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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| CSI São Caetano à Lapa

por josé simões, em 22.10.14

 

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Nos episódios CSI a isto chama-se "cena do crime processada":


«Ministério do Emprego não encontra processos da ONG de Passos Coelho


Projecto para Angola que nunca saiu do papel está desaparecido. O fisco analisou em 2004 um pedido de isenção de IRC relacionado com o financiamento do CPPC. O autor deverá ter sido a Tecnoforma de que Passos era administrador.»

 

 

 

 

||| Passa sim

por josé simões, em 27.09.14

 

 

 

Qual é o perímetro do  "passa pela cabeça"? Dito de outra maneira, quantos portugueses cabem dentro do "passa pela cabeça"?

 

"se ninguém apresentar provas em contrário, não passa pela cabeça que o primeiro-ministro mentiu"

 

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||| Eles acreditam que nós acreditamos e ficam felizes com isso

por josé simões, em 26.09.14

 

 

 

Pedro Passos Coelho que não se lembrava de nada  uma semana depois  lembrou-se de tudo e não foi uma semana para pensar se tinha ou não tinha fugido ao fisco, foi mesmo para se lembrar que não foi na Tecnoforma, que não foram 5 mil euros mensais, que foi numa ongue e que foi à factura, foi ao Porto, foi a Bruxelas, que foi a Cabo Verde estudar uma universidade à séria, nada de cursos à lá Relvas, trouxe as facturas dos táxis e das tripas e da cachupa e apresentou para o reembolso, não apresentou as dos grogues que bebeu além mar porque isso também já era abusar do pro bono e da boa fé da ongue. Não falou antes porque quis confirmar antes de falar se não tinha cometido nenhum ilícito que deve ser a mesma razão pela qual a ongue nunca é mencionada no currículo de cidadão ex-deputado e actual primeiro-ministro.

 

Na dimensão paralela onde habitam eles acreditam que nós acreditamos e ficam felizes com isso.

 

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||| Em pequenino não conta

por josé simões, em 24.09.14

 

 

 

De pin com a bandeira portuguesa na lapela:

 

"independentemente de ele poder ter sido entretanto prescrito ou não"

 

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||| Não confundir a chave mestra com o mestre da gazua

por josé simões, em 07.05.14

 

 

 

Quando o pantomineiro que ocupa a cadeira de primeiro-ministro vier outra e outra e outra vez, porque vão haver mais vezes, tantas quantas a comunicação social acéfala e capturada lhe permitirem usar a voz grave e o ar compungido sem ser confrontado logo ali na altura e em directo, com a conversa do é preciso "olhar para os últimos 25 anos de aplicação dos fundos" europeus recebidos por Portugal, para "fazer um balanço rigoroso do que se passou" e para "evitar os erros que foram cometidos no passado", lembrem-se de que não é só de controladores para aeródromos na zona centro de que fala, não. É muito mais ardiloso e engenhoso:

 

«O ex-dono da Tecnoforma, antigo patrão de Passos Coelho, admite que criou uma ONG com o objectivo de candidatar projectos a financiamento comunitário, que depois teriam a participação da sua empresa. Passos abria "todas" as portas para estes negócios, garantiu [...].

Fernando Madeira, que foi ouvido no final do ano passado pelo Ministério Público – no âmbito de uma investigação de projectos de formação profissional pagos à Tecnoforma com fundos comunitários –, conta [...] que Passos Coelho era uma peça-chave naquele processo.

«O ex-sócio maioritário da Tecnoforma refere que o actual primeiro-ministro chamou para fazer parte dos órgãos sociais do Centro Português para a Cooperação – uma organização não-governamental (ONG) financiada pela Tecnoforma – "pessoas com influência", como o então líder parlamentar do PSD, Luís Marques Mendes, e os também social-democratas Ângelo Correia e Vasco Rato (nomeado recentemente pelo Governo para presidir à Fundação Luso-Americana). Fernando Sousa, na altura deputado do PS, e Eva Cabral (então jornalista do Diário de Noticias e actualmente assessora do primeiro-ministro) estiveram igualmente na fundação desta ONG.

Em entrevista [...], Fernando Madeira diz que o objectivo de Passos Coelho em rodear-se de personalidades influentes era "abrir ou facilitar a vinda de projectos para a ONG no âmbito da formação profissional e dos recursos humanos, e que depois esses projectos pudessem ter a participação da Tecnoforma".

O empresário garante que Passo Coelho sabia que a ONG era criada com esse intuito e conta pormenores de um encontro com o então comissário europeu João de Deus Pinheiro e de um negócio fechado com Isaltino Morais.

"O projecto precisava também da aprovação de Isaltino, era o presidente da Câmara de Oeiras. O Pedro desbloqueou isso, fez o papel que se esperava dele. Tivemos uma reunião com o Isaltino Morais que aprovou o projecto e foi essencial para a candidatura a um programa financiado pela União Europeia", exemplifica.

Fernando Madeira não se recorda se pagava a Passos Coelho e, [...], durante a entrevista fez parar o gravador nesta questão durante 13 minutos. Na altura em que presidia à ONG, o actual primeiro-ministro era deputado em regime de exclusividade no Parlamento […]»

 

Antigo dono da Tecnoforma: "O Pedro abria as portas todas"

 

 

 

 

 

 

 

 

|| Uma vida inteira às custas do Estado e do dinheiro do contribuinte

por josé simões, em 03.12.12

 

 

 

«[…] os três únicos projectos por ela promovidos […] foram desenvolvidos em Portugal entre 1997 e 2000 e foram financiados em cerca de 137 mil euros pelo Fundo Social Europeu e pela Segurança Social

 

Da Tecnoforma já foi quase tudo dito?

 

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