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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

E para trás?

por josé simões, em 08.10.21

 

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Depois de todos termos tido o privilégio de assistir, ao vivo e a cores, às prestações do juiz dos chalupas que culminaram na sua expulsão do ofício pelo Conselho Superior de Magistratura, sem direito a pensão de reforma, a questão que se coloca é: e para trás, das decisões do meritíssimo, das suas sentenças, da justeza da sua justiça quando ainda era um anónimo juiz, das pessoas sem posses para se mexerem nos meandros processuais e com respeitinho ao juiz que mete as pessoas no seu lugar de baixo, há coisas para rever?

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

OMO lava mais branco

por josé simões, em 06.10.21

 

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"Conselho Superior da Magistratura abre processo de averiguações nos casos relacionados com Rendeiro"

 

O Conselho Superior da Magistratura considera que “não tem competência para sindicar decisões judiciais”

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

É absolutamente espantosa a noção que o PS tem de democracia parlamentar

por josé simões, em 28.02.20

 

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O Parlamento bom, o que permitiu ao Partido Socialista tendo perdido as eleições governar durante toda uma legislatura, a mui famosa 'Geringonça', para grande espanto da direita que, em quarenta anos de democracia, foi obrigada a aprender um conceito novo: democracia parlamentar constitucional, é afinal o Parlamento mau, o que chumba as propostas do PS, sem maioria absoluta no hemiciclo, levadas a votação sem previamente falar com as outras forças parlamentares.

 

É absolutamente espantosa a noção que o PS tem de democracia parlamentar. "É absolutamente espantoso que o Parlamento bloqueie o funcionamento de outras instituições". Agora imaginem que o Partido Socialista tinha maioria absoluta.

 

Deixem o PS trabalhar!

 

 

 

 

É uma questão de cultura instalada

por josé simões, em 06.02.19

 

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Nos idos de Salazar e Caetano havia uma coisa chamada Tribunais Plenários onde os presos políticos, depois de dias, semanas, meses de tortura física e psicológica, eram apresentados aos meritíssimos juízes, às vezes com sinais evidentes da violência física sofrida que só um cego não via, onde eram condenados pela pena que os torturadores da polícia política pediam e não se falava mais nisso. Depois deu-se a revolução de 25 de Abril de 1974 e os mesmo juízes que condenavam a pedido, ignorando a vítima e os direitos humanos, fizeram a transição para a democracia, directamente e sem passar pela prisão como no jogo Monopólio, e ainda com o brinde Caixa da Comunidade, com o tempo a contar para efeitos de progressão na carreira e reforma, só não julgando os antigos torcionários torturadores porque em Portugal os pides tiveram como prémio da democracia uma pensão vitalícia. Quase 50 anos passados sobre o dia da liberdade é muito pouco provável encontrar juízes desse tempo na magistratura, nem sequer se podem comparar os de má-memória Tribunais Plenários com os tribunais da democracia no Estado de direito, mas a cultura instalada, o sentimento de impunidade, o Olimpo onde se colocam e se acham por direito, esse continua a ser o mesmo.

 

Sanção de advertência: Esta é a deliberação para juiz que invocou a Bíblia em caso de violência doméstica

 

[Imagem "Judges" by Jerrold Litwinenko]

 

 

 

 

Da série "Coisas Verdadeiramente Surpreendentes"

por josé simões, em 17.11.17

 

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Ou quando o presidente do Supremo Tribunal de Justiça se vê na obrigação de vir a público sublinhar o óbvio:

 

a independência dos juízes não pode significar a desconsideração da lei nem a interpretação ou aplicação por acto de vontade

 

[Imagem]

 

 

 

 

||| A história do emigrante português, o melhor trabalhador do mundo

por josé simões, em 05.11.14

 

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Os excelentíssimos senhores magistrados portugueses foram para Timor fazer aquilo que não fazem em Portugal. Mas só porque em Portugal não há corrupção na política, nem nos negócios, nem na administração da cousa pública, nem tampouco promiscuidade entre a política e os negócios e a administração da cousa pública, mas apenas uma coisa, perniciosa,  a que se convencionou chamar de "populismo". Honi soit qui mal y pense.


[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

||| O Eduquês em acção directa

por josé simões, em 03.11.14

 

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Fosse numa empresa, privada, e era despedido sem apelo nem agravo nem indemnização ou, em última instância, ficava a trabalhar, com uma parte do salário cativada mensalmente pela entidade empregadora, até que todos os lesados fossem ressarcidos dos prejuízos e depois era despedido sem apelo nem agravo nem indemnização. Como é no Estado, que os liberais de pacotilha querem gerir e administrar com se de uma empresa, privada, se tratasse, não só não é despedido como o Governo que integra ainda nomeia uma comissão para estudar como é que o dinheiro dos contribuintes vai ser usado para pagar aos contribuintes a incompetência, a falta de rigor e de profissionalismo e a cegueira ideológica de um ministro. Como se já não bastasse o prejuízo causado aos alunos e às famílias. É prejuízo vezes dois


«O Governo publicou esta segunda-feira em Diário a República a constituição da comissão que vai apurar o direito à compensação financeira dos professores com colocação anulada no âmbito da bolsa de contratação de escola deste ano lectivo»


[Imagem]

 

 

 

 

|| Desculpem que mal pergunte

por josé simões, em 01.10.11

 

 

 

Já descontando os €700 de subsídio para a renda de casa, qual foi a classificação destes excelentíssimos senhores juízes na avaliação de desempenho?

 

[Imagem do filme Le Voyage dans la Lune, Georges Méliès]