Distanciamento social
Distanciamento social é a primeira conclusão a tirar da primeira foto de grupo, e a pandemia já lá vai. Isto vale o que vale e os sinais que se passam valem muito e o fotógrafo não é amador, de certeza.
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Distanciamento social é a primeira conclusão a tirar da primeira foto de grupo, e a pandemia já lá vai. Isto vale o que vale e os sinais que se passam valem muito e o fotógrafo não é amador, de certeza.
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Definidas as prioridades no primeiro Conselho de Ministros, do Governo que quer endireitar Portugal depois de décadas de "regime socialista", e que ia começar a trabalhar logo no primeiro dia:
. 1 - Regressa o discurso matarruano da Pátria e da bandeira, de quem ainda vive no tempo de António Ferro e não percebe, nem quer perceber, coisas simples como modernidade, associada à legibilidade e padronização, sem desvirtuar.
. 2 - Vacuidades
. 3 - Introdução na agenda de um tema bandeira da extrema-direita populista, facilmente resolvido com dotação e reforço de meios - humanos e técnicos, das entidades competentes.
O princípio do fim do regime socialista está a ser uma coisa digna de ver.
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"Não ganhamos nada em criar conflitos". A menos que seja com os médicos, ou com os enfermeiros, ou com os professores, ou com os funcionários públicos, ou com os pensionistas e reformados, ou com os polícias, ou com os trabalhadores em geral, ou com os trabalhadores em particular. A maioria absoluta socialista com "o Orçamento mais à esquerda de sempre".
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Pôr Cavaco Silva, na hora da abalada, a presidir aos Conselho de Ministros do Governo que fica e que ele não queria nem por nada e que só empossou porque a isso foi obrigado, ainda assim só passados 50 dias de audições a todas as colectividades e agremiações, com ou sem utilidade pública e isenção de imposto, e de um intervalo nas ilhas adjacentes para dar tempo aos "mercados" que não estavam para aí virados.
"O primeiro-ministro, António Costa, poderá convidar o Presidente da República, Cavaco Silva, para presidir a uma reunião do Conselho de Ministros [...]. A reunião escolhida deverá ser a do último Conselho de Ministros antes de Cavaco Silva terminar o seu mandato como chefe de Estado [...]."
[Imagem de Chris Steele-Perkins]
Este é o mesmo princípio que levou à assinatura do despacho a autorizar o abate dos sobreiros na Herdade da Vargem Fresca em Benavente, vulgo caso Portucale; este é o mesmo princípio que levou à assinatura do despacho da não devolução ao Estado do edifício do Casino de Lisboa, no Parque Expo, no final da concessão à Estoril Sol; este é o mesmo princípio que levou a que Telmo Correia, ministro, na noite que antecedeu a tomada de posse de José Sócrates tivesse assinado 300 - trezentos - 300 despachos.
"O Conselho de Ministros desta quinta-feira autorizou um conjunto de despesas no valor de 404 milhões de euros, para assegurar “a continuidade da prestação de serviços” em vários sectores até 2019"
"O Governo não está em fim de funções, está na plenitude das suas funções"
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Depois de 4 anos a cortar pensões e reformas a eito inventando um choque de gerações onde ele não existe, "os malandros dos velhos que não descontaram para ter a boa vida que têm enquanto os novos têm de comer o pão que o Diabo amassou", quando os velhos já andavam a aguentar os novos, filhos e netos, danos colaterais do "ir além da troika"; depois dos 48. 500 dos cuidados acamados deixados ao Deus-dará, que o dinheiro não chega para tudo e as IPSS são mais que as mães e há idosos acamados que são mais idosos acamados que os idosos acamados; antes do corte de 600 milhões de euros nas pensões, baptizado de "poupança" e agendado para 2016 no verdadeiro programa eleitoral da coligação Portugal À Frente, sem direito a cartaz de polémica, o Governo usa o Conselho de Ministros como mais uma peça da campanha eleitoral em curso para inventar uma "estratégia de protecção do idoso" que vale zero por necessitar de aprovação de uma Assembleia da República que só será eleita em 4 de Outubro.
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Ainda sou do tempo em que Cavaco Silva era Presidente da República com um Governo de maioria PSD/ CDS-PP e passava os dias a apelar ao consenso entre o Partido Socialista e os partidos do executivo e que ia exercer a sua "magistratura de influência" e pela excepcionalidade dos tempos apelava à responsabilidade dos actores políticos e ao "sentido de Estado" e blah-blah-blah.
«Governo propõe recondução de Carlos Costa no Banco de Portugal
[Imagem de autor desconhecido]
No habitual tom mavioso quando quer enrolar os mais incautos:
«Deve de alguma maneira dar-se aos pais e à tutela parental a possibilidade de colherem [sic] alguma informação nesta matéria em certas circunstâncias?»
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1. O Conselho de Ministros aprovou uma proposta de lei que procede à alteração do Código Penal, tornando mais eficaz o combate ao abuso sexual e à exploração sexual de crianças e à pornografia infantil. [Continuar].
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A sobretaxa do IRS que era para durar enquanto durasse o programa de ajustamento, foi prometido e jurado, enquanto a troika cá estivesse, o protectorado, como ele gosta de enfatizar, dura, dura, dura e está para durar e o pantomineiro ainda faz um figurão com o regresso do partido dos contribuintes que consegue retirar um ponto percentual à taxa que continua depois de 1 de Dezembro de 1640 no relógio do Largo do Caldas.
«Portas propôs a Passos reduzir a sobretaxa do IRS para 2,5% em 2015»
[Rudolf Nureyev na imagem]
Enquanto o pagode anda entretido com a habitação social, o rendimento mínimo e os subsídios públicos de sobrevivência - um triângulo cosido no peito e um alvo colado nas costas, porque é pago com o dinheiro dos nossos impostos, não pensa nos condomínios privados, no rendimento máximo, no sigílio bancário, nos fundos de investimento registados em offshores, nem nas empresas de administração e distribuição de fundos comunitários constituídas com base no acesso a informação privilegiada – uns botões de punho e um título académico, mais o dinheiro dos nossos impostos e a mais-valia da força de trabalho.
[Imagem de "Roxie Hart", William A. Wellman, 1942]
O conselho de ministros só terminou perto das nove da noite mas, ainda não era meia-noite, e já o jornal sabia, com detalhe, que o líder do CDS, "o segundo partido da oposição que mais reforça a sua posição eleitoral" nas recentes sondagens, tinha heroicamente dado o peito às balas e, com bravura, batido contra a insensibilidade do ministro das Finanças do partido do Governo, o PSD, em cortar nas pensões e nos salários dos mais pobres, desvalidos, e espoliados, e lutado corpo-a-corpo na trincheira pelo crescimento e pelo apoio à economia.
Até quando é que as pessoas vão aturar esta forma de fazer política, um pé dentro e o corpo todo de fora; até quando é que as pessoas vão engolir estas patranhas, "O Independente" style?
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A novidade foi a coragem presença de Paulo Portas a dar a cara ao lado do moço de fretes da troika em Portugal. Ou tem uma mão cheia de trunfos, ou está a fazer bluff e hipotecou definitivamente uma nova aparição em modo funga-funga nas televisões.
[Imagem de autor desconhecido]