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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Carlos Moedas, O Destruidor

por josé simões, em 28.01.25

 

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Na melhor das hipóteses Carlos Moedas vai ficar para a história como o personagem que matou a galinha dos ovos de ouro, o grande destruidor de emprego e de riqueza em Lisboa, e por arrasto nas regiões adjacentes. Ninguém no seu perfeito juízo quer viver ou passar férias numa cidade cujo "mayor" constantemente a apresenta ao mundo como violenta e perigosa, uma terra sem lei "a oeste de Pecos", a necessitar de um patrulha da polícia em cada rua, de uma CCTV em cada esquina.

 

Criminalidade em Lisboa regista a segunda maior descida em 10 anos

 

 

 

 

O Rei dos Pantomineiros

por josé simões, em 29.05.24

 

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Sai o Relatório de Segurança Interna a dar conta do aumento da criminalidade, com os principais indicadores a incidirem no tráfico de pessoas, auxílio à imigração ilegal, crimes de ódio e violência entre grupos, curiosamente o que a direita, alegadamente democrática, insiste em desvalorizar: a imigração ilegal fruto dos entraves colocados à entrada em quem procura trabalho legal; crimes de ódio e violência entre grupos, pelo normalizar de comportamentos inaceitáveis, em nome da liberdade de expressão, liberdade de associação, e do princípio "se os proibimos aqui, amanhã abrem na porta ao lado, portanto é deixa-los estar", e logo o inefável Moedas apareceu nas televisões a dizer não estar surpreendido com o relatório porque "já há dois anos atrás [como será há dois anos à frente ou há dois anos ao lado?] "dizia ao antigo ministro que havia maior criminalidade, que ele sentia na rua", o mesmo princípio de análise científica - "O Sentimento", que o levou a assegurar que as Jornadas Mundiais da Juventude tinham sido um sucesso estrondoso para a restauração lisboeta, e não o fiasco que foram, porque alguém que tinha hospedado em casa lhe contou que o Pinóquio nos Restauradores estava com fila à porta.

A facilidade com que Moedas aparece nas televisões, por si convocadas para perorar por tudo e mais alguma coisa, sem qualquer contraditório, nem uma única pergunta difícil da parte dos pés de microfone, como forma de esconder a incompetência com "o barulho das luzes", é na base do mesmo princípio de quem engordou e andou com Ventura ao colo e que agora procura um candidato mais fofinho.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

|| Aviso à navegação

por josé simões, em 17.03.13

 

 

 

Toda e qualquer semelhança não é mais do que o fruto da vossa imaginação:

Bela Vista não é Londonderry.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 01.04.12

 

 

 

Como a realidade teima em contrariar o discurso agit-prop-alarmista cujo objectivo último é legitimar a politica securitária e a invasão da privacidade dos cidadãos há que manter os níveis de alarmismo e insegurança em alta com recurso ao discurso alarmista do sentimento de insegurança do cidadão. Perfeito!

 

«Esta baixa do número de crimes não deve ser motivo de regozijo, deve ser motivo para as forças de segurança continuarem mais preparadas, mais atentas»

 

[Na imagem Mark Johnson em PC Konk]

 

 

 

 

 

 

|| Carnaval sucks!

por josé simões, em 08.03.11

 

 

 

 

 

Paulo Portas na televisão, de matrafona Marina, decorado com um painel de emplastros com expressões misto de compenetrado e aterrorizado, a anunciar pela undécima vez este ano, e ainda só vamos em Março, o aumento da criminalidade violenta, por antecipação a Kadhafo ou Gandalf ou as 112 - curioso o número – maneiras de pronunciar o nome do fantasma. Buuuuuh! (o susto). Carnaval sucks!

 

 

 

 

 

 

 

|| Quem? Eu?!

por josé simões, em 06.07.09

 

 

 

Gosto destas notícias.

 

Enquanto uns assobiam para o lado, outros clamam por mais polícia na rua e venha de lá o Dirty Harry e os pretos todos dentro de um barco e despejados na baía de Luanda.

 

Se tivesse sido ao contrário, a polícia a balear dois presumíveis assaltantes, uns assobiavam para o lado e outros vinham para a rua clamar contra a impunidade policial e a repressão fascista, e vai de manifs em frente à esquadra da polícia lá do sítio e mais a associação não sei das quantas contra estas coisas do racismo.

 

Um país de brincadeira.

 

(Na imagem Two Men Relax de Don-McCullin)

 

 

A Voz do Povo

por josé simões, em 09.09.08

 

Setúbal, oito e meia da manhã ao balcão do café “do Beto” à Avenida 5 de Outubro:

 

Um – Onte à nôte houve óterra vez mólháda da Bela Vista com a polícia…

O outro – Atão do tempo dos rês n’ havia as ruas dos órrives, dos sapatêrres, dos marcenêrres e assim?.. Agórra há o barre social! Q’ é onde os bandides e os malanderres se juntem todes…