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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

É trigo limpo, farinha Amparo

por josé simões, em 24.10.24

 

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Carlos Moedas a confirmar a suspeita que paira na cabeça das pessoas desde o dia em que sem saber ler nem escrever lhe caiu a câmara de Lisboa no colo. Não faz a porra da ideia do que é governar uma cidade, não tem a mínima sensibilidade para os problemas dos cidadãos. Desconhece completamente os bairros que para além da da zona onde mora e onde vive o seu círculo de amigos. Não sonha nem quer saber o que é sair de casa às 5 da manhã para fazer os trabalhos que os outros não querem fazer, limpar a merda que os outros fazem, e regressar a casa já o telejornal está no ar. Não sabe nem procura saber o que é ser criado à solta no bairro, o dia todo na rua, o gang como única relação de parentalidade. Tudo se resolve à cacetada, com repressão, quando é precisamente essa cacetada e essa repressão que geram os motins e a revolta.

 

Se for preciso mais esquadras em Lisboa, a Câmara de Lisboa arranja essas esquadras

 

[A reunião foi a seguir ao almoço? Carlos Moedas passou a adolescência a caminho do vídeo clube a requisitar o Dirty Harry? Ambas?]

 

 

 

 

O zerocórnio

por josé simões, em 16.10.24

 

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"Lisboa vai mesmo ter uma Fábrica de Unicórnios captadora de startups", Carlos Moedas, presidente da autarquia, aos 27 dias do mês de Outubro do ano de 2022. Oito milhões de euros do dinheiro do contribuinte depois, aos 15 dias do mês de Outubro de 2024, "Lisboa desce 24 lugares no ranking de melhores cidades para desenvolvimento de startups". Carlos Moedas, dilecto de Marcelo, a apontada next big thing laranja a seguir à abalada de Montenegro, um incompetente competente em propaganda e com boa imprensa, um verdadeiro zerocórnio, consegue transformar o ouro em lixo, para além do lixo que soterra a capital

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

O "fenómeno" Moedas

por josé simões, em 06.10.24

 

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O "fenómeno" Moedas devia servir para o PS parar, fazer introspecção, autocrítica, a [dimensão da] porcaria que fizemos [fizeram] para um inepto e incompetente, mentiroso e propagandista,  chegar a presidente da câmara de Lisboa. Infelizmente não é isso que vai acontecer.

 

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O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 26.09.24

 

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Carlos Moedas foi ao Hora da Verdade fazer o que melhor sabe: mentir e gozar com os lisboetas.

 

Há lixo na rua porque "há uma campanha política concertada para tirar fotografias"

 

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O Sonso

por josé simões, em 25.09.24

 

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Apanhado a mentir com quantos dentes tem na boca, amuou, fez birra, e saiu da sala. Como toda a gente sabe o pelouro de chamar aos outros mentirosos é exclusivo de Carlos Moedas que acumula com o de presidente de câmara. Ensaia uma fuga para a frente, "vamos lá desviar o foco para a segurança", um clássico da direita pantomineira. Saiu-lhe mal. É inconstitucional. O exemplo vem de cima, de outros dois sonsos, o chefe e o sub-chefe, Marcelo & Montenegro, que marcam conselhos de ministros decisórios com a presença do Presidente da República. Continua a mentir. Não se sai pior por causa da mãozinha dos "inimigos do povo".

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Um episódio do Pinóquio

por josé simões, em 19.09.24

 

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Luís Montenegro mentiu, Paulo Rangel mentiu, Carlos Moedas mentiu, como antes tinha mentido a ministra da Saúde, e como antes tinha mentido o ministro da Educação. Isto não é um Governo, isto não é um presidente de câmara, isto não é um partido, isto é um episódio do Pinóquio.

 

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O Rei dos Pantomineiros

por josé simões, em 29.05.24

 

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Sai o Relatório de Segurança Interna a dar conta do aumento da criminalidade, com os principais indicadores a incidirem no tráfico de pessoas, auxílio à imigração ilegal, crimes de ódio e violência entre grupos, curiosamente o que a direita, alegadamente democrática, insiste em desvalorizar: a imigração ilegal fruto dos entraves colocados à entrada em quem procura trabalho legal; crimes de ódio e violência entre grupos, pelo normalizar de comportamentos inaceitáveis, em nome da liberdade de expressão, liberdade de associação, e do princípio "se os proibimos aqui, amanhã abrem na porta ao lado, portanto é deixa-los estar", e logo o inefável Moedas apareceu nas televisões a dizer não estar surpreendido com o relatório porque "já há dois anos atrás [como será há dois anos à frente ou há dois anos ao lado?] "dizia ao antigo ministro que havia maior criminalidade, que ele sentia na rua", o mesmo princípio de análise científica - "O Sentimento", que o levou a assegurar que as Jornadas Mundiais da Juventude tinham sido um sucesso estrondoso para a restauração lisboeta, e não o fiasco que foram, porque alguém que tinha hospedado em casa lhe contou que o Pinóquio nos Restauradores estava com fila à porta.

A facilidade com que Moedas aparece nas televisões, por si convocadas para perorar por tudo e mais alguma coisa, sem qualquer contraditório, nem uma única pergunta difícil da parte dos pés de microfone, como forma de esconder a incompetência com "o barulho das luzes", é na base do mesmo princípio de quem engordou e andou com Ventura ao colo e que agora procura um candidato mais fofinho.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

"um Abril Moderado"

por josé simões, em 24.04.24

 

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Poderá Vossa Excelência, senhor Presidente do Conselho, por obséquio, desobrigar-se do cargo em que foi empossado, devolver a palavra ao povo para que este diga de sua justiça, ponha fim a uma guerra sem sentido em terras que não são suas, e possa andar na rua de cabeça erguida?

Este seu criado, Fernando José Salgueiro Maia, ao seu dispor.

 

"um Abril Moderado", assim mesmo, em maiúsculas. A sonsice da direita, chorona de um 25 de Novembro que não aconteceu, é uma coisa sempre surpreendente.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Bom dia

por josé simões, em 27.03.24

 

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Bom dia,

Surpreendendo exactamente zero pessoas, Carlos Moedas queria dar projecto de 5 milhões a um amigo, através de um protocolo com uma associação, sem concurso público.

 

Bom dia,

Que o amigo seja o mandatário nacional do Ilusão Liberal, os tais do "Fora com o Estado, schnell, schnell! Mais trabalho e menos subsídios do Estado! Mais transparência nos negócios e menos amiguismo!" surpreende quem quiser ser surpreendido.

 

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Faz de conta que nascemos todos ontem

por josé simões, em 29.02.24

 

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Diz que Carlos Moedas é grande estadista por ter posto os pontos nos is e dizer preto no branco que a imigração faz falta, não podemos é "tolerar atentados contra a dignidade humana", e que a "imigração tem que ter regras, que garantam que quem entra no país tem contrato de trabalho e condições para viver com dignidade". E foi prontamente aplaudido, por unanimidade e aclamação, pelos compagnons de route que, desde pelo menos 2006, ano em que saíram dos buracos para os blogues, onde foi congeminada a direita ilusionista liberal, fã do 'amaricano' Tea Party e com fotos da Margaret Hilda na parede do quarto, sempre defendeu a virtude da iniciativa privada que criou os Uber, Uber Eats, Glovos desta vida, precisamente alimentados pelos imigrantes sem contrato de trabalho, sindicatos vade retro Satanás, coisa de comunistas, e sem sítio para dormir, que durmam empilhados uns nos outros que sempre se aquecem no Inverno. E nesta enxurrada orgásmica de aplausos temos alegados jornalistas, que não têm memória nenhuma do que era a direita liberal quando Passos começou a rabear com Manuela Ferreira Leite, moravam em Marte, taditos, mesmo aqueles que marcaram presença no congresso que havia de entronizar o barítono em Mafra.

 

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Direita, democracia e liberdade, lol

por josé simões, em 21.11.23

 

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Para assinalar o 25 de Novembro, esse dia lindo e maravilhoso que segundo a direita foi tão ou mais importante que o 25 de Abril na restituição da liberdade e da democracia ao povo português, a câmara de Lisboa convida José Miguel Júdice, o tal que nos idos do fascismo liderava um bando que considerava Marcello Caetano um perigoso esquerdista enquanto se entretinha a "incendiar Coimbra" e que, derrubada a ditadura, integrou uma organização terrorista ao lado do camarada chegano Pacheco Amorim, para debate moderado pela moderada Helena Matos, que já o 25 de Abril ia alto foi para o alto da Sierra de Estrela, a Maestra tuga, de armas na mão "combater os activistas burgueses, contra-revolucionários, que queriam instaurar um regime democrático em Portugal", agora escriba no online da direita radical, o Observador, palco de alucinados que fazem o Milei argentino parecer um tipo sensato, frente ao Álvaro, que em beleza podia ser militante do PSD mas agora que está no PS deixa-me [ele] estar. "Excelente iniciativa de @Moedas", deixa no Twitter Paulo Pinto Mascarenhas, ex dirigente do malogrado CDS e adjunto de gabinete de Paulo Portas nos idos em que andou a ministeriar pela Defesa e pelo Mar. "Espetáaaaaclooo!", parafraseando "o gordo" do Preço Certo.

 

 

 

 

Reservoir Dogs

por josé simões, em 06.10.23

 

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A manha da direita manhosa coadjuvada pela esquerda que lhe abre as pernas

por josé simões, em 05.10.23

 

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Que não devemos alimentar radicalismos de minorias disse "o Moedinhas a funcionar" no paleio do 5 de Outubro, data que celebra a iniciativa de uns quantos radicais que mataram o rei e implantaram a República, depois de anunciar que a câmara de Lisboa vai comemorar o 25 de Novembro, o secretário de Estado do Governo que acabou com o... 5 de Outubro e o 1.º de Dezembro. Todas as datas contam, sublinhou. A manha da direita manhosa coadjuvada pela esquerda que lhe abre as pernas.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Quando Deus distribuiu a noção pela humanidade esqueceu-se de Carlos Moedas

por josé simões, em 15.02.23

 

New Year in a psychiatric hospital. USSR, Moscow,

 

 

No dia em que o Presidente Marcelo cantou "Impressões Digitais dos GNR" ao vivo para todo o país ouvir, "Sinto-te uma fotocópia prefiro o original, Edição revista e aumentada cordão umbilical, Exclusivo a morder a página em papel jornal", Carlos Moedas diz que como fez o Erasmus em Paris, um MBA em Boston, e trabalhou na Goldman Sachs em Londres, não aceita lições de ninguém em como apanhar mirtilos e framboesas em Odemira, trabalhar na cozinha de um restaurante na cidade da moda, Lisboa, fazer entregas Glovo e Uber, ou trabalhar nas obras ao dia, apalavrado para sub empreiteiros. E não o apoquentem muito sobre travessias do Mediterrâneo que ele próprio já fez varios cruzeiros pela costa de Itália, Grécia e Malta.

 

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72 anos depois

por josé simões, em 10.02.23

 

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72 anos depois da publicação de As Origens do Totalitarismo temos a direita, que enche a boca de Hannah Arendt, a classificar o outro não como ser humano mas como alguém que professa outra religião ou que é proveniente de outra realidade cultural, com outros usos e costumes, e que por isso deve ser mantido à margem, de início. Sabemos como isto começa e sabemos como isto acaba. E também sabemos que a direita, que enche a boca de Hannah Arendt, nunca leu Hannah Arendt, ou leu e não percebeu, ou leu e percebeu até bem demais e enche a boca para fazer um bonito ou para parecer que é muito erudita. Ficam pior na fotografia que a fotografia que distorcem do outro, do diferente. 72 anos depois.

 

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