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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Está mau pró negócio

por josé simões, em 23.12.13

 

 

 

Está mau para o idoso porque está mau para o negócio à roda do idoso e porque está mau o dia-a-dia da descendência do idoso, vítima às mãos das políticas do Governo que transfere verbas para a área do negócio com o idoso, enquanto destrói a economia que sustenta a família do idoso e corta no salários e nos apoios sociais à família do idoso e que agora se prepara para esbulhar a pensão de reforma do idoso, sendo que o idoso é, simultaneamente, o que mais e o que menos importa nesta equação. E já aí vem lei para punir quem maltrate e abandone o idoso, lei do Governo que ignora haver uma lei que proíbe o Governo de maltratar e abandonar os cidadãos, de seu nome Constituição da República.

 

A hipocrisia da Igreja, e das IPSS da Igreja, não está só nas várias modalidades de idoso, do idoso de 1.ª, 2.ª e 3.ª categoria, o idoso à la carte, e no ter o lucro que supostamente não devia ter, podendo sempre argumentar, com ar misto incrédulo-idiota, como argumentam os liberais construtores do novo homem que vai nascer e do sol que brilhará para todos nós, "qual é mal em ter lucro?", mesmo que o lucro implique esbulhar o idoso ou vender a mãe e o pai. A hipocrisia da Igreja e das IPSS da Igreja está também nas duas caras e na ambiguidade do discurso de quem mama na teta do Orçamento do Estado, os descontos dos contribuintes familiares do idoso, do discurso à roda do idoso e à roda daqueles que já nem idoso têm para aguentar o negócio, familiar da família constituída ou familiar da família "somos todos irmãos".

 

Venha a nós o Vosso Reino.

 

[Imagem "October 1935 Scene in Jackson Square, New Orleans"  by Ben Shahn for the Farm Security Administration]

 

 

 

 

 

 

|| A brincar com a memória do povo português

por josé simões, em 19.06.13

 

 

 

Como já vão sendo cada vez menos os velhos, vivos para passar a memória pela tradição oral, por paradoxal que possa parecer muito mais importante, nos tempos que correm da internet e das redes sociais, porque os novos ou não se interessam por procurar e ler ou não tempo para isso, o senhor Presidente da República, como é desse "tempo longínquo", podia explicar, pode ser mesmo num prefácio, como é que eram os tempos, como é que era a vida das pessoas em Portugal, como é que era a humanização dos velhos e das crianças, como é que era uma ida ao hospital, como é que era o ir à escola, antes da "burocracia" do Estado Social.

 

[Imagem de Américo Ribeiro, "Setúbal D’Outros Tempos", Corlito Editora, Setúbal]

 

 

 

 

 

 

|| O "elevador social" de que Paulo Portas falava na campanha eleitoral

por josé simões, em 14.02.13

 

 

 

«Taxa de pobreza infantil está há oito anos acima da média Europeia e a tendência é para o crescimento [

 

[Imagem]