Feminismo em modo franchising e time-sharing
Uma perfeita imbecil escreve um "artigo de opinião" a defender a "suspensão temporária do poder de voto dos homens brancos", mas tal tem de ser lido no princípio da liberdade de expressão e de pontos de vista diferentes, da democracia interna da organização, nunca vinculativo às outras associadas, que feminismo não é isto. A democracia de retirar um direito democrático a outrem com base no sexