"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
O CDS, que nos tempos difíceis que se aproximam tem o voto contra anunciado no Orçamento do Estado para 2021, acusa o Bloco de Esquerda de nos "momentos difíceis" não querer "nenhuma responsabilidade" e "agora que, infelizmente, o país está em crise e se aproximam tempos difíceis" vai votar contra o Orçamento do Estado.
Chegada ao Ministério da Agricultura e do Mar, Procissão Cristas trata de nomear para o conselho de administração da Parque Expo John Antunes, membro da comissão de honra da sua candidatura por Leiria, com o objectivo de liquidar a empresa, enquanto exigia que a administração não ficasse abrangida pelo estatuto dos gestores públicos. A administração da Parque Expo que recusaria novos contratos no valor de 48 milhões de euros enquanto avisava que o Estado teria de injectar capital na empresa ou vender activos no valor de 152,2 milhões de euros enquanto assinava contratos de assessoria no valor de quase 100 mil euros com a sociedade de advogados de Luís Nobre Guedes e Pedro Mota Soares, por coincidência ambos militantes do CDS, um dos quais ministro no Governo com Procissão Cristas.
E da sua arte em desaparecer por entre os intervalos da chuva, depois de ir a votos escondido em coligação. "Em carta assinada por Cecília Meireles [...]".
O CDS apoia o corte de 600 milhões de euros nas pensões porque «há um problema de sustentabilidade do sistema de pensões» e porque o CDS é favorável à descida da TSU, com a luz verde e irrevogável de Paulo Portas, sem custos para o utilizador os trabalhadores, o que faz toda a diferença, olarilas, a descapitalização da Segurança Social não é tida nem achada, olarilas mais uma vez, e porque os jovens não descontam porque no país da retoma e do milagre económico e do exemplo para a Europa e para o mundo emprego não existe, quanto mais trabalho, e porque os que que descontam fazem-no nos países de destino, para onde emigraram, e porque como ninguém desconta voltamos outra vez ao princípio que é a descida da TSU sem custos para o utilizador os trabalhadores e porque uma maioria absoluta não chega para levar a cabo tão hercúlea e patriota tarefa é preciso um consenso alargado na forma de um «compromisso com o principal partido da oposição» - o PS, para que a culpa tenha marido e não morra solteira. São demasiados "porque" para um partido de pantomineiros – o CDS, propriedade de um pantomineiro – Paulo Portas.
Não seria nada de especial, tudo absolutamente normal, não se desse o caso de ser [n]um Governo que, a bem da badalada mobilidade social, não vê impedimento de maior a que um cidadão vá todos os dias trabalhar para 50 ou mais quilómetros de casa, de Cascos de Rolha para Alguidares de Baixo, a ganhar o salário mínimo nacional e com os transportes e a alimentação às suas custas [não incluindo na equação o factor família], tudo por causa da competitividade da economia e dos custos do trabalho: