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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Da série "Grandes Primeiras Páginas"

por josé simões, em 19.04.24

 

A capa da Internazionale.jpg

 

 

               A capa da Internazionale

 

 

 

 

||| Coitados dos palestinos

por josé simões, em 06.07.14

 

 

 

A diferença é que enquanto a polícia israelita detêm  os suspeitos pelo assassinato do jovem palestino, a autoridade palestina não detêm ninguém, nem sequer tem suspeitos do assassinato de três jovens israelitas, nem tão pouco está para aí virada, o Hamas faz dos assassinos heróis nacionais e, se preciso for, ainda levam medalhas no Dia da Raça deles. Coitados dos palestinos.

 

[Imagem de Newsha Tavakolian]

 

 

 

 

 

 

|| Passatempo “Onde está o burro?”

por josé simões, em 28.12.11

 

 

 

Tentar encontrar o burro do beato das Neves [sem segundas intenções] na Igreja da Natividade.

 

[Imagem]

 

[Via]

 

 

 

 

 

 

|| O spin

por josé simões, em 21.08.11

 

 

 

Tal como aconteceu na Irlanda com o IRA e no País Basco com a ETA, para passar uma certa ideia de civilização, respeitabilidade [e respeito pelo jogo democrático], de que não é tudo farinha do mesmo saco, para haver um mínimo de empatia com a opinião pública ocidental. E com a cumplicidade dos jornalistas acéfalos e amorfos [e dos media que lhes dão emprego]. Tem mel. Há o Hamas e os terroristas do «braço armado do Hamas».

 

(Imagem Toe in a Mouse-Trap, Harold Gauer)

 

 

 

 

 

|| O muro mainstream

por josé simões, em 19.04.09

 

 

Escrever uma mensagem no muro entre Israel e a Cisjordânia numa espécie de Graffiti on Demand:

 

   1) Paga 30 euros, os palestinos escrevem.

   2) Recebe três fotografias digitais por correio electrónico

   3) Pode enviar as fotografias também a um amigo

 

Home page em 6 línguas. Send a Message.

 

|| Refugiado ad eternum

por josé simões, em 30.03.09

 

 

 

Suponhamos que aquando da descolonização e do regresso dos milhares de colonos portugueses das “províncias ultramarinas” – léxico Estado Novo –, ao invés de os termos integrado na sociedade da "metrópole" – léxico Estado Novo again –, os tínhamos enfiado nuns campos construídos para o efeito, ali para os lados do Alentejo ou de Trás-os-Montes, com o estatuto de refugiados retornados, e por lá ficassem, e por lá tivessem filhos a quem era concedido reconhecido o estatuto de refugiados retornados, e depois netos a quem era também concedido reconhecido o estatuto de refugiados retornados, e por aí fora.

 

Vem esta conversa a propósito da Orquestra Juvenil Palestiniana “Cordas de Liberdade”, composta por jovens com idades compreendidas entre os 11 e os 18 anos, e que, apesar de serem nascidos na Cisjordânia, continuam a ter o estatuto de refugiados que tinham os seus pais e os seus avós, quando há 50 anos fugiram ou foram expulsos das suas casas na guerra que se seguiu à criação do Estado de Israel. Cinquenta anos!

 

Nascer, viver e morrer com o estatuto de estrangeiro no seio do seu próprio povo.

Uma “reserva” humana conveniente, ali à mão, para servir de joguete e de arma de arremesso. Há pelo menos meio século que “a culpa é de Israel”.

 

(Foto fanada no Corriere della Sera)