Sign O' The Times, CCXXXIV
North Korea mobilizes posters, military in fight against COVID
Sign O' The Times, Capítulo CCXXXIII
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North Korea mobilizes posters, military in fight against COVID
Sign O' The Times, Capítulo CCXXXIII
[Via]
"Importante realidade do quadro internacional, nomeadamente pelo seu papel de resistência à 'nova ordem' imperialista, são os países que definem como orientação e objectivo a construção duma sociedade socialista - Cuba, China, Vietname, Laos e R.D.P. da Coreia", Projecto de Teses do XVIII Congresso do PCP.
Coreia do Norte terá fuzilado altos responsáveis após cimeira com Trump
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Independentemente do Jerónimo de Sousa que em Dezembro de 2016 no discurso de arranque do XX Congresso do PCP em Almada afirmava que a União Europeia não é uma democracia ["não se tratar de "maquilhar, refundar ou democratizar" a União Europeia", "a experiência recente demonstra que a UE constitui uma matriz política e ideológica, impossível de ser democratizada, humanizada ou refundada"] ser o mesmo Jerónimo de Sousa que em Março de 2019 a propósito da Coreia do Norte responde à pergunta com a pergunta "O que é a democracia? Primeiro tínhamos de discutir o que é a democracia" para fugir à questão, na chico-espertice da memória curta das pessoas, esquecidas do conceito de democracia definido apenas três anos antes em Almada, o que há aqui a registar é "[...] o nosso projecto de sociedade, [...] tendo em conta a nossa cultura, tendo em conta a nossa história, tendo em conta o nosso povo", os mesmíssimos mui nobres princípios da cultura, da história, do povo, da tradição [Diário de Notícias e Jornal de Notícias em 1953], que levava Salazar a martelar resultados eleitorais, a instituir a censura, a polícia política e a tortura, o chefe de família, quando um burro fala o outro baixa as orelhas, cada macaco no seu galho, o respeitinho é muito bonito, manda quem pode obedece quem deve. E tudo isto da boca de um secretário-geral de um partido que reclama o estatuto de dono do combate ao fascismo e à ditadura é absolutamente maravilhoso. Ou nem por isso.
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"Gold! Iron! Zinc! Petroleum! Molybdenum! Plus beaches! Think of it from a real estate perspective", Donald Trump.
A capa da Bloomberg Businessweek.
A capa da The New Yorker
Rocket Man in on a suicide mission
Kim Jong-un na capa do The Economist
Já não é o elogio, nem a apologia, nem a saudação, é uma notícia, em forma de notícia, atrás do "Breves", na secção "Internacional", logo a seguir à abertura, feita com um israelita bom.
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A capa da The New Yorker
"We will give the award to President Kim Jong-un because he has been consistent in carrying out the ideals of the great leader, Kim Il Sung, which is to fight imperialism.
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O que é que falta a Vladimir Putin para entrar para o Olimpo dos grandes líderes do internacionalismo proletário, da solidariedade entre os povos e da luta contra o imperialismo, com direito a efígie, de perfil, ao lado das outras que o antecederam? Aparentemente só lhe falta absorver Guennadi Ziuganov.
[Na imagem cartaz de propaganda norte-coreano "When provoking a war of aggression, we will hit back, beginning with the US!"]
Antes de noticiarem que a Coreia do Norte ficou sem internet por ter chamado a Obama uma coisa que toda a gente, Coreia do Norte e tudo, chamava ao W. Bush, deviam abrir parêntesis e informar também qual a percentagem de norte-coreanos que tem acesso à internet, Com um 'cadinho de esforço até conseguiam publicar o nome dos privilegiados e tudo.
«Coreia do Norte de novo sem Internet depois de chamar "macaco" a Obama»
Estas notícias que fazem hoje o pleno da imprensa mundial e que dão conta de que depois das ameaças de retaliação por parte dos amaricanos por causa dos medricas da Sony, cheios de miúfa, a net norte-coreana esteve em baixo durante 9 – nove – 9 longas horas [weeeee!!!], como se as pessoas do lado de fora da Coreia do Norte ficassem muito incomodadas por não poderem visitar os sítios de propaganda do camarada-gordo-num-país-de-magros, ou como se os magros do país do camarada-gordo tivessem sequer acesso à net, livremente, qual pessoa normal, ou até direito a ir rir e chorar ao cinema; como se os danos na imagem e na moral de um lado e do outro fossem comparáveis. Get a life.
[Na imagem a capa da The Week]
[Aqui]