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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

No país do Acordo Ortográfico Farmácia passou a Pharmácia

por josé simões, em 09.03.09

 

 

«"Manuel " passou a "Manoel" e "Lurdes" passou a "Lourdes". A emissão do cartão do cidadão está a provocar a alteração de alguns nomes para retomarem a grafia utilizada no ano de nascimento. E quem quiser manter o nome com que sempre assinou vê-se obrigado a pagar 12 euros.»

 

E não se pode aplicar este princípio ao Acordo Ortográfico? Quem quiser escrever português como sempre escreveu paga 12€ e não se fala mais nisso.

 

Com a crise que por aí vai em que todos os euros contam, mais a chatice que é perder uma manhã na burocracia simplex duma repartição pública, estava encontrada a solução.

 

 

O “Dom” na Monarquia Republicana

por josé simões, em 06.03.09

 

 

A propósito do Cartão Único do Cidadão, Programa Simplex em pdf (negrito meu):

 

«Desenvolver um sistema de informação que possibilite a associação electrónica da identidade do cidadão (expressa nos certificados digitais no chip do Cartão) aos papéis que o mesmo desempenhe na sociedade - por exemplo, - Engenheiro, Presidente de uma Instituição, Administrador, entre outros.»

 

No mínimo estranha esta oficialização do título, efectuada quando é Governo um partido que se reclama da Esquerda Republicana e dos ideais da República.

 

Como escreveu um dos maiores parlamentares da história de Portugal, liberal à moda antiga, e curiosamente um dos 50 subscritores de um protesto contra a proposta de 1850 sobre a liberdade de imprensa, mais conhecida como a “Lei das Rolhas” (dá que pensar…), Almeida Garrett:

 

“Foge, cão, que te fazem barão. Para onde? Se me fazem visconde.”