Mudança de paradigma
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Carlos Macedo e Cunha, colunista no jornal da direita radical Observador e militante do PSD, em tempos de fake news, teorias da conspiração, agitação e sobressalto social, forjou um plano de desconfinamento com o logótipo do Governo. Defina terrorismo, sff.
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Um jogador de futebol não tem o teletrabalho como possibilidade mas tem o dever de confinamento como toda a gente e o de restringir as saídas da rotina ao mínimo, ao indispensável. 'Partante', treino-casa-treino-jogo-casa. Como a 'pandomia' foi, é uma 'pandomia' direccionada, já que o treinador do Benfica é o único em todo o mundo que aparece todos os dias nas televisões a desculpar-se a queixar-se, se a Covid entra no grupo de trabalho de quem é a culpa se não do presidente, da direcção, da estrutura, do treinador? Ou somos todos adeptos dos "campeonatos da carica" e empacotamos tudo o que um bazófias qualquer com um umbigo maior que a Fossa das Marianas nos quer impingir?
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Sign O' The Times, Capítulo CXLI
Agora que atingimos o índice de contágio mais baixo desde o início da pandemia e o mais baixo da Europa aparecem a pedir o regresso do ensino presencial como se uma coisa não tivesse nada a ver com a outra, como se os palermas - não conheço outro termo, não equivalem o levar os filhos à escola com o viver à vontadinha, como se se limitassem a fazer a entrega e a recolha dos infantes e regressar a casa sem andar por aí na boa vai ela a laurear a pevide, como se o trabalhinho que deu chegar até aqui não tivesse nada a ver com o dia em que se decidiu mandar os putos para casa. Até podemos mandar regressar a rapaziada à escola mas continua a haver aqui um problema de consciência social e de cidadania, o mesmo que falhou na confiança depositada nos portugueses, palavras do primeiro-ministro António Costa, na "abertura de Natal", o povo que elegeu Salazar "o melhor português de sempre", o da ditadura e repressão. Agora 'pençem', como escrevem nas caixas de cometários os minions do Chaga, saudosistas do melhor de todos nós de todos os tempos.
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"A youth rests on his empty oxygen cylinder waiting for a refill shop to open in the San Juan de Lurigancho neighborhood of Lima, Peru, as the lack of medical oxygen to treat COVID-19 patients continues to be the norm nationwide."
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Sign O' The Times, Capítulo CXL
Como os mochileiros das entregas ao domicílio, por quase nada vão a casa, onde ela se encontre, sejam quais forem as dificuldades encontradas e as condições climatéricas.
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A direita que, contra a opinião avisada dos médicos, virologistas, intensivistas e epidemiologistas, pediu a "salvação do Natal" para culpar o Governo em Janeiro pela abertura dada enquanto exigia um novo confinamento em Fevereiro, é a direita que hoje, com o país a atingir o índice de contágio mais baixo desde o início da pandemia e o mais baixo da Europa, pede o desconfinamento já, antes de Março, para lá mais para a frente assacar culpas ao Governo pela abertura dada na Páscoa. Confusos, vocês? Não, é mesmo a raça deles.
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"Os coveiros do Alto de São João estão a fechar sepulturas tão rápido quanto as abriram. Na secção 18, a segunda aberta desde março, 80% das campas são de vítimas de Covid."
Este espaço bastaria para um ano de enterros no Alto de São João. Já vai a meio em 50 dias
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Sign O' The Times, Capítulo CXXXVIII
Agora que se avizinha a mui badalada bazuca europeia de ataque à Covid saem dos buracos aos magotes a clamar por um Governo de Salvação Nacional que é como quem diz um governo de salvação dos bolsos de amigos e clientes partidários arredados que estão da ida ao pote. A bondade patrioteira do bloco central dos interesses é uma coisa de bradar aos céus.
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Independentemente da filha da putice que é bloquear a entrada de vacinas Covid onde quer que seja, a pergunta devia ser: porque é que o Egipto, onde os homens usam trapos na cabeça, barbas compridas, tratam mal as mulheres e os homossexuais, professam a mesma religião, o respeito pela diversidade, pluralismo, direitos humanos e multipartidarismo é o mesmo, do Hamas, não permite a entrada das vacinas em Gaza?
Covid-19. Israel bloqueia entrada das primeiras vacinas na Faixa de Gaza
[imagem de autor desconhecido]
O Judeu Internacional, Capítulo I
Em 30 de Maio de 2020, estava o país com 11 621 casos activos e a contar 1 396 mortes por Covid, foram as televisões avisadas, com a antecedência necessária para o circo dos directos poder ser montado, da "operação musculada" na mina da Covid ao Jamaica no Fogueteiro, com o delegado de saúde vestido de astronauta a meter cadeados em tudo o que era estaminé de venda de mines, curiosamente todos desertos, devidamente protegido pela polícia de choque.
Em 12 de Fevereiro de 2021, com 118 362 casos activos, 14 885 mortes confirmadas e o Serviço Nacional de Saúde a rebentar pelas costuras com 4 734 internados em enfermaria e 836 em UCI, um restaurante em Lisboa, repetente no desrespeito pela lei, transmite um jantar em directo pelo Facebook e recebe a visita da PSP para "levantamento de treze autos de contraordenação".
É o suposto levar a sério, e ter um mínimo de respeito cidadão pelo alegado ministro Eduardo Cabrita?
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Sign O' The Times, Capítulo CXXXVI