 

|| A anedota do dia

por josé simões, em 22.04.09

 

«Escudo teria protegido melhor Portugal contra a crise»

 

«Já agora, porque não um novo Salazar?»

 

«O Reino Unido escapou devido à Libra esterlina. Para não falar da Islândia ...»

 

(Via Twitter)

 

Para grandes males grandes remédios

por josé simões, em 11.03.09

 

 

 

Um dos indicadores para medir o pulso à economia é o mercado bolsista. Este último ano foi para esquecer, e o ano em curso – aposto – vai ser para não lembrar.

Meia dúzia de recuperações logo seguidas de quedas ainda mais acentuadas, e uma euforiazita depois da tomada de posse de Obama.

 

Não se pode aplicar às bolsas o remédio que o Governo português aplicou aos tribunais após os sucessivos roubos às caixas Multibanco?

Roubam as caixas Multibanco nos tribunais? Retiram-se as caixas Multibanco dos tribunais. As Bolsas não recuperam? Suspendam-se as bolsas até a crise passar.

 

Provérbio do dia: “Quem não vê é como quem não sabe”

 

(Foto de Nino di Paolo)

 

 

O Verdadeiro Artista (não sei se é para rir se é para chorar)

por josé simões, em 18.02.09

 

 

«No domingo, no noticiário das 13.00 da RTP1, surgiu no ecrã, por mais de uma vez, a palavra "crise" sobre uma grande seta voltada para baixo, em tons entre o amarelo e o laranja, que, por na forma e na cor sugerir o símbolo do PSD, só aponta para uma tentativa de manipulação subliminal (e intencional) dos espectadores. É mais um escândalo do nosso serviço público de televisão!»

 

Vasco Graça Moura no Diário de Notícias

 

(Foto de Luis Acosta/ AFP via Getty Images)

 

 

 

 

La dolce vita ou a “elite” cor-de-rosa no mundo a preto-e-branco

por josé simões, em 13.02.09

 

 

O patuá de que vivemos acima das nossas posses e de «que não podemos continuar a viver de uma riqueza que não existe», invariavelmente é debitado por aqueles que ganham muitos dígitos acima do salário médio, chegam depois das 10 quando o mundo inteiro já vai em velocidade de ponta; deslocam-se em topo de gama quando o mundo inteiro anda de transporte público, e passam férias no fim do mundo ou até debaixo de água quando o mundo inteiro vai ao fim-de-semana até à praia mais próxima, e aparecem em tudo que é revista e televisão enquanto o resto do mundo só lê o jornal.

Soa sempre a alergia e a saudosismo dos tempos em que a "riqueza" existia só para alguns. Estávamos aqui tão bem até chegarem “estes”. Plebeus!

E que tal começar por dar o exemplo?

 

(Na foto Fashion Boots 1970 via Times)