Estas coisas não se inventam...
A alegria do PSD no Twitter e no Instagram com a sondagem do Correio da Manha [sem til] dar Luís Montenegro a ganhar "a todos os "sucessores" de Costa". Estas coisas não se inventam.
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A alegria do PSD no Twitter e no Instagram com a sondagem do Correio da Manha [sem til] dar Luís Montenegro a ganhar "a todos os "sucessores" de Costa". Estas coisas não se inventam.
No dia a seguir ao início das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril: "Medina nas Finanças. Mulher lidera Defesa. João Costa na Educação". A mulher sem nome, se calhar por serem coisas da tropa, onde há o soldado desconhecido.
O PSD, que em Fevereiro tinha 24,7% nas intenções de voto e que um mês depois, Março do mesmo ano, tem 23,6%, uma queda de 1,1%, "afasta-se" do PS. O PSD não cai nas intenções de voto, nem o PS se afasta, é o PSD que se afasta. Na edição de conteúdo pago, a fazer a sua função para quem lê só as gordas. "O PS está em queda", li no correio da manha.
[Imagem de autor desconhecido]
* Correio da Manha, sem til
André Ventura foi dispensado da televisão do Correio da Manha [sem til] por ter ultrapassado algumas "linhas vermelhas" e porque "as suas posições colocavam em causa direitos previstos na Constituição, como o direito à vida e a igualdade dos cidadãos perante a lei", diz com a maior cara de pau, Octávio Ribeiro, director geral editorial do grupo Cofina, que todos os dias, na imprensa escrita e na televisão, ultrapassa linhas vermelhas e coloca em causa direitos previstos na Constituição, como o direito à vida e a igualdade dos cidadãos perante a lei.
[Na Imagem Lon Chaney, Laugh Clown Laugh, 1928, autor desconhecido]
Nenhuma linha de saúde em nenhum país do mundo está preparada para receber um fluxo de chamadas decorrente de uma pandemia global como a que estamos a viver. Nem nenhum serviço de saúde está preparado para receber um tão elevado número de doentes com uma doença específica, como o que está a acontecer em Itália com a pandemia do novo coronavírus. Nenhuma cadeia de supermercados está preparada para receber num só dia o fluxo de clientes que recebe numa semana e apostado em comprar de uma só vez o que habitualmente compra durante um mês. Assim como é impossível fazer uma chama telefónica ou a ceder ao wi-fi num ponto onde esteja concentrado um elevado número de pessoas de telemóvel na mão, já todos passámos por isso, numa passagem de ano ou num festival de verão. E é do senso comum e nem devia ser passível de discussão e de comparações parvas. E depois há a irresponsabilidade da televisão do Correio da Manha que passa uma manhã agarrada ao telefone para o Saúde 24 para poder dizer no telejornal que o tempo de resposta foi de xis horas, enquanto entupiu ainda mais o sistema e tirou a vez a alguém realmente necessitado. E isto devia dar prisão sumária e cassação da licença de emissão.
[Na imagem "An Iranian man uses a provided toothpick to press an elevator button in an office building in Tehran on March 4, 2020, as a preventative measure against viral transmission", Atta Kenare/ AFP]
Disclaimer no Correio da Manha [sem til] online.
"Tenho uma prima que morreu por negligência médica e estou a pensar em ir para a investigação do Correio da Manhã para ver se consigo alguma coisa". Telefonema para o Opinião Pública/ SIC Notícias aos seis dias do mês de Janeiro do Ano da Graça de 2020.
[Imagem de autor desconhecido]
Sete - 7 - sete do PSD, quatro - 4 - quatro do PS, dois - 2 dois do CDS. O mui famoso e badalado "arco da governação", sem o qual Portugal ainda estava a sair do feudalismo. Acusa a direita radical o PCP e o BE de "hipocrisia" por quererem uma Comissão Parlamentar de Inquérito que não queriam à Caixa Geral de Depósitos.
[Na imagem manchete do Correio da manha em 26 de Janeiro de 2019]
[Via]
Bastaram meia dúzia de horas para começarem as violações e as fugas ao segredo de justiça num processo que investiga as fugas e as violações ao segredo de justiça.
Da investigação do Inspector Jacques Clouseau para a investigação do Inspector Gadget.
Na primeira página do Correio da Manha [sem til] aos 27 dias do mês de Outubro do Ano da Graça de 2017.
Acabaram com o Serviço Nacional de Saúde sem avisar ninguém o que obrigou Cristiano Ró-náldo [com dois acentos, como se diz na televisão] a pagar do seu próprio bolso os "cuidados médicos a centenas de feridos dos incêndios".
A televisão do militante n.º 1, SIC e SIC Notícias, levou um dia e meio a falar numa manif com "a Praça do Comércio quase cheia", como se fossemos todos cegos.
Diz que o problema são as "redes sociais" [o que quer que isso signifique], sem escrutínio e sem o selo de garantia do jornalismo, para desviar para canto que o problema é escrutínio feito ao jornalismo pelas "redes sociais" que incomoda. E muito.
[Imagem de autor desconhecido]
Corria o ano de 2014 e o Governo liderado por Pedro Passos Coelho, vá-se lá saber porquê, perdoou, por dívidas ao fisco, 5,7 milhões de euros à Cofina, a empresa proprietária, entre outros, do campeão nacional da luta pela transparência e cumprimento, Correio da Manha [sem til], que, no ano seguir, e uma semana antes das eleições, fazia esta maravilhosa primeira página, vá-se lá saber porquê.
[Via]
Grupo Correio da Manhã deve 13, 5 milhões ao fisco e pede plano de recuperação
[Imagem]
Os palermas que escrevem no Correio da Manha [sem til] têm a liberdade de levar uma adenda com uma Nota da Direcção caso o que escrevem não agrade à dita, ao abrigo da liberdade de expressão, da direcção.
Os palermas que escrevem no Correio da Manha [sem til] têm no final da crónica um barómetro, em forma de smiles, a que não ligam a ponta de um corno e que podem sempre "mandar àquela parte" caso a opinião, do leitor, não lhe agrade.
De todos os palermas que escrevem no Correio da Manha [sem til] há os que além de palermas são cúmplices e estão arrumadinhos por ordem alfabética na coluna da direita.
[Imagem]