Ulrico strikes back
Independentemente das contas do banqueiro Ulrico estarem ou não certas e de os contribuintes terem ou não salvo a banca, em Portugal, o que o banqueiro Ulrico não diz é que lamenta o contribuinte ter gasto um cêntimo de euro que seja para salvar a banca; que lamenta a banca não ter sido salva na íntegra pelos seus accionistas; que um cêntimo de euro que seja retirado ao contribuinte para salvar a banca é um cêntimo de euro retirado à economia do país por causa dos desmandos dos accionistas banqueiros; que quando os accionistas dos bancos se andaram a lambuzar com dividendos pornográficos, proveito de uma economia de casino e especulativa, não tenha havido dos accionistas dos bancos um reconhecimento para com o contribuinte, sempre ali à mão de semear para a salvação terrena; que ele, Ulrico, enquanto banqueiro nunca tenha dado um passo que lhe seja publicamente conhecido para poupar o contribuinte e evitar todas estas situações.
[Imagem de autor desconhecido]
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