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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Faz de conta que nascemos todos ontem

por josé simões, em 29.02.24

 

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Diz que Carlos Moedas é grande estadista por ter posto os pontos nos is e dizer preto no branco que a imigração faz falta, não podemos é "tolerar atentados contra a dignidade humana", e que a "imigração tem que ter regras, que garantam que quem entra no país tem contrato de trabalho e condições para viver com dignidade". E foi prontamente aplaudido, por unanimidade e aclamação, pelos compagnons de route que, desde pelo menos 2006, ano em que saíram dos buracos para os blogues, onde foi congeminada a direita ilusionista liberal, fã do 'amaricano' Tea Party e com fotos da Margaret Hilda na parede do quarto, sempre defendeu a virtude da iniciativa privada que criou os Uber, Uber Eats, Glovos desta vida, precisamente alimentados pelos imigrantes sem contrato de trabalho, sindicatos vade retro Satanás, coisa de comunistas, e sem sítio para dormir, que durmam empilhados uns nos outros que sempre se aquecem no Inverno. E nesta enxurrada orgásmica de aplausos temos alegados jornalistas, que não têm memória nenhuma do que era a direita liberal quando Passos começou a rabear com Manuela Ferreira Leite, moravam em Marte, taditos, mesmo aqueles que marcaram presença no congresso que havia de entronizar o barítono em Mafra.

 

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Direita, democracia e liberdade, lol

por josé simões, em 21.11.23

 

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Para assinalar o 25 de Novembro, esse dia lindo e maravilhoso que segundo a direita foi tão ou mais importante que o 25 de Abril na restituição da liberdade e da democracia ao povo português, a câmara de Lisboa convida José Miguel Júdice, o tal que nos idos do fascismo liderava um bando que considerava Marcello Caetano um perigoso esquerdista enquanto se entretinha a "incendiar Coimbra" e que, derrubada a ditadura, integrou uma organização terrorista ao lado do camarada chegano Pacheco Amorim, para debate moderado pela moderada Helena Matos, que já o 25 de Abril ia alto foi para o alto da Sierra de Estrela, a Maestra tuga, de armas na mão "combater os activistas burgueses, contra-revolucionários, que queriam instaurar um regime democrático em Portugal", agora escriba no online da direita radical, o Observador, palco de alucinados que fazem o Milei argentino parecer um tipo sensato, frente ao Álvaro, que em beleza podia ser militante do PSD mas agora que está no PS deixa-me [ele] estar. "Excelente iniciativa de @Moedas", deixa no Twitter Paulo Pinto Mascarenhas, ex dirigente do malogrado CDS e adjunto de gabinete de Paulo Portas nos idos em que andou a ministeriar pela Defesa e pelo Mar. "Espetáaaaaclooo!", parafraseando "o gordo" do Preço Certo.

 

 

 

 

Reservoir Dogs

por josé simões, em 06.10.23

 

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A manha da direita manhosa coadjuvada pela esquerda que lhe abre as pernas

por josé simões, em 05.10.23

 

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Que não devemos alimentar radicalismos de minorias disse "o Moedinhas a funcionar" no paleio do 5 de Outubro, data que celebra a iniciativa de uns quantos radicais que mataram o rei e implantaram a República, depois de anunciar que a câmara de Lisboa vai comemorar o 25 de Novembro, o secretário de Estado do Governo que acabou com o... 5 de Outubro e o 1.º de Dezembro. Todas as datas contam, sublinhou. A manha da direita manhosa coadjuvada pela esquerda que lhe abre as pernas.

