Como dizem os amaricanos, brothers in rrms
As contas Twitter de Rui Rio e do Ventas do Chaga.
[Não é gralha no título do post, é mesmo 'amaricanos']
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As contas Twitter de Rui Rio e do Ventas do Chaga.
[Não é gralha no título do post, é mesmo 'amaricanos']
O Pedro Passos Coelho que não sabia que as coligações terminavam no dia a seguir ás eleições
é o mesmo Pedro Passos Coelho que vem agora dizer que
e nem sequer é preciso ter um acto formal que oficialize o fim da coligação. RIP. Paz à sua alma?
[Imagem de Thomas Michael Alleman]
Contagem decrescente para o dia em que Paulo Portas, de quem ninguém precisa para coisíssima nenhuma e que teve um ganho colossal nas legislativas face ao verdadeiro valor do CDS [vide os números dos 'centristas' na Madeira onde foram a votos por conta própria], começar a correr em pista própria, que é como quem diz no dia em que der a primeira facada em Passos Coelho e na coligação PàFiosa.
[Imagem]
[Daqui]
"Este governo não cai caiu, porque não é um edifício. Sai saiu com benzina, porque é era uma nódoa."
Eça de Queiroz 1885 2015
Muito mais interessante saber se, como, quando e por que lado é um eventual Governo maioria de esquerda liderado por António Costa vai cair, é saber até quando é que a soberba, a vaidade e a selfie de Paulo Portas o vão aguentar como subalterno da oposição unida jamais será vencida.
Pelo conceito de democracia e do funcionamento do sistema parlamentar-constitucional português, segundo a interpretação da coligação Pafiosa [PSD/ CDS] que, convenientemente, finge ignorar ignora a diferença entre ganhar e ficar em primeiro lugar, transformaria o PS numa espécie de Ala Liberal da direita no Parlamento. No futuro, quando confrontados com a sua participação no segundo acto da destruição do país e do desmantelamento do Estado social, restaria aos socialistas e ao que restasse do partido com o mesmo nome, a mesma resposta dada pela Ala Liberal da União Nacional quando, no pós 25 de Abril, vulgo o PREC, era confrontada com o colaboracionismo no Estado Novo: ah e tal, eu fumei mas não inalei.
[Na imagem os deputados do PS bom, segundo a interpretação da coligação Pafiosa]
«Imprensa internacional arrasa discurso de Cavaco»
Marcantónio, depois de toda a campanha eleitoral passada de baixa médica [ou de férias de Outono] e sem que ninguém desse por ele ou lhe pusesse a vista em cima, voltou ao que sempre foi e ao que melhor sabe fazer – insultar os adversários com retórica retorcida e cheia de floreados, agora fardado de polícia sinaleiro dos lados certos da história, a avisar o PS sem saber usar o pretérito perfeito, que "o PS tem sempre a oportunidade para corrigir a trajectória errada que está a fazer relativamente à história"; O Educador. A comunicação social do pensamento único dominante repete ad nauseam que é uma manifestação de abertura para que o diálogo entre os socialistas e a coligação seja retomado.
[Imagem]
O último a ilegalizar os comunistas, em particular, e a esquerda, em geral em Portugal tinha sido o velho de Santa Comba Dão, que também era um "institucionalista": definia ele as instituições e quais as instituições.
Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.
[Na imagem o cortejo fúnebre de Salazar]
Desde que Bush e Blair invadiram o Iraque, com a cumplicidade do Partido Popular Europeu, para espalhar a democracia a todo o redor, qual efeito dominó, que não se via nada assim.
[Imagem]
- Para sofrer na Assembleia da República, casa da democracia, a humilhação suprema de ver o Governo por si chefiado chumbado pelos deputados eleitos pelos cidadãos por ter aceitado ir até ao fim com uma farsa cujo desfecho final já era conhecido
- Para que a opinião pública, depois de doses massivas de agit-prop da direita em tudo o que é canal de televisão e rádio, perceber de uma vez por todas como funciona o sistema parlamentar-constitucional português e afastar de vez a ideia, da mentira tantas vezes repetida que já é verdade, do golpe de estado por parte da esquerda.
[A imagem, onde só falta Miguel Relvas, define na perfeição o estado de alma dos responsáveis pelo retrocesso de décadas do país e é da primeira página do Público de 21 de Outubro de 2015]
[Via]