|| Beirão honesto
“Beirão” é substantivo ou adjectivo?
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“Beirão” é substantivo ou adjectivo?
Fosse um sindicato da CGTP, um sindicato fato-macaco, e há já muito que o “problema” estava assinalado nos media através duma orquestrada campanha massiva de descredibilização, independentemente da(s) razão(ões) que lhe pudessem assistir. O “problema” (se assim lhe podemos chamar), é ser um sindicato fato e gravata, do “arco do poder”, com muuuuuito “sentido de Estado” e sem agenda escondida. Vamos lá chamar os boys pelos nomes.
(Imagem via Associated Press)
Irresponsabilidade é usar os sindicatos e manipular as massas para conseguir, através da agitação social nas ruas e nas empresas, aquilo que não se conseguiu nas urnas, vulgo usar “com fins políticos”.
Responsabilidade (e sentido de Estado) é a originalidade de inventar um sindicato para um orgão de soberania e usá-lo para pressionar e condicionar a acção do Governo através da Justiça de través, vulgo conseguir pela “Lei” e o que não se conseguiu pela Grei.
(Imagem de autor desconhecido)
A rainha de Inglaterra quando ascendeu ao trono de rainha de Inglaterra não sabia que era para ia ser a rainha de Inglaterra.
E quem é que lhe escreve o discurso? (perguntamos nós).
Por que cargas de água é que num rectângulo com 92 090 km² se foi escolher precisamente uma Zona de Protecção Especial numa Reserva Natural do estuário de um rio para construir um centro comercial?
Se esta explicação simples tivesse alguma vez sido dada aos cidadãos talvez o resto não tivesse vindo por acrescémio.
(Imagem de Damien Hirst)
“A culpa disto tudo é da avó do Sócrates! Se tivesse tido só um filho…”
Ouvido ontem num café.
Se isto não é a total falta de confiança nos serviços do senhor…
Agora só já falta fazer um desenho. Com uma porta.
O relatório foi entregue na véspera ao Procurador-geral da República e seria apreciado pelas 10:30 de ontem pelo Conselho Superior do Ministério Público. No entanto, logo pela madrugada, o Diário de Notícias e o Correio da Manhã avançavam o que nele constava e quais seriam as medidas disciplinares a tomar em relação a Lopes da Mota.
Estamos a falar de um inquérito a que um número restrito de pessoas teve acesso, não de uma daquelas mega operações com “n” investigadores e tudo ao molho e fé em Deus.
Deixem-me rir!
(Imagem Bulbous Marauder, 2008 de Enrico David)
Agora que as pressões deixaram de ser alegadas, não bate a bota com a perdigota.
Um magistrado decide abordar dois procuradores com o intuito de, entre outras que me escuso esmiuçar, mas facilmente detectáveis através de uns míseros 2 minutos no Google, sublinhar «a situação delicada do caso Freeport, comparando-o mesmo com o processo Casa Pia» e aconselhando-os a «arquivarem o processo».
Tudo isto por sua livre iniciativa.
Somos todos estúpidos? (Se calhar somos...)
Totalmente de acordo. No entanto voltamos à “estaca zero”: por que razão(ões) num país com uma área total de 92.391 km² se escolhe para edificar um mega centro comercial uma área de paisagem protegida?
E com ou sem Joker, este é um esclarecimento que o Batman nunca deu.
E depois lá diz o povo, quem se põe a jeito…
Mas a velocidade vertiginosa com que novos dados vão surgindo, as sucessivas declarações dos intervenientes, e o surgimento de sucessivos novos intervenientes, ou começam a causar rombos na minha convicção ou empurram-me para uma alternativa/ resposta ainda mais grave e mais temível: o Câncer Man existe. E o que eu quero ainda menos pensar é que o estado do Governo e do Estado é decidido na sombra. Na sombra negra.
Faço minhas as palavras de Henrique Monteiro no Expresso: «É intolerável os cidadãos permitirem o arquivamento do caso. Por favor, não o façam!»
O que eu menos quero pensar é que o primeiro-ministro do Governo do meu país, seja ele quem for, seja ele de que partido político for, possa ser um corrupto. Não quero pensar nem quero ficar com a mais pequena dúvida sobre isso. E também acho que o primeiro-ministro do meu país, seja ele quem for, não quer que nós pensemos isso sobre a sua pessoa, nem que reste no nosso imaginário a mais pequena dúvida sobre a sua idoneidade. Por uma razão que a mim me parece muito simples: é do seu interesse.
É por isso que esta estória das «pressões sobre os magistrados» me parece muito mal contada. Vamos mas é resolver isto rapidamente e bem, para toda a gente poder ir a votos com a cabeça limpa, a saber ao que vai, e a decidir a cruz em função da acção governativa nos últimos 4 anos.