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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Impolutos e eticamente inatacáveis

por josé simões, em 04.09.15

 

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O Governo que se inibe de nomear dirigentes para a administração pública porque estamos a um mês das eleições é o mesmo Governo que privatiza por ajuste directo a um mês das eleições. Impolutos e eticamente inatacáveis.

 

 

 

 

||| Está aqui tudo

por josé simões, em 10.04.15

 

 

 

E só o título dispensa, logo à partida, o cronista de esbanjar tempo e português:


« Governo nomeia gestor chumbado pela comissão de recrutamento


Pela primeira vez, a recomendação da Cresap não foi seguida. Ana Pinho foi escolhida para gerir fundos comunitários, apesar da falta de experiência.»

 

 

 

 

||| Adivinha-se mais mérito e competência

por josé simões, em 19.03.15

 

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Ontem o Público dava conta do embuste que é a escolha dos dirigentes do Estado por parte da Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública, segundo o método introduzido por Pedro Passos Coelho em 2012.


Hoje o Jornal de Negócios avança que o Governo «vai lançar com urgência um novo concurso para a direcção da Autoridade Tributária e Aduaneira. Com as demissões do director-geral e do seu número dois, por causa da "lista VIP" de contribuintes, o fisco está sem liderança.».


Pena é não haver pão e que o circo que há com fartura não encha a barriga ao pagode.


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||| Canalhocracia [Capítulo III]

por josé simões, em 19.11.14

 

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«Confrontada com as declarações de Teixeira da Cruz, a CRESAP desmente a ministra. Fonte oficial assinalou que foi a ministra quem "procedeu à designação por escolha da sua inteira responsabilidade". De acordo com a CRESAP, no concurso para o cargo de presidente do IRN, aberto em outubro de 2013, "não foram encontrados pelo júri três candidatos com mérito", condição exigida para serem apresentados três nomes à tutela. Refira-se que o mesmo já tinha acontecido num primeiro concurso. 

 

De acordo com documentos que a CRESAP facultou ao DN, neste concurso houve apenas quatro candidatos, entre os quais o próprio António Figueiredo, que estava à frente do instituto (antes direção-geral) desde 2004. Um dos quatro membros do júri era Maria Antónia Anes, que subscreveu também a ata a informar da ausência de três candidatos com mérito. 

 

"Isto significa", sublinha a negrito o porta-voz do organismo, "que a CRESAP não indicou o nome do Dr. António Figueiredo à Senhora Ministra da Justiça porque não chegou a apresentar uma proposta de designação, pelas razões apresentadas".»

 

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Canalhocracia, Capítulo I

 

Canalhocracia, Capítulo II

 

 

 

 

 

 

|| Batalhão de Caçadores Pára-Quedistas

por josé simões, em 21.11.13

 

 

 

Imagine o leitor um candidato a um cargo de pedreiro que não sabe distinguir uma maceta e um escopro de um par de remos e que ainda assim é admitido e, posteriormente, aconselhado a ir aprender a fazer massa antes de assentar tijolos, ou um candidato, sem carta de condução, a um lugar de motorista, que é aceite e depois aconselhado a ir aprender o Código da Estrada antes de começar a transportar passageiros, ou um candidato a uma vaga para médico de clínica geral num qualquer posto de saúde, que não sabe distinguir um bisturi duma colher de sobremesa nem um estetoscópio de um yo-yo, e que ganha o concurso para depois ser aconselhado a candidatar-se à Faculdade de Medicina, imagine o leitor… Não é preciso imaginar porque ele existe: "Adequado com Limitações".

 

Honra-se A Pátria De Tal gente. O curriculum do caçador pára-quedista.

 

 

 

 

 

 

|| A kultura do mérito, a prioridade à competência, a valorização da excelência profissional

por josé simões, em 29.05.13

 

 

 

«Um por ter "um percurso profissional assente na rede de contactos pessoais" e outro por evidenciar preferência pela "autovalorização pessoal".»

 

Descontando o kapa, e ainda assim implícito, o título do post é o pão nosso de cada dia nos discursos da maioria PSD/ CDS-PP durante a campanha eleitoral. Como cantava o Zeca, uns por verem rir os outros, e os outros sem sem por nada.

 

[Imagem de Alaina Varrone]