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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 09.12.23

 

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Marcelo pede “consciência crítica” de elites políticas e económicas sobre efeitos da corrupção
O Presidente da República defendeu hoje a necessidade de "elevar a consciência crítica junto das elites políticas e económicas" para inverter "uma nefasta percepção pública" que os efeitos da corrupção têm em "certos sectores de actividade em Portugal"

 

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O que eles não percebem

por josé simões, em 20.01.23

 

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No meio da enxurrada de notícias plantadas, com o nome de "investigação jornalística", sobre casos, esquemas, matrafisgas, de corrupção, suborno, más práticas governativas, ausência de espinha dorsal, a envolverem autarcas, ministros, secretários de Estado, ex ou actuais, do PS, com o imediato contra-ataque de mais notícias plantadas, com o nome de "investigação jornalística", sobre casos, esquemas, matrafisgas, de corrupção, suborno, más práticas governativas, ausência de espinha dorsal, a envolverem autarcas, ministros, secretários de Estado, ex ou actuais, do PSD, o que eles não percebem é que o que menos importa ao povo é quem é que gamou, quem é que se abotoou, quem é que governou a vidinha, quem é que, na vox pop, "encheu o cu", se mais ou menos que o outro, o "não fomos só nós, eles ainda fizeram pior", que o que importa é que colonizaram o Estado e a coisa pública com familiares, amigos, camaradas de partido, se "encheram", falharam como governantes, traíram o povo, insultaram os compatriotas, desrespeitaram a democracia. E genuinamente não percebem, como o provam a enxurrada de notícias plantadas, casos desenterrados, a não assumpção da culpa, a fuga para a frente.

 

[Imagem de autor desconhecido] 

 

 

 

 

O estado disto tudo

por josé simões, em 19.01.23

 

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Os recentes casos a envolverem autarcas, ex-autarcas, secretários de Estado, ministros, políticos e empresários avulso, são a resposta, com um desenho, às duas perguntas que todos nós já colocámos uma vez na vida:

 

- Como é que aquele borra-botas, que não tem onde cair morto, todos os anos troca de topo de gama, vai passar férias ao fim do mundo, e janta em restaurantes que servem miniaturas ao preço do salário mínimo nacional?

 

- Como é que é possível tamanho atentado urbanístico e ambiental em zona histórica, em zona de reserva ecológica; quem é que autorizou a construção de semelhantes cagalhões arquitectónicos?

 

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"O afastamento das pessoas mais qualificadas"

por josé simões, em 13.01.23

 

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Esse mecanismo deve ser equilibrado para não agravar um problema que o país tem já hoje, que é o recrutamento de pessoas qualificadas para a administração pública. Não só o governo, mas também para as empresas públicas e administração pública. Não devemos afastar as pessoas mais qualificadas, não devemos agravar este problema que já temos.

 

Em que medida é que o escrutínio e a transparência contribui para afastar os mais qualificados do governo, das empresas públicas, da administração pública, do que quer que seja? Maior qualificação é sinónimo de maior apetência para a vigarice e a trafulhice? E se o é devemos olhar para o lado, fingir que não vimos, desculpar qualquer coisinha, para que assim os mais qualificados aceitem vestir a camisola do governo, das empresas públicas, da administração pública, do que quer que seja? O senhor Silva espalhou-se ao comprido, reset e nova entrevista.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

À política o que é da política e ao dinheiro o que é da política

por josé simões, em 12.01.23

 

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O cidadão anónimo que se veja metido numa alhada que implique ficar atrás das grades uns meses, uns anos, vê a vida levar uma volta e é o descalabro total para alguém que tem a dita organizada em função do salário, fruto do seu trabalho, no caso de um casal com filhos ainda é pior, por toda a organização familiar girar em torno do bolo comum. Depois temos políticos - autarcas, secretários de Estado, ministros, ex ou no activo, gestores, pantomineiros genericamente denominados "empresários", uma conquista do 25 de Abril, até essa data os trafulhas e vigaristas da cidade respondiam por "industriais" e os do campo por "agrários", vão de cana, obviamente inocentes, nunca se abotoaram com um tostão, aparecem de imediato atrás dos advogados mais caros da praça, e a vida, a sua, da mulher e dos filhos, continua lá em cima como se nada se passasse, além do mau nome na praça pública. Portanto à justiça o que é da justiça, à política o que é da política, ao dinheiro o que é da política.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Falta de exigência democrática

por josé simões, em 15.11.22

 

