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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

A chegaização do PSD

por josé simões, em 31.01.24

 

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O subsídio de desemprego é um direito decorrente da carreira contributiva, para quem se encontra temporariamente desempregado, como o próprio nome indica. Trabalhou, descontou para isso, recebe por isso, limitado no tempo.  O Rendimento Social de Inserção é um mecanismo de combate à pobreza que, alegadamente, permite aos beneficiários a satisfação das suas necessidades básicas. Não embarcando na conversa do taberneiro que chefia o partido da taberna no Parlamento, uma busca rápida na internet permite perceber que ninguém consegue ter uma vida decente com o Subsídio de Desemprego e muito menos com o RSI. E depois há o Complemento Solidário para Idosos, um apoio pago aos pensionistas e reformados com baixos recursos, aqueles que Luís Montenegro promete elevar ao valor do Salário Mínimo Nacional, tenham ou não trabalhado toda a vida, tenham ou não descontado para a Segurança Social, em linguagem futeboleira "beneficiar o infractor". O mesmo Luís Montenegro que numa palestra na Confederação do Comércio e Turismo aproveita para gozar com quem trabalha, com quem está desempregado e com quem recebe o RSI ao largar que "Não pode ser mais lucrativo estar em casa a receber subsídios do que trabalhar".

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

One size fits all?

por josé simões, em 12.09.19

 

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A receita "chapa 5" do empresariado que, na sua grande maioria, dá emprego a trabalhadores com melhores habilitações literárias do que eles próprios. Quando em período de crise cortar nos custos através de despedimentos, quando em período de crescimento económico e expansão distribuir pelo patrão e accionista contra o risco de se ter de despedir por os custos serem incomportáveis. Como dizem os 'amaricanos', "one size fits all".

 

Reduzir horário sem descer salário? CCP diz que proposta do BE "não tem qualquer sentido”, para já

 

[Imagem]

 

 

 

 

Rigidez patronal

por josé simões, em 26.07.16

 

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Sem que nenhum dos "jornalistas" presentes se lembrasse de lhe perguntar o que é que queria dizer com aquilo, Vasco de Melo, da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, à saída da audiência com o Presidente da República, muito preocupado, que a 'Geringonça' - não disse mas pensou, muito preocupado com a nova maioria, que possa pôr em causa "os consensos adquiridos nestes últimos anos".


[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

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|| O PSD o Estado Social e o neo-liberalismo

por josé simões, em 23.07.10

 

 

 

 

Gostava que me explicassem como é que mais meio-dia de trabalho se reflecte na criação de mais 2 000 postos de trabalho. A sério que gostava, partindo do princípio que o objectivo da gestão privada passa pela maximização de proveitos conjugada com a minimização de custos, e que estas coisas passavam inevitavelmente por um reajustamento de horários e folgas. Há muita gente a ter folga “forçada” ao domingo à tarde.

 

E depois é tão bom ir gastar solas dos sapatos para o centro comercial a roubar espaço às moscas, e na meia hora que falta para o hiper fechar aquela gentinha que entra para desarrumar a loja sair uma ou duas horas depois, e o empregado aguarda e não bufa e nem recebe horas extras por isso. Não tem família, vida própria, nem tem de ir às compras ao domingo.

 

Banda sonora do dia

 

(Na imagem “Max's old store in the Loeb Arcade, and his streamlined store in 1936”, via The Library of Congress)