"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Porque a diferença entre "cortes na despesa" e "centralismo de Lisboa" são os Carlos Abreus Amorins deputados pelos partidos da maioria que suportam o Governo. Quiçá meia avenida, e em modo futeboleiro-regionaleiro…
Além de pagar as minhas portagens em cash e as dos outros, as SCUT por onde nunca passo, via impostos, descubro agora que também pago a programação cultural da cidade do Porto. O Porto é um Estado à parte dentro do país?
Leio (Público) que uma auditoria do Tribunal de Contas à obra da Casa da Música no Porto detectou que o edifício custou mais 230% que o previsto. Por miúdos: era para ter custado à volta de 34 milhões de euros e custou à roda de 111 milhões de euros; mais 77 – setenta e sete – milhões de euros. E abriu com 4 anos e meio de atraso em relação ao previsto. Uma bagatela.
Olha se fosse em Lisboa!? Já vinham por aí abaixo os Insurgentes e mais os Blasfemos, com o Manuel Serrão e o Jorge Fiel à cabeça, em excursão punitiva.