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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O Vladimir Vladimirovitch agradece

por josé simões, em 28.06.22

 

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A quantidade de jornalistas e analistas e comentadeiros e paineleiros em todas as rádios e televisões que no minuto seguinte ao bombardeamento cobarde e criminoso de um centro comercial se apressaram a desculpar e a arranjar justificação para o terrorismo programado de Putin, "foi um erro", "foi uma falha de cálculo", "alguma coisa deve ter acontecido", "as coordenadas do verdadeiro alvo estavam erradas", "ali a poucos metros há não sei o quê", "a fábrica ao lado trabalha para o exército", "rebeubeu, pardais ao ninho", seguido da mesma lengalenga na imprensa escrita um dia depois, depois de quatro meses a ver barbaridades a cores e em directo que só conhecíamos a preto-e-branco e em diferido dos documentários da II Guerra Mundial e  a ver um boneco vestido de verde com uma ecrã atrás a debitar propaganda e a "alta precisão" dos mísseis russos. A papagaios deste calibre o Vladimir Vladimirovitch agradece.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

|| Um Governo riscadinho

por josé simões, em 17.05.13

 

 

 

Lembram-se do liberal Pedro Passos Coelho que, antes de ser primeiro-ministro, queria privatizar a Caixa Geral de Depósitos para retirar o "peso do Estado" da economia e que, depois de chegado ao Governo, exige que a mesma Caixa Geral de Depósitos financie mais a economia ou "vamos de ter mudar a administração" [ler "substituir os boys nomeados"], lembram-se?

 

Do que ninguém se lembra é de ter ouvido Pedro Passos Coelho falar sobre que tipo de financiamento à economia exige, a que género de economia é que se refere, coisa desnecessária para os boys nomeados que perceberam bem a irritação do chefe, o "posto de trabalho" em risco, e conhecem como ninguém as prioridades económicas do Governo das marcas e das grandes empresas. A ministra Cristas, do partido da lavoura, essa continua calada. Ou a rezar para que pare de chover que já estamos quase em Junho.

 

[Imagem de autor desconhecido]