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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Diálogo e consenso

por josé simões, em 11.03.14

 

 

 

Cavaco Silva, O Avisador, pediu diálogo e consenso, ei-lo:

 

«Notáveis da esquerda e da direita apelam à reestruturação da dívida portuguesa

 

Manifesto subscrito por 70 personalidades, de diferentes quadrantes políticos, inclui Ferreira Leite e Louçã e apela à reestruturação da dívida, mesmo a “contragosto da Alemanha”.»        

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Obviamente

por josé simões, em 12.05.13

 

 

 

"tentar ganhar espaço e a preparar-se para continuar a servir o interesse nacional, ou seja, para manter-se no poder para jogar influências, alimentar compadrios e trocas de interesses"

 

"Temos que denunciar isto, não permitir credibilidade a estas encenações que se podem tornar em falsas alternativas"

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

|| O PCP medieval (passe o pleonasmo)

por josé simões, em 07.11.10

 

 

 

Para melhor se compreender o princípio do castigo a aplicar à burguesia:

 

«Como a nobreza portuguesa em 1383-85, a grande burguesia monopolista dos nossos dias não hesita em comprometer a independência nacional à restauração, conservação e reforço dos seus interesses de classe, que são o seu enriquecimento e o seu domínio da sociedade portuguesa, tendo por base a opressão e a exploração das mais amplas camadas do nosso povo, ou seja, das camadas não monopolistas.

 

Hoje, são a classe operária, os trabalhadores, as camadas não monopolistas da nossa população os legítimos herdeiros da tradição patriótica dos burgueses, dos mesteirais, dos camponeses sem terra, dos assalariados que lutaram pela independência da nossa Pátria contra a classe dominante do seu tempo, a nobreza de Portugal e de Castela, e venceram. »

 

(Íntegra)

 

 

 

 

 

|| Paz à sua alma

por josé simões, em 30.05.10

 

 

 

 

Este profissional do sindicalismo e este outro profissional do sindicalismo, em parceria com todo o backstage político-partidário que os suporta, quando, num futuro mais ou menos próximo, se fizer a história dos sindicatos e do sindicalismo em Portugal, ficarão com a comenda dos coveiros do movimento sindical pós-revolução de Abril, são (a) uma das razões por que eu - e mais uns quantos milhões - não sou sindicalizado.

 

(Na imagem a campa de Karl Marx no Highgate Cemetery, Londres)

 

Adenda: E de uma vez por todas, parem de insultar a inteligência dos portugueses. Conforme as conveniências, entre um mínimo de 130 mil e um máximo de 300 mil manifestantes, arregimentados de todos os cantos do país, falar em “sucesso” de manifestação, é no mínimo ridículo. Fica "bem" nas televisões. Lá isso fica.

 

 

 

|| Cêee-Gêee-Têee-Pêee, Unidade Sindicaaal!

por josé simões, em 19.02.10

 

 

 

«Nesse sentido sugeriu o nome de Carvalho da Silva. “A minha preocupação fundamental como homem de esquerda que sou será encontrar um candidato que possa de facto suscitar o apoio de toda a esquerda: da esquerda dita moderada, representada pelo PS, e da extrema-esquerda parlamentar” (…)»

 

 

 

|| Tirou-me as palavras da boca

por josé simões, em 10.11.09

 

 

«O dr. Silva Lopes que experimente viver com o salário mínimo nacional dois ou três meses e depois se pronuncie.»

 

 

 

|| Da Identidade

por josé simões, em 30.05.09

 

O Pecado Capital, cometido pelo secretário-geral da CGTP e assumido hoje nas páginas do Expresso - ter identidade:

 

“Tenho a minha identidade, mas não mudei de campo”

 

O PCP vai tratar de mudar os campos. Tão certo como o Natal ser no dia 25 de Dezembro.

 

(Imagem de Stoyan Nenov via Reuters)

 

 

Toma e embrulha! (*)

por josé simões, em 24.11.07

 

O Expresso avança hoje com a notícia que o presidente da Confederação do Comércio Português, José António Silva, decorria a greve do lixo, telefonou ao secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva a propor-lhe uma acção conjunta “contra o aumento do desemprego, incluindo um eventual apoio a uma greve geral”; por miúdos: os patrões querem fazer greve ao lado dos empregados.
 
Se Marx fosse vivo e residisse em Portugal, também não ficava admirado; não é isso que despertou a minha atenção na notícia.
 
O que eu achei interessante, isso sim, foi a reacção de João Proença, o da outra central, aquele que dá a cara pela UGT: “Fico muito surpreendido com uma ideia dessas, que me parece mais ditada por interesses partidários” (…), “Isso de uma confederação patronal apoiar uma greve geral é um bocado surrealista”. À parte aquela parte do “ditada por interesses partidários”, pois quem assistiu a fundação a UGT sabe perfeitamente que os partidos políticos não tiveram nada a ver com o assunto…, acho que João Proença ficou tramado; no sentido de danado, raivoso, chumbado – com éfe grande.
 
Então andamos para aqui nós (UGT, entenda-se) há uma quantidade de anos a fazer fretes aos patrões; a assinar concertações sociais; a dar améns às políticas governamentais com brindes de vinho do Porto em directo e ao vivo; a fazer passar a imagem de que somos muito compenetrados e responsáveis; nada como os do reviralho, os comunas da CGTP; e agora a paga que nos dão é isto?! Irem falar com os outros?!
 
(*) Expressão utilizada em Setúbal quando alguém é desconsiderado.
 
(Foto roubada no Jerusalém Time)