Pornografia
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Almoços de Natal para sem-abrigo aos dias 11 e 18 de Dezembro para depois passarem a véspera e o dia sozinhos, no aconchego do cartão nas montras e vãos de escadas das lojas de marca, com rebajas preparadas para logo a seguir às trocas do que não acertou no sapatinho.
Já cumprimos [cumpriram] a parte que lhes cabe no voluntariado, já fizemos [fizeram] a boa acção da quadra, já limpámos [limparam] a consciência, o Natal pode ser aquilo que sempre foi, um hino ao consumismo no aconchego do lar, para o ano há mais.
Natal é quando um homem quiser, duas semanas antes está muito bem, "para quem é bacalhau basta", vox pop.
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Depois de terem doado, por via das transferências do Orçamento do Estado, milhões de euros do dinheiro dos seus impostos para as IPSS’s, que fazem um Estado paralelo ao Estado e ao Estado social e engordam uma nova classe dos profissionais da miséria alheia, fomentada pelo Governo que temporariamente administra o Estado e gere as políticas que potenciam a miséria e justificam as transferências do Orçamento do Estado, os portugueses mostram a sua infinita humanidade e, agora por sua livre vontade, transferem mais 13, 1 milhões de euros para as IPSS, retirados ao mealheiro que é o reembolso do seu IRS.
A filha da putice também se faz disto, do jogar com os sentimentos e o bom coração do cidadão anónimo, com a sua capacidade de se colocar na pele do outro, do pensar "um dia posso ser eu o necessitado".
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O princípio é simples e o raciocínio subjacente também é simples e ainda mais simples é de explicar: como o dinheiro não é nosso [do Governo], é deles [do contribuinte], é nosso [do Estado, administrado pelo Governo] e fazemos [o Governo] com ele [o dinheiro dos contribuintes] o que muito bem entendermos.
Depois de fingir renegociar as PPP’s rodoviárias, poupar na manutenção e no alcatrão, as suspensões, amortecedores, pneus, direcção e etc paga o contribuinte que a mais-valia das concessionárias é intocável, inventam-se as "PPS" ["Parcerias Público Social"], caridadezinha para os pobrezinhos, por conta de heterónimos da Igreja Católica, engorda da nova classe dos profissionais da miséria alheia, com dinheiros do Orçamento do Estado, do contribuinte.
Esta direita não tem respeito pelo dinheiro dos contribuintes a menos que o dinheiro do contribuintes passe a ser dinheiro seu ou que possa dispor dele a seu bel-prazer.
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Era que uma vez primeiro-ministro de um Governo do Partido Socialista uma das suas primeiras tarefas era a de restituir ao Estado uma das suas mais nobres funções – o social, e de meter mãos à obra para desmantelar o Estado paralelo ao Estado, criado nestes 4 anos de governação PSD/ CDS, com as transferências do Orçamento do Estado para as IPSS’s e outras organizações da caridadezinha, umas mais outras menos, heterónimos da Igreja Católica, assente no argumento, mentiroso, mais um, de que são quem está no terreno e que chega mais rápido às pessoas, sem perda de sinergias, por melhor as conhecerem, mas que mais não fazem do que duplicar funções e alimentar e engordar toda uma nova classe que se alimenta da nova indústria da miséria alheia.
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"Da guerra «sem quartel» à pobreza e às desigualdades"
O dia em que as contas bancárias de Alexandre Soares dos Santos e de Belmiro de Azevedo ficaram um pouco mais gordas.
Ia comprar um pacote de leite comprou dois – um para casa outro para o saco; ia comprar uma lata de conserva comprou duas – uma para casa outra para o saco; ia comprar um pacote de massa comprou dois; um saco de arroz vezes dois; uma lata de salsichas vezes duas; e assim sucessivamente, vezes euros, vezes milhões de consumidores.
Há gente que consegue fazer fortuna com tudo. Até a explorar o lado mais humano dos seus co-cidadãos.
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