His Master's Voice
Como se nós não andássemos há 20 anos nisto e não fossemos todos do tempo do apogeu dos blogues e dos comentários anónimos nas caixas de comentário:
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Como se nós não andássemos há 20 anos nisto e não fossemos todos do tempo do apogeu dos blogues e dos comentários anónimos nas caixas de comentário:
Carlos Abreu Amorim, o residente no Porto eleito deputado do PSD pelo círculo eleitoral de Viana do Castelo, no Twitter a atirar areia para os olhos de quem quer levar com ela, misturando campanha eleitoral com greve, fazendo de conta que o problema é a "vaquinha", nome do crowdfunding antes de haver crowdfunding, e omitindo que a "vaquinha" de António Costa teve a exigência de identificação e recibo passado a todos os doadores.
Se dúvidas houvesse de que esta é uma greve de guerrilha orquestrada e delineada pelo PSD é tomar atenção nas redes às contas de deputados, apóstolos, ideólogos, aios e escudeiros, e liberais de pacotilha diversos da ala Passos Coelho, que agora só encontram virtudes no Serviço Nacional de Saúde que antes era para desmantelar e distribuir, com o patrocínio do erário público, pela excelência da iniciativa privada.
Primeiro apoiamos [apoiam] a chantagem sobre a Grécia e a destruição do Estado grego pelas instituições europeias, depois acusamos [acusam] o Estado, destruído e desmantelado, de ter falhado redondamente na protecção aos cidadãos, ignorando o aquecimento global, as alterações climatéricas e uma conjugação de factores aleatórios e imprevisíveis.
Carlos Abreu Amorim, deputado do novo PSD de Pedro Passos Coelho, Miguel Relvas e Miguel Morgado. Não há limites para a filha da putice.
O deputado social democrata Carlos Abreu Amorim veio esta noite, em nome do partido, numa conferência de imprensa no Porto, expressar uma “enorme estranheza pelo momento político em que as demissões destes secretários de Estado são conhecidas”.
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Como é que vão ser os debates/ frente-a-frente entre Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, consagrados na nova «Lei que define os princípios que regem a cobertura jornalística das eleições e referendos nacionais», da autoria dos deputados do PSD Luís Montenegro e Carlos Abreu Amorim e dos deputados do CDS Nuno Magalhães e Telmo Correia, aprovada com os votos favoravies do PSD e do CDS e votos contra de toda a oposição e que incluí a chico-espertice de dar a voz a Paulo Portas, via forças políticas com assento parlamentar, ao invés do "líder" da coligação que se apresenta aos eleitores?
[Na imagem "Beija o anel mas não lambuzes se não queres que peça uma factura detalhada com a listagem de todos os sms e se na próxima legislatura não quiseres ir de tuk tuk para a Assembleia da República"]
Que tudo não era mais do que um monte de ideias, um alinhavo, nada definitivo ou para levar à letra, foi a desculpa mal-amanhada, encontrada à pressão das reacções da opinião pública e da opinião publicada, para fazer marcha à ré. Pois. Está bem. O grave é que lhes tenha passado pela cabeça e o tenham passado ao papel. Não percebem, fazem-de de burros e ainda é pior a emenda que o soneto. Para memória futura fica que foram os partidos da maioria e o PS – como a generalidade da imprensa o refere, ou os partidos do governo e o Partido Socialista – como aparecia ontem na imprensa espanhola, ou o PS, o PSD e o CDS, por esta ordem – como a SIC abriu os telejornais. Do you know wath i mean? Que sejam os Carlos Abreus Amorins ou os Telmos Correias da vida airada é grave, mas a gente encolhe os ombros, o que é que se há-de fazer se é a raça deles... Que sejam as Ineses Medeiros com assentos e acentos parlamentares sem saber ler nem escrever, na bancada do partido de Mário Soares, que deu o corpo e a alma para que Telmos Correias e Abreus Amorins tenham a liberdade de dizer ao que vêm, é que é grave. Percebem, ou nem por isso?
[Imagem de Alfredo Cunha]
Dos deputados que saltitavam alegremente entre a sede do banco na Avenida da Liberdade, em Lisboa, e a o ex-Mosteiro de S. Bento da Saúde, actual casa da democracia, sem a urticária da incompatibilidade e impedimento, e que nunca ninguém percebia se era o fulano do PSD, o sicrano do BES, ou os dois em um que falavam, até às comichões na sala da comissão parlamentar de inquérito ao banco, vai um grande avanço.
«Sala da comissão do BES provoca urticária a deputados do PSD»
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E vírgula. Nunca foi liberal. Dizia que era mas não era. E isso é outra coisa. Como era e foi a defesa da intervenção da Câmara do Porto, com dinheiros dos contribuintes, todos, no Boavista FC para salvar o clube da gestão Loureiro, como o há época já um artista com "a" grande defendeu nas páginas do Correio da Manha e na caixa de comentários aqui do blog, nos idos de 2008. Ou então é o mui famoso "liberalismo à moda do Porto" sempre na boca de Carlos Abreu Amorim [sem querer com isto eu ofender os liberais do Porto].
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Só falta Marcelo Rebelo de Sousa no homilia dominical "Bom. Crrrrr... Crrrrr... Se Pinto da Costa continuar presidente do Fóculporto com o processo Sócrates às costas é um génio. Crrrrr... Crrrrr... Bom".
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O deputado do Partido da Nova Democracia eleito para a Assembleia da República e candidato pelo PSD à Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.
[Imagem de autor desconhecido]
Com quase 40 anos de democracia os eleitores ainda são anjinhos q.b. no momento de fazer a cruz no boletim de voto para a Câmara Municipal?
Com o teu cabelo à lua, não me vou daqui embora até ao dia das eleições para a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.
[A imagem de um grafitti numa rua do Barreiro é minha]
Agora que Miguel Relvas decretou o fim da RTP ilhas o deputado independente Carlos Abreu Amorim vai sair à rua a gritar contra o centralismo de Lisboa ou vai esperar pelo fim da RTP Porto para se decidir?
[Imagem do jornal Record de 10 de Setembro de 1992, finalíssima da Supertaça entre Benfica e Fóculporto]
Primeiro foi cabreuamorim, qual independente John Reed na Moscovo de 1917, a dar conta das boas novas: «Passos Coelho anuncia uma revolução tranquila». Meses depois veio Luís Montenegro anunciar ao povo que a revolução já estava nas ruas, liderada por um «destemido e desempoeirado», talvez com a poeira lavada pelo «sangue, suor e lágrimas» dos portugueses, e assente num pilar até então desconhecido que nestas terras: «trabalho árduo». Ontem por fim [mas não finalmente], veio o ministro do Emprego e da Propaganda anunciar que «É o início de uma revolução tranquila». Afinal tinha havido falsa partida e, como já dura desde o Verão de 2002, desconfio que não fique por aqui.
E podia ficar. Ou podiam ir à escola. Ou à internet, que é quase de borla, e aprender que “Revolução Tranquila” tinha por objectivo, entre outros, «uma rápida e efectiva secularização da sociedade; a criação de um État-Providence (estado de bem-estar social)» por via, também entre outros, de «investimentos maciços no sistema de ensino público; criação de um ministério da educação;» o aumento do controlo dos cidadãos sobre a economia e «nacionalização da produção e distribuição de electricidade» e que qualquer semelhança com os rapazitos de Chicago é pura e esforçada coincidência.
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Que é como quem diz, com o dinheiro dos contribuintes de Portugal cont' nental sou um rei nas ilhas adjacentes:
«Alberto João Jardim […] é responsável por uma obra extraordinária, é muito injustiçado.»
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