 

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Quando Deus distribuiu a noção pela humanidade esqueceu-se de Carlos Moedas

por josé simões, em 15.02.23

 

New Year in a psychiatric hospital. USSR, Moscow,

 

 

No dia em que o Presidente Marcelo cantou "Impressões Digitais dos GNR" ao vivo para todo o país ouvir, "Sinto-te uma fotocópia prefiro o original, Edição revista e aumentada cordão umbilical, Exclusivo a morder a página em papel jornal", Carlos Moedas diz que como fez o Erasmus em Paris, um MBA em Boston, e trabalhou na Goldman Sachs em Londres, não aceita lições de ninguém em como apanhar mirtilos e framboesas em Odemira, trabalhar na cozinha de um restaurante na cidade da moda, Lisboa, fazer entregas Glovo e Uber, ou trabalhar nas obras ao dia, apalavrado para sub empreiteiros. E não o apoquentem muito sobre travessias do Mediterrâneo que ele próprio já fez varios cruzeiros pela costa de Itália, Grécia e Malta.

 

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72 anos depois

por josé simões, em 10.02.23

 

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72 anos depois da publicação de As Origens do Totalitarismo temos a direita, que enche a boca de Hannah Arendt, a classificar o outro não como ser humano mas como alguém que professa outra religião ou que é proveniente de outra realidade cultural, com outros usos e costumes, e que por isso deve ser mantido à margem, de início. Sabemos como isto começa e sabemos como isto acaba. E também sabemos que a direita, que enche a boca de Hannah Arendt, nunca leu Hannah Arendt, ou leu e não percebeu, ou leu e percebeu até bem demais e enche a boca para fazer um bonito ou para parecer que é muito erudita. Ficam pior na fotografia que a fotografia que distorcem do outro, do diferente. 72 anos depois.

 

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Nas barbas do Ventas e do homem sem Pass(os)ado

por josé simões, em 09.02.23

 

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Imigrantes em Portugal só "se tiverem contrato de trabalho" deixou cair Carlos Moedas numa entrevista à Rádio Renascença. O mesmo Moedas  dos unicórnios, das startup's, dos nómadas digitais, dos vistos gold, e que sabe perfeitamente no que assenta o modelo de crescimento da "cidade que está na moda": turismo alimentado pelos baixos salários e precariedade, dos uber - eats e driver, aos tuk tuk, passando pelos alojamentos locais e quem lhes faz a manutenção, à restauração e hotelaria, e às hordas de apalavrados em trabalhos de construção civil e reparações. Uns sem os outros não funcionam e, ao invés de exigir regulação, fiscalização, legalidade e respeito pelos direitos, humanos e laborais, veste uma pele de xenófobo e de uma penada passa a perna ao ex camarada de partido, Ventas, alçado em Le Pen de trazer por casa,  ao líder em funções, o homem sem passado, o passado chama-se Passos, e coloca-se à frente dos dois, a arrebanhar votos a um, a posicionar-se para a sucessão do outro. Moedas não é tolinho, pode parecer mas não é.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Três pecados mortais

por josé simões, em 01.02.23

 

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Podemos não ter o altar-palco no formato Zeppelinfeld de Nuremberga e o palco-altar em Minecraft, no alto do Parque, e haver na mesma o famoso "retorno", por que tanto anseiam alguns "famosos".

Assim como não é necessário evento nenhum, religioso ou outro qualquer, para investir o mesmo dinheiro e reconverter a zona. Mas há o factor "cagança" que é o que parece pesar mais.

A soberba, a luxúria, a gula, três pecados mortais de que enferma a direita, beata e temente a Deus, por detrás da organização do comício da ICAR.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

A Vida de Moedas

por josé simões, em 26.01.23

 

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Eu vou fazer aquilo que for a vontade da igreja

 

CarlosMoedas, presidente da Câmara de Lisboa, 113 anos depois da implantação da República e do Estado laico.

 

 

 

 

A tropa-fandanga das "obras para o futuro"

por josé simões, em 26.01.23

 

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Um interessante trabalho de jornalismo era recuperar o que Carlos Moedas, Filipe Anacoreta Correia, e restante tropa-fandanga, escreveram e disseram sobre o dinheiro do contribuinte enterrado nos estádios do Euro 2004, à época também eles apresentados como uma "obra para o futuro" e "investimento com retorno", damos-lhe um porco e recebemos de volta um chouriço.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Mateus 26:26-28

por josé simões, em 25.01.23

 

