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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Descredibilização dos políticos e do sistema político

por josé simões, em 06.10.14

 

 

 

É um Governo, uma maioria, um presidente da Assembleia da República, um Tribunal Constitucional, um Tribunal de Contas, um Governador do Banco de Portugal, um Procuradora-geral da República, uma central sindical, uma oposição, tudo patrocionado por um Presidente da República sonso, conivente com os atentados à Constituição da República e ao Estado de Direito e cúmplice da destruição do Estado social.


[Imagem]

 

 

 

 

||| Consenso político é na China

por josé simões, em 12.05.14

 

 

 

Até a bala é paga pelos familiares.

 

[Imagem fanada no sítio da agência EFE]

 

 

 

 

 

 

||| Numa imagem

por josé simões, em 14.03.14

 

 

 

Numa imagem de John Carpenter o consenso que nos querem impor.

 

 

 

 

 

 

|| Acordou da sesta

por josé simões, em 04.11.13

 

 

 

Em 2009, era José Sócrates primeiro-ministro de um Governo minoritário, não se lembrou de exigir consensos, virou-se para o lado e dormiu uma sesta. Até lhe convinha a falta de consenso. Queimar José Sócrates e o Partido Socialista em lume brando, ajudado pelas primeiras páginas diárias do Correio da Manha [sem til] e os títulos bombásticos das suspeitas de negócios e negociatas, mais os telejornais da ex-deputada do CDS na TVI e do t-shirt man na SIC Notícias, com os atentados à liberdade de imprensa que José Sócrates preparava na calada da noite.

 

Em 2011, já Pedro Passos Coelho, um ex-jota do seu partido primeiro-ministro, não se lembrou de exigir consensos, virou-se para o outro lado e continuou a dormir a sesta. Apesar do memorando de entendimento ter tido a assinatura de três partidos [PS, PSD, CDS] e apesar de nas urnas o PS ter sido o segundo partido mais votado, permitiu que Pedro Passos Coelho e Paulo Portas "governassem" durante 3 anos. Até lhe convinha a falta de consenso, rédea larga, foi/ é o fartar vilanagem no saque ao Estado, na destruição do Estado social, no esbulho aos salários e pensões, nas sinecuras a distribuir pela elite politico-partidária, no saltitar levemente de nenúfar em nenúfar entre o sector privado e o sector público, de toda a tralha cavaquista, com ligações mais ou menos obscuras à associação de bandidos que dá pelo nome BPN, recuperada pelo ex-jota do seu partido, agora primeiro-ministro.

 

Como se adivinha o descalabro para 2014, como quando a troika for às suas, que cá não deixa saudades, não vamos estar como estávamos em 2011 mas numa situação muito pior, e como um Presidente, um Governo e uma maioria, não são suficientes para garantir o segundo resgate, que nos vai deixar numa situação em que vamos ter inveja dos gregos, é necessário também uma oposição, acordou da sesta e veio exigir consensos.

 

Podia lavar a cara, tirar as ramelas dos olhos, e resignar ao cargo que o que cá não falta é gente com competência e idoneidade para exercer o cargo de Presidente da República e prestigiar a instituição Presidência.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

|| € 1 300 vezes 9 milhões

por josé simões, em 15.06.13

 

 

|| Linha 31

por josé simões, em 01.06.13

 

 

 

Pertenço ao novo grupo dos Alcoólicos Unânimes. Quando alguém não está com vontade de beber, liga ao colega e ele persuade-o.

 

Esta velha piada, sobre o absurdo do consenso, mostra como uma decisão unânime pode prescindir de qualquer lógica ou princípio. Mas, como Cavaco Silva (traumatizado por ter sido o PR que menos consenso eleitoral recolheu) e o Governo (abalado por não ter tido maioria absoluta) batem tanto nesta tecla, vamos lá.

 

Há um consenso que já existe: a esmagadora maioria dos portugueses (80%) acha que Portugal deveria renegociar ou denunciar o memorando de entendimento com a troika; personalidades políticas tão distintas como Pacheco Pereira ou Jorge Sampaio querem eleições antecipadas; CGTP e UGT entenderam-se para uma greve conjunta; PCP, Bloco e PS reuniram-se com o denominador comum: Libertar Portugal da Austeridade; hoje há um protesto em várias cidades portuguesas e muitas europeias sob o lema "povos unidos contra a troika". Ah, não era bem este consenso que pretendiam? Nesse caso, o melhor é ligarem a um colega.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Consenso is the new awesome

por josé simões, em 29.04.13

 

 

O pensionista da República apela ao consenso. O alegado primeiro-ministro apela ao consenso. O "segundo maior partido da oposição" apela ao consenso. O ministro-delegado da troika para Portugal apela ao consenso. Vou pedir à Rita para me fazer uma t-shirt.