|| Expliquem-me como se eu fosse muito burro
Se os residentes e os utilizadores habituais ficarem isentos de pagamento onde é que está o princípio do utilizador-pagador?
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Se os residentes e os utilizadores habituais ficarem isentos de pagamento onde é que está o princípio do utilizador-pagador?
Durante anos e anos e anos e anos, a incompetência aliada à ganância e falta de visão de futuro dos autarcas (eleitos com o voto popular em eleições livres e democráticas), permitiu que se construíssem autênticas áreas metropolitanas à beira das Estradas Nacionais. Agora não há alternativa. Ele é bandas sonoras, semáforos, cruzamentos, passadeiras, e percurso que antes demorava meia hora a fazer leva agora hora e meia. Culpa nossa, por não os termos punido na devida hora com o voto, que a Nacional 125 seja uma rua, como diz o autarca profissional Macário Correia?
Quem se abotoou com a Sisa e demais impostos, provenientes das autorizações de construção, devia agora pagar a construção das estradas alternativas às SCUT.
Parece que a República faz este ano 100 anos...
(Imagem via Getty Images)
Ter sido o PCP, partido saudoso do totalitarismo estalinista soviético, a erguer a bandeira contra o big brother portageiro proposto pelo partido que se reclama de Mário Soares e da Liberdade e da Democracia e da Fonte Luminosa cheia de gente.
(Imagem Mao Zedong e a obra de Marchel Duchamp, autor desconhecido)
Uma coisa é o big brother, travestido de chip portageiro, na matrícula da viatura. Ninguém, e muito menos o Estado, tem alguma coisa que saber por onde andam os deixam de andar os cidadãos. Outra coisa é o princípio do utilizador-pagador. Justo. As “barraquinhas” para o pagamento da portagem à entrada e à saída das auto-estradas.
Armar confusão para dividir é muito feio.
(Imagem de autor desconhecido)
Não tem nada a ver com ultraliberalismo. E se tiver, a partir deste momento, eu sou um ultraliberal (o que quer que isso signifique) ferrenho. Tem a ver com direitos, liberdades e garantias. Ninguém, e muito menos o Estado, tem alguma coisa a ver por onde é que eu ando ou deixo de andar. Ninguém é culpado até prova em contrário; é dos filmes. E o argumento do telemóvel também não cola. O telemóvel posso sempre deixá-lo em casa, ou no banco do jardim, ou no caixote do lixo; também como nos filmes. O carro preciso dele para a minha mobilidade. Isto sim, um verdadeiro argumento à PCP.
(Ver Big Brother)
(Imagem, cartaz soviético de propaganda “Vivat to the great union of the brotherly nations of the USSR”)
Pena é o sistemático fechar de olhos, e por vezes a argumentação rebuscada em a sua defesa, a outras medidas bastante mais graves noutras latitudes.Saúda-se.
(Na imagem Chairman Mao in March 1938 at the seventh congress of the Chinese Communist Party in Peking, via Getty Images)