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Carlos Moedas, presidente da câmara de Lisboa que se disponibilizou a disponibilizar 3 milhões de euros para apoiar lesados de umas cheias que causaram prejuízo de 49 milhões, é o Carlos Moedas, presidente da câmara de Lisboa, que despeja 4 milhões e meio de euros, por ajuste directo, parcelado por causa do ajuste directo, nas mãos da Mota-Engil, do seu ex-colega de Governo Paulo Portas, aquele que foi abrilhantar a convenção do Partido Popular espanhol com o número circense "socialistas são bons a gastar o dinheiro dos outros", na construção de uma bancada de trabalho para o Papa Bergoglio perorar sobre desigualdade e fome no mundo. É mais que um altar, é um investimento que vai servir para outras coisas, dizem em coro alto, na tribuna elevada com vista privilegiada para o altar, o sonso Moedas e o beato-presidente-beato Marcelo, aquele que anda sempre bué preocupado com os sem-abrigo e com o banco alimentar. "Outras coisas", que estão no topo da lista de prioridades dos portugueses, em geral, e dos lisboetas, em particular, a inflação, a guerra na Ucrânia, a habitação a preços acessíveis, e um palco para eventos futuros, tipo entregar a exploração ao senhor genro de Cavaco e em conjunto com o Pavilhão Atlântico criar o hub da pop/ rock, que lindo, e até dá para expor unicórnios. Assim como assim já estamos habituados a ser tratados como lorpas e a deitar dinheiro no bolso de chico-espertos.

 

Como diria um tal de Mateus em 26:26-28, "Tomai e comei; isto é o meu corpo. Tomai e bebei; isto é o meu sangue. Tomai e governai-vos; este é o meu dinheiro. É fartar vilanagem".

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Uma história com barbas

por josé simões, em 24.01.23

 

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Em 2014, Pedro Mota Soares ministro CDS na Solidariedade, Emprego e Segurança Social, meteu o IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional  a assinar protocolo com a McDonald’s, em 2023, uma semana antes da inspecção do trabalho espanhola ter pedido "multas de 57 milhões de euros para a empresa de entregas Glovo por empregar "falsos recibos verdes" e por trabalho ilegal de 813 estrangeiros sem situação regularizada no país",  Carlos Moedas, secretário de Estado no mesmo Governo de Mota Soares, foi desafiar a Glovo para que Lisboa seja "uma cidade de inovação". Direita radical e "inovação" em precariedade laboral, trabalho ilegal, e ausência de direitos e garantias, uma história com barbas.

 

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Que nem um patinho

por josé simões, em 17.12.22

 

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Alguém sabe se António Costa telefonou ao presidente da câmara de Setúbal? Alguém sabe se António Costa telefonou ao presidente da câmara de Campo Maior? Alguém sabe se António Costa telefonou ao presidente da câmara de Oeiras? Alguém sabe se António Costa telefonou ao presidente da câmara do raio que o parta? Mas toda a gente sabe que António Costa não telefonou ao presidente da câmara de Lisboa e toda a gente andou dias a falar de uma pergunta feita por um jornalista a propósito de uma pergunta que não foi feita. Traduzindo, António Costa, político com traquejo e experiência, levou cartão laranja, aquele amarelo a roçar o vermelho, papado por Carlos Moedas que, em modo Taremi, assim que viu a sombra do primeiro-ministro se fez à falta. E Costa caiu redondo que nem um patinho. Costa papado por Moedas, que por estas horas ainda se deve estar a rir, a meias com Marcelo. E esta é que devia ter sido a notícia.

 

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Quando se elege um acidente de percurso presidente de câmara

por josé simões, em 25.05.22

 

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                    "Fechar a Praça do Comércio significa despedimentos".

                    "Fechar a Rua Augusta significa despedimentos".

                    "Fechar o Bairro Alto significa despedimentos"

 

"Fechar a Avenida da Liberdade significa despedimentos", avisa Moedas, ou quando se elege um  acidente de percurso, incompetente e impreparado, presidente de câmara.

 

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A República dos Parolos

por josé simões, em 17.02.22

 

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