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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| O[s] Verdadeiro[s] Artista[s]

por josé simões, em 15.05.13

 

 

 

Aqueles que no dia 31 de Dezembro de 2001 vendia a bica a 50 escudos e que no dia 1 de Janeiro de 2002 começaram a vender a mesmíssima bica, na mesmíssima chávena, e tirada na mesmíssima máquina, a 50 cêntimos de euro; aqueles que no dia 31 de Dezembro de 2001 vendiam a batata a 100 escudos o quilo e que no dia 1 de Janeiro de 2002 passaram a vender a mesmíssima batata, no mesmíssimo local, pesada ma mesmíssima balança, a 1 euro por cada quilo; aqueles que… e um grande et caetera, são os mesmos que vêm agora avisar que «o desaparecimento das moedas de 1 de 2 cêntimos, proposto pela Comissão Europeia, deverá originar um ligeiro aumento dos preços».

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| "Curiosamente"

por josé simões, em 03.09.12

 

 

 

Ver João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços, à saída da reunião com a Troika dizer que, "curiosamente", a Troika lhe transmitiu que este programa de ajustamento não é da sua responsabilidade mas da única e exclusiva responsabilidade do Governo. "Curiosamente".

 

Agora que a Troika fez um desenho pode ser que, definitivamente, António José Seguro perceba.

 

[Imagem de Ronald Hammega]

 

 

 

 

 

 

|| Liberalismo, edição de bolso

por josé simões, em 11.04.12

 

 

 

Aqui há uns tempos, não muitos, menos de um ano, a criação de «uma taxa de saúde e segurança alimentar» seria mais socialismo a ir ao bolso do contribuinte, o Estado a estrangular a economia, o Estado a ir ao bolso das famílias, o Estado a ir ao bolso do contribuinte, em última instância sobre quem o imposto vai reflectir. E tinha motivado uma ida de Paulo Portas, com todo o "comité central" do CDS mais as televisões atrás, às compras ao Mercadona de Badajoz, uma entrevista no meio da rua, casual para todos os efeitos, a Pedro Passos Coelho, com o deputado Carlos Abreu Amorim a espreitar por cima do ombro a fazer de emplastro, e mais não sei quantos textos literários nos blogues da causa. Mas isso era há uns tempos, atrás, como sói agora dizer-se.

 

[Imagem fanada aos irmãos Marvellini, via]