"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
O dia em que "o pai do monstro", e mentor de uma clique que vai de Dias Loureiro a Duarte Lima passando por Oliveira e Costa e Arlindo de Carvalho, apontou o dedo à falta de qualidade dos ministros socialistas, invocou Ricardo Paes Mamede [!!!] e acabou a dar razão a José Sócrates, que as dívidas dos Estados são por definição eternas, gerem-se, fazendo de conta que o argumento das "contas certas" não foi utilizado por Passos Coelho como álibi para cortar salários, pensões e prestações sociais. Cavaco está checé ou é simplesmente a habitual desonestidade intelectual?
[Link na imagem "British prime minister Margaret Thatcher covering her face with her hand at the 1985 Conservative Party Conference]
O único partido de classe com assento parlamentar e que dedica todos os dias da sua existência em todos os espaços de antena disponíveis - desde as televisões às redes, a ensinar-nos como somos despesistas, que não sabemos fazer contas, como devemos gastar menos e fazer mais, a apontar o dedo a toda a gente de socialista para cima, de vivermos, com o Estado à cabeça, acima das nossas possibilidades, da urgência de ter contas certas, de governar o Estado como se fosse uma família - ganhas 100 não podes gastar 110, tem de ser 90: