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Ventura não tem "vergonha nenhuma" sobre como inquiriu a mãe das gémeas luso-brasileiras
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Ventura não tem "vergonha nenhuma" sobre como inquiriu a mãe das gémeas luso-brasileiras
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Luís Montenegro, ex líder da bancada parlamentar da maioria que inviabilizava comissões parlamentares de inquérito, queixa-se da maioria PS que inviabiliza comissões parlamentares de inquérito, de uma maneira que até parece vivermos numa ditadura. A nossa memória é assim tão curta que levemos esta gente a sério?
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O Ventas do Chaga, que nunca ouviu falar dos ataques racistas a um polícia negro, nos comentários a uma publicação no Twitter alusiva ao 40.º Curso de Formação de Oficiais da Polícia, se calhar no princípio de que tudo o que é preto é bandido, quer todos os responsáveis políticos no Parlamento porque é inaceitável o ódio contra os polícias, num cartoon que passou na RTP a propósito do assassinato de um puto em França, que meteu o país a ferro e fogo durante mais de uma semana, e conseguiu a proeza de levar atrás de si a direita da "liberdade de expressão", dos cartoons de Maomé e do #JeSuisCharlie, ambos, o Ventas do Chaga e o homem sem passado, "o meu passado chama-se Passos", o inventor do Ventas, à procura do circo mediático e do barulho que distrai, como muito bem referiu o ministro da Cultura, entregue a deputados que quando saem para o trabalho deixam o cérebro em casa, como se pode verificar pelas prestações dos representantes do Chaga e do PSD na Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP, e que levou a nulidade intelectual que temporariamente lidera o PSD a apodar Pedro Adão e Silva de pedante intelectual. Isto nem inventado. Agora imaginem esta dupla chegar um dia ao governo da nação, ataque à polícia é quando o Ventas do Chaga quiser, que o PSD vai atrás, liberdade de expressão é quando o Ventas do Chaga quiser, que o PSD vai atrás, Estado de direito é quando o Ventas do Chaga quiser, que o PSD vai atrás, polícia tem força de juiz, que é o que o Ventas do Chaga quer e o PSD vai atrás, comissões parlamentares de inquérito são A Quinta das Celebridades ou o Secret Story, que o PSD vai atrás.
"Se o primeiro-ministro governasse bem em vez de se preocupar com os cartazes e as caricaturas que fazem dele, ou com as queixinhas de racismo, viveríamos num país bem melhor!". Agora substituir "primeiro-ministro" por Ventas do Chaga e "governasse bem" por deixasse de espalhar o ódio.
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Porque é que as comissões parlamentares de inquérito têm de ter um relator? Dito de outra forma, porque é que as comissões parlamentares de inquérito têm de estar sujeitas à ditadura da maioria e não se encontra um meio termo entre a maioria absoluta e as restantes representações parlamentares? A que é que interessa o desprestigio do Parlamento e das comissões parlamentares de inquérito, instrumentalizadas pelo partido da maioria absoluta? À noite os deputados da maioria absoluta deitam a cabeça na almofada e dormem tranquilos com as conclusões das comissões parlamentares de inquérito, truncadas e por encomenda? Para o partido da maioria absoluta os portugueses são todos estúpidos ao ponto de mamarem o relatório final da comissão parlamentar de inquérito como se correspondesse ao que durante meses viram nas televisões?
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Pires de Lima, o desejado D. Sebastião da economia para o Governo do pantomineiro do pin, o gajo, o doutor gajo que vendeu o país às celuloses, a perorar sobre a TAP e o excelente negócio que foi. Algum órgão de comunicação social já se dedicou a fazer fact-cheking aos milhares de empregos, directos e indirectos, prometidos à pala da eucaliptização 2.0 a meias com a camarada de partido Cristas no Ambiente?
Pedro Marques, ex-ministro do Planeamento e Infraestruturas, foi ao Parlamento dizer que o Governo do "aliviar o peso do Estado na economia", à imagem da resolução do BES, que não ia ter custos para o contribuinte, assinada pela leveza de uma ministra de férias no Algarve com os pés de molho numa piscina, usou da mesma leveza com a TAP, privatizada à pressa, na 25.ª hora, com a nacionalização do prejuízo e a privatização do lucro, que uma das ideias era "retirar o peso da TAP do bolso do contribuinte", papagueada à época por quem esteve por detrás de toda a operação, e hoje papagueada pelos mesmos, como se não fosse nada com eles. E isto que foi dito no Parlamento é extremamente grave, tão grave que se tivesse sido com um Governo PS dava um mês de conversa fiada nas televisões e mais uma Comissão Parlamentar de Inquérito. E isto diz muito do condicionamento e subordinação da comunicação social à agenda da direita.
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Marcelo, o intriguista, o gozão, o manipulador, aquele que não respeita a separação de poderes, aquele que exacerba competências, aquele que tenta por todos os meios de condicionar a acção governativa e os trabalhos do Parlamento, e não se inibe de o insinuar, dizer ou escrever, aparece a falar em "responsabilidade" e "confiabilidade" e "prestígio das instituições". Há piadas que se fazem sozinhas.
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Como tem a noção de que é o preferido das televisões, porque substância não vai com entretenimento, e o ruído e a palhaçada dá audiências, o Ventas do Chaga, como sabe que está a ser difundido em directo e vai ser replicado, ad nauseam, em todos os telejornais, com a complacência do presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito faz primeiro um comício de longos minutos e só depois vai às perguntas, numa inquirição tipo pica-miolos, com João Galamba quatro horas a responder às mesmas perguntas, feitas por pessoas diferentes, de maneiras diversas. Não é uma Comissão Parlamentar de Inquérito é stand up comedy de mau gosto, com Paulo Rios de Oliveira, deputado do PSD, a assumir o papel que anteriores deputados assumiram em anteriores CPI's - Cecília Meireles e Mariana Mortágua, por exemplo, desta feita pela negativa, o papel do ressabiado e pré formato, a dar mau nome ao Parlamento. Não é uma CPI, é stand up comedy de mau gosto, com os analistas nas televisões, em modo treinador do Alguidares de Baixo, na flash interview depois de 90 minutos a defender com 11 dentro da baliza contra o Benfica, "merecíamos ter ganho o jogo". Bernardos Ferrões desta vida, depois de Galamba, contra todas as casas de apostas, sem se irritar e levantar a voz, ter irritado o inominável Paulo Rios e o previsível Ventas. Pelo meio a televisão do militante n.º 1 meteu o credível Luís Pedro Nunes a analisar a credibilidade de João Galamba.
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Independentemente dos resultados e das conclusões a que chegue esta Comissão Parlamentar de Inquérito aos Malucos das Máquinas Voadoras, também conhecida por Albergue TAP, não é normal ir a meio, aquilo que viria a ser cinco horas de inquirição a Frederico Pinheiro, e já haver deputados, comentadeiros, jornalistas, avençados e cartilheiros nas redes, anónimos e bots no Twitter, a darem por verdade absoluta o depoimento do ex-adjunto e a pedirem a cabeça do ministro Galamba, o irascível, o cóboi do teclado, o Sócras 2.0, que só vai depor no dia seguinte, amanhã. Já está julgado e condenado e ainda nem sequer abriu a boca perante o juiz e os jurados. Nada disto é normal.
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Costa viu-se na situação de ter de inventar um questionário de 36 perguntas para futuros governantes, apertado que estava por todos os lados e mais um, Marcelo, tal eram as trapalhadas e as trafulhices com ministros e secretários de Estado, e estávamos nós em Janeiro e pensávamos que pior não era possível. Pensávamos. Agora veio a TAP, que é do Estado, que pertence ao Governo, que pertence ao PS, uma promiscuidade, era para escrever do caralho mas pescadinha de rabo na boca soa melhor. E apanhamos 3 - três - 3 ministros a mentirem no mesmo dia, sobre o mesmo tema - um alegado parecer que dava alegada segurança jurídica num caso de despedimento, pedido pela Comissão Parlamentar de Inquérito. "Busted!", como dizem os 'amaricanos'. E contra isto não há 36 perguntas num papel que salvem um mortal. Também a exemplo dos 'amaricanos' Costa devia oferecer aos alegados ministros uma Bíblia, sublinhada e anotada, é barato, Marcelo ia aprovar e aproveitar para dizer uma treta qualquer a propósito, e tem coisas do senso comum, mesmo para não crentes. Por exemplo "Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo", Efésios 4:25. De nada. [Ámen].
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António Costa foi à bruxa, aflito, buscar o Merlin das maiorias absolutas para spinar que "muitos daqueles que estão agora a destruir militantemente o que resta da reputação da TAP vão queixar-se do preço que será pago pela companhia", enquanto faz de conta que não são as trapalhadas, as trafulhices, as malfeitorias que o PS fez na transportadora aérea, postas a nu pela Comissão Parlamentar de Inquérito, que estão a arrasar com o que resta da companhia e a hipotecar, perante a opinião pública, toda e qualquer argumentação a favor da presença do Estado na cousa pública. Maravilhoso.
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Um Governo completamente à nora, sem uma única ideia para o sector, sem pejo em interferir no trabalho da administração por si nomeada, nem de tentar instrumentalizar a figura do Presidente da República com a popular "passagem de graxa", e que quando apanhado em falso recorre à omissão e à mentira ao invés de tirar daí as devidas ilações e assumir as consequências. Se era para haver sacrifício pascal no altar do Parlamento enganaram-se no cordeiro, Christine Ourmières-Widener não lhe vestiu a lã.
[O Cordeiro Pascal de Josefa de Óbidos na imagem]
Recorrer do adjectivo "reles" com referência a adversário político é substantivo de quem o profere, o mais baixo actor político da história da democracia. Confrontar e atacar constantemente tudo o que respira para se calimerizar, de Calimero, vítima de confrontação e ataque constante, quando nem sequer a 3.ª Lei de Newton entra na equação. Stor, o Bloco é que teve a ideia mas nós chegámos primeiro, mi-mi-mi. O partido do taberneiro com os bêbados ao balcão.
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