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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

A paZ

por josé simões, em 19.01.25

 

Friedensdemonstration_Bonn_am_10ten_Juni_1982_-_Au

 

 

Nos idos da guerra fria também havia manifs pela paz, só que era a paz com z pequeno.

 

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"Paz e Amor, Guerra Não"

por josé simões, em 17.03.22

 

woodstock.jpg

 

 

Quando os do "Paz e Amor, Guerra Não" desatam a citar a cartilha do chorrilho de agressões 'amaricanas' no mundo, que vão desde a bomba de Hiroxima à invasão do Iraque, passando pela guerra da Jugoslávia, o Vietname ou o derrube de Gaddafi, como artimanha e manobra de diversão para fugirem à condenação da invasão russa da Ucrânia, o Afeganistão aparece sempre assinalado na data de 2001, o ano de 1979 nunca existiu. Até porque em 1979 não houve nenhuma invasão do Afeganistão, foi o governo legítimo que pediu ajuda à gloriosa URSS, tal e qual na Hungria em 1956 e na Checoslováquia em 1968. "Paz e Amor, Guerra Não", mas não à Lagardère, calma lá. Estudassem.

 

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Os cúmplices

por josé simões, em 05.07.17

 

Demonstrators gather in front of the police as the

 

 

A manifestação, na qual participaram dirigentes políticos e sindicais, entre os quais a presidente do CPPC e candidata comunista à Câmara Municipal do Porto, Ilda Figueiredo, e o líder parlamentar do Partido Comunista Português (PCP), João Oliveira

 

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Das criações do PCP

por josé simões, em 14.03.07

 “O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) elegeu no dia 3 de Março a sua nova direcção, presidida por Rui Namorado Rosa e eleita em lista única, promovida pelo PCP. O facto de a direcção comunista ter imposto nomes e não aceitar negociar levou a que vários dos antigos dirigentes desta organização não governamental se afastassem da lista, onde estavam incluídos pela direcção do PCP, e nem sequer aceitassem constituir uma segunda lista, para evitar confrontos e guerras internas, assim como não legitimar os métodos usados pela direcção comunista.”

 

Público, hoje.

 

Sejamos claros, o PC sempre inventou, e sempre soube inventar uma miríade de organizações, supostamente independentes (recorrendo do código da Soeiro Pereira Gomes: unitárias) que vegetam na sua área de influência administrativa e política e a que regularmente deita mão consoante as estratégias e/ ou as conveniências políticas em cada momento.

Inserem-se nesta categoria de organizações o Partido Ecologista Os Verdes (PEV), o Movimento Democrático das Mulheres (MDM), a União dos Resistentes Anti-Fascistas (URAP) – os jurássicos da manifestação anti-museu de Salazar em Santa Comba Dão, a Associação de Amizade Portugal-Cuba, e o CPPC entre outros – que me perdoem os que ficaram esquecidos.

 

O CPPC que teve como imagem de marca o seu constante e inequívoco alinhamento com as opções e os pontos de vista para a politica internacional da ex-URSS durante a Guerra-fria e, invariavelmente com tudo o que fosse anti-americano, do mais primário ao mais refinado.

 

O CPPC andava um tanto ou quanto adormecido e esquecido desde a queda do muro de Berlim. Só que o mundo gira, gira muito rápido, e o PC gira com ele.

A ocasião tornou-se outra vez propícia à activação da organização pelos seus criadores; senão vejamos: Guerras no Afeganistão, Invasão do Iraque, tensão no Irão e na Península da Coreia, Síria, Palestina, Hugo Chávez na América Latina rodeado de outras boas companhias em países vizinhos…

 

Portanto e, por tudo isto, o PC mais não fez do que deitar mão de uma coisa que é sua; por que cargas de água é que não havia de “ter imposto nomes e não aceitar negociar”?

E quando “vários dos antigos dirigentes” afirmam na comunicação social que se afastaram e não aceitaram constituir uma segunda lista “para evitar confrontos e guerras internas” é a mais pura das hipocrisias, porque o que fizeram foi única e simplesmente acatar as decisões do Comité Central na tradição leninista do Centralismo Democrático.

 

Quando dizem que não aceitaram constituir uma segunda lista para “não legitimar os métodos usados pela direcção comunista” refinam ainda mais a sua hipocrisia, porque quem tem convicções vai à luta; com argumentos desta natureza e gente desta estirpe os métodos – comunistas ou não – são mais que legitimados; são aceites e adquirem estatuto de legalidade.

 

Obviamente isto não passa pela cabeça dos supostos excluídos da nova direcção, porque não são mais que uma peça no puzzle, da estratégia delineada, e para inglês ver, da suposta transparência e democraticidade da organização; quando na realidade ao que se assiste é a uma encenação.

 

Dando de barato que as preocupações dos excluídos são genuínas e estão de alma e coração na causa; só lhes resta uma saída – a saída.

Para lhes avivar a memória passada e futura, recorro a uma expressão empregue por Álvaro Cunhal, quando se começou a falar em renovadores dentro do PC: “São folhas caídas”.