“Grab'em by the pussy”
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Trump escolheu para vice um pantomineiro com nome de personagem da série Dallas, o resto do elenco segue à risca o guião previamente escrito. O GOP explicado a quem não percebe nada de política 'amaricana'.
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O senhor Milei falou na língua dele, assim como a senhora Le Pen na língua dela falou, o doutor Ventura, o Patriota, foi a Madrid auto-empossar-se primeiro-ministro de Portugal... em castelhano, na convenção do Vox, aquele partido que celebra a "hispanidad" com um mapa do império filipino, o da península Hispânica, não, nunca, o da Ibérica, construída por quem o doutor patriota invoca quando lhe dá jeito "traições à Pátria", aquela que não precisava pedir autorização a Castela para auto-empossar chefes de Estado em Lisboa.
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A arte do pantomineiro consiste em prometer tudo aquilo a que sempre se opôs e que nunca defendeu no passado, e que não tem a mínima intenção de cumprir no futuro, enquanto acusa o adversário dos males de que ele próprio padece, e ainda assim ter uma miríade de comentadores e analistas nas televisões a sublinharem a sua a boa prestação discursiva e a avaliarem a exequibilidade das suas propostas. E andamos nisto 50 anos depois do 25 de Abril.
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Arranjar uma cara bonitinha Instagram para apresentar telejornais, sim, lamento, é assim que a coisa funciona, mas com zero preparação para andanças de congressos, zero poder de argumentação, zero pertinência e instinto político em como tomar a rédea da entrevista, total falta de conhecimento da história, da política e do papel que cada um tem em cada cargo e para desempenhar cada função. Já se tinha notado no congresso do PS, com uma tal de Nelma Serpa Pinto pela televisão do militante n.º 1, a anunciar a presença de Augusto Santos Silva "em representação da Assembleia da República" e que António Costa foi apresentado como "camarada" na chegada à FIL. Completamente à nora na convenção do partido da taberna, pé de microfone para a propaganda escorreita.
O Ilusão Liberal elegeu um deputado.
O Livre elegeu uma deputada.
Pelas televisões ninguém dirá que este fim-de-semana estão os dois em convenção.
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"Fazer diferente", e um "novo contrato de confiança com os portugueses", era propor, por exemplo, que os ministros saíssem obrigatoriamente das listas dos deputados eleitos para a Assembleia da República, para o cidadão saber antecipadamente ao que ia e para evitar a arrogância e a impunidade do "eu não fui eleito coisíssima nenhuma", e não o populismo barato, e de efeito rápido, da redução do número de deputados.
«Redução do número de deputados defendida em conferência do PS»