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Ao contrário do que possa parecer, os Migueis Alves desta vida não foram nomeados ou tomaram o poder por "golpe de Estado", porque o que depois mais se ouve é "eu não votei nele". E mesmo quando cumprem penas de prisão, atrás das grades, não domiciliária, e voltam todos lampeiros e fresquinhos e voltam a ser eleitos e volta a conversa do "eu não votei neles". E o papão do "aproveita o populismo" fascista não funciona, nem o fascismo populistas se aproveita. Nas últimas autárquicas o Chaga em Oeiras foi remetido para uns míseros 3,71% dos votos, e a mesma agremiação, no mesmo concelho, nas legislativas ficou-se pelos 5,75%. É a falta de cultura da exigência democrática, para os Migueis Alves desta vida e para os dígitos do partido unipessoal chegano.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

É o que se vê na televisão

por josé simões, em 30.10.22

 

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A verdade é que todo o badameco, mais anónimo, menos anónimo, preso e acusado de corrupção, e que alega ter vivido toda a sua vidinha com os frutos do seu honesto trabalho, tem dinheiro para contratar o advogado mais caro do país logo no minuto seguinte. É o que se vê na televisão.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Todo o poder aos pantomineiros!

por josé simões, em 22.08.21

 

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«Em comunicado, a PJ explica que, "aproveitando a proximidade das eleições autárquicas, assim como o previsível lançamento de programas para a recuperação económica, o suspeito terá estabelecido contactos ao nível empresarial, autointitulando-se titular de cargo político com capacidade de decisão em matéria de contratação pública".»

 

Fingiu ser político e arrecadou centenas de milhares de euros. Agora, foi detido por suspeita de burla qualificada

 

Podemos ver isto de duas maneiras: a primeira, e a mais óbvia, a da promiscuidade entre o poder político e o tecido empresarial; a segunda, não menos grave que a primeira, antes pelo contrário, a da classe empresarial que, na lamuria programática do "colaborador" improdutivo e da rigidez das leis do trabalho, passa a vida encostada ao Estado que abomina.

 

Antes do 25 de Abril de 1974 havia duas classes de pantomineiros: os ligados à agricultura, denominados "agrários", os com ramo de actividade na indústria, conhecidos por "industriais", a revolução democratizou o léxico e renomeou todos em "empresários".

 

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Racistas há muitos, seu palerma

por josé simões, em 20.01.20

 

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De manhã tivemos a doutora Joacine em directo na televisão a acusar o Livre de se ter aproveitado duma negra gaga para eleger um deputado, exactamente o argumento usado pelo Livre e pela deputada para classificar de racista e de extrema-direita para cima quem disse o mesmo da doutora Katar-Moreira quando foi eleita.

 

À noitinha tivemos a doutora Isabel dos Santos no Twitter a classificar de racismo e preconceito os casos de corrupção e nepotismo onde aparece envolvida na investigação jornalística "Luanda Leaks".

"Racismo" e "preconceito" é o novo maravilhoso.

 

De caminho a Price Waterhouse Coopers cortou relações com a filha do pai depois de décadas a ser paga para trabalhar na maquilhagem das trafulhices da empresária, dar-lhe um ar decente, aceitável e com "sentido de Estado, enquanto o Cigarette Smoking Man ou Cancer Man dos X-Files, também conhecido por Fórum de Davos ou Forum Económico de Davos, 'desconvidou' a senhora. Tem peçonha, ninguém sabia ou sequer desconfiava. Por causa das carradas de maquilhagem e do cabelo esticado que a fazem quase branca. Uma afirmação claramente preconceituosa e racista, esta.

 

Entretanto vai grande alegria e excitação no jornal do militante n. º 1, também ele sentadinho em Davos e apanhado de surpresa com toda esta embrulhada, enquanto ficamos todos à espera que depois de publicar a prometida lista dos jornalistas avençados do BES nos Panamá Tretas, o Expresso publique também a lista dos jornalistas avençados da cleptocracia angolana que conseguiu roubar e fazer mais mal ao seu próprio povo que o colonialismo, e isto sem qualquer acusação de racismo e preconceito, sublinhe-se.

 

 

 

 

O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 24.10.19

 

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existem redes mafiosas de tráfico de influência ligadas a políticos e ex-políticos

 

[Lou Jacobs na imagem]

 

 

 

 

"Para serem mais honestos do que eu têm de nascer duas vezes", Capítulo II

por josé simões, em 04.07.19

 

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Ministério Público investiga alegado esquema do BES para financiar campanha de Cavaco

 

 

"Os portugueses podem confiar na... no Banco Espírito Santo dado que... as folgas de capital são mais do que suficientes para cobrir... a exposição que o banco tem à parte não financeira mesmo na situação mais adversa"

 

[Capítulo I]

 

 

 

 

A direita radical no seu melhor

por josé simões, em 27.06.19

 

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Deputada ao Parlamento num país que está 11 pontos abaixo de Portugal no Índice de Percepção da Corrupção pergunta a Marcelo Rebelo de Sousa "¿Qué hará para que el Gobierno socialista se tome en serio la lucha contra la corrupción?"

 

[Gráfico na imagem]

 

 

 

 

Isto é grave, não há volta a dar-lhe

por josé simões, em 26.06.19

 

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"Portugal é o país que menos cumpre as recomendações do Conselho da Europa contra a corrupção. Um relatório agora publicado garante que no final de 2018 faltavam cumprir 73% dessas recomendações."

 

Conselho da Europa critica o Estado português pela falta de medidas contra um crime especialmente grave.

 

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Racismo de costas largas

por josé simões, em 10.01.19

 

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Diz a filha mais nova que encontra em Portugal muito preconceito, que é, na novilíngua, a palavra equivalente a racismo. Entrou num shopping [e só uma angolana vir a Portugal e a referência ser o entrar num shopping só por si ser todo um programa] e eram os africanos que estavam a servir à mesa, que estavam nas cozinhas, algumas mulheres a dobrar roupa nas lojas. E foi ao almoço, tivesse ido de madrugada e via os africanos a varrer e lavar o chão, a limpar as casas de banho. Podia ter dito que chega a Portugal e vê Anselmo Ralph júri de um concurso líder no prime time da televisão generalista, que vê Matias Damásio encher festivais de Verão, ambos, Anselmo e Matias, no top of the pops, a vender em Portugal mais do que vendem em Angola, mais pop stars aqui do que lá, mas não disse. Disse antes que quando chega a Angola e vai para o shopping os portugueses que vê são donos das lojas, são os membros do conselho de administração e pergunta, em jeito de lamento, a razão para que quando se vai a África e se vê um português, em qualquer situação ele está numa situação de vantagem, ou de igualdade na pior das hipóteses, e quando se vem a Portugal e se vê um africano ele está sempre numa posição de desvantagem. E com isto disse tudo sobre os 38 anos da cleptocracia e do regime corrupto do senhor seu pai, e de que ela é directa e dilecta benifeciária, de uma elite multimilionária e em ponte aérea para as as compras nas lojas de luxo da Avenida da Liberdade na antiga capital do império, contra o investimento zero em saúde e educação, contra o investiomento zero em habitação en segurança social, muito abaixo dos idos do colonialismo, que ainda assim formou os líderes dos movimentos de libertação. A menos que a filha mais nova pensasse que só por ser angolano, ex-colónia, PALOP, país irmão, a mesma língua, blah-blah-blah, sem formação lhe dava direito a cargo em administração de empresa, responsável por shopping, director de banco e não mais que empregado de limpeza ou pedreiro em obra alimentada por mão-de-obra clandestina.

 

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Infelizmente o Álvaro tem razão

por josé simões, em 07.01.19

 

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Políticas irresponsáveis, a corrupção e o compadrio entre a política e os privados levaram-nos à bancarrota e ao colapso dos bancos. Assim, o combate à corrupção devia ser a prioridade absoluta para os partidos. Porém, os partidos continuam a assobiar para o lado. Porque será?

 

 

Entre 2007 e 2017 as ajudas públicas aos bancos totalizaram 24 mil milhões de euros. Sabendo que, em parte, este esforço se deveu a fraudes financeiras, como é que podemos aceitar a impunidade vigente? Porque é que ainda ninguém foi preso? Quando é que alguém é responsabilizado?