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A visitor uses a phone in front of humanoid robots developed by EXRobots at the Beijing World Robot Conference (WRC) 2023 in Beijing, China, August 17, 2023. Reuters/ Tingshu Wang
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A visitor uses a phone in front of humanoid robots developed by EXRobots at the Beijing World Robot Conference (WRC) 2023 in Beijing, China, August 17, 2023. Reuters/ Tingshu Wang
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O operário Raimundo foi à China a convite do Partido Comunista indígena para confirmar in loco, para "ver com estes olhos que a terra há-de comer", expressão cara à base eleitoral do PCP, o que é liberdade sindical, sindicalismo reivindicativo, direito à greve, 35 horas de trabalho, férias pagas e mais um mês pelo Natal, e outras coisas assim. Quinta-feira o Avante! explica.
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Zelensky "não pode querer tudo", e se calhar é melhor deixar a Crimeia para os russos e não se fala mais nisso, disse Lula da Silva antes de viajar para Pequim, onde vai dizer que o camarada Jinping "não pode querer tudo", deve deixar Taiwan seguir o seu caminho, e que tirar a bota cardada de cima do Tibete talvez não fosse má ideia. Não, não vai. Lula só quer a paZ.
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A Chinese flag hangs near a security camera outside of a shop in Beijing on Oct. 8, 2019. AP Photo/ Mark Schiefelbein
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In this image taken from video footage run by China's CCTV, attendees bow during a formal memorial service for the late former Chinese President Jiang Zemin held at the Great Hall of the People in Beijing, Tuesday, Dec. 6, 2022. CCTV via AP
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Poster chinês de propaganda em 1976 versus primeira página do francês La Croix em Novembro de 2022, com imagem dos protestos de rua contra a política "covid zero" do governo chinês.
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Curioso que num partido que não era chinês, isso era coisa dos eme erres pê pês e dos eme-eles, avulso ou atacado, o novel secretário-geral recorrer do mesmo argumento que a direita radical e liberal recorre para elogiar a globalização capitalista, "a globalização capitalista veio tirar milhões da miséria", falso, meteu os miseráveis globalizados ao nível dos miseráveis globalizadores, versus "a China acabou com a fome", também depois dos milhões de vítimas do Grande Salto em Frente era o que mais faltava, logo a supressão do direito à greve e do sindicalismo livre é um mal menor e até aceitável. "És liberal e não sabias" ou, como dizem os 'amaricanos', what a time to be alive, os liberais que andam em polvorosa nas redes a espalhar o clip, "estão a ver? é mais do mesmo, um ditadorzeco em potência" sem se darem conta de que a base argumentativa é a mesma.
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Depois de Bernardino com a democracia na Coreia, da Rato com o desconhecimento do Gulag, o operário Raimundo com o Grande Espalhanço em Frente.
De cada, e de todas as vezes, que há um assomo de protesto, revolta, contestação ao poder instituído nos "países que definem como orientação e objectivo a construção duma sociedade socialista - Cuba, China, Vietname, Laos e R.D.P. da Coreia, pelo seu papel de resistência à 'nova ordem' imperialista", e até mesmo na Arménia ou na Bielorrússia ou na Ucrânia, ficamos a saber, à quinta-feira no "a verdade a que temos direito", da mãozinha da CIA e do imperialismo 'amaricano' a manobrar atrás do arbusto, que no paraíso na terra não há razões para reviralhos, por oposição ao protesto, revolta, contestação ao poder instituído, em zonas do globo como a Palestina ou o Saara ocidental, aí sim, genuíno protesto de massas, de geração espontânea nas ruas e nas fábricas. O que nos transporta para os protestos na fábrica da iPhone em Zhengzhou, China, com a polícia a carregar indiscriminadamente sobre os trabalhadores, manobrados pela CIA e pelo imperialismo 'amaricano', mas por outro lado é o iPhone, o símbolo máximo do imperialismo 'amaricano'. E isto é um senhor imbróglio, não para os chineses, nem para a iPhone, que são muito mais práticos e pragmáticos a lidar com estas minudências, segundo o ponto de vista do capitalismo imperialista, claro, mas para quem constrói narrativas, teses ao congresso, e atribui cédulas de protesto genuíno aos povos, de forma a construírem uma realidade onde encaixar a ideologia e a peculiar visão do mundo.
[Imagem de autor desconhecido]
Três dias passados e continuam com "o que é que aconteceu, que coisa foi aquela no congresso do Parido Comunista Chinês?". Se o camarada Hu Jintao podia ter sido impedido de se sentar na tribuna antes da abertura da sessão, tirar a respectiva cadeira, compor o cenário, evitar toda a coreografia que se lhe seguiu, alegando posteriormente que a sua ausência se deveu a inesperados problemas de saúde? Podia, mas não era a mesma coisa, não tinha o mesmo efeito coreográfico. O que o camarada Xi quis passar para o mundo e para dentro do comité central, não obrigatoriamente por esta ordem e já que as imagens não passaram oficialmente dentro de portas, foi que quem manda ali é ele, que não restem quaisquer dúvidas, e que até se pode dar ao luxo de humilhar publicamente um camarada com provas dadas, ex secretário-geral do partido e ex presidente do país, um pouco à imagem do que acontecia com a exposição dos elementos "contra-revolucionários" e "desvios de direita" nas praças públicas pelos Guardas Vermelhos durante a Revolução Cultural, foi um aviso por antecipação. Voltando ao início, três dias passados e continuam com "o que é que aconteceu, que coisa foi aquela no congresso do Parido Comunista Chinês?" e quer-me parecer que vão continuar por muito mais tempo, para grande frustração do camarada Xi que nem com um desenho lhes conseguiu explicar.
[Link na imagem "Attendants serve tea for the delegates before the opening ceremony. Thomas Peter/Reuters" ]
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This photo taken on September 2, 2022, shows people sitting on a section of dry riverbed along the Yangtze River in Wuhan in China's central Hubei province. AFP/ Getty
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A woman in a wedding dress walks on the dried-up riverbed of the Jialing river, a tributary of the Yangtze, that is approaching record-low water levels in Chongqing, China, August 18. Reuters/ Thomas Peter
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Children play with sand near a Taiwan Navy supply ship at a beach on Nangan island of Matsu archipelago in Taiwan, August 16, 2022
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A woman wearing a face mask rides a bicycle past a large television screen at a shopping center displaying Chinese state television news coverage of Chinese President Xi Jinping's visit to Hong Kong in Beijing, Friday, July 1, 2022. AP Photo/ Mark Schiefelbein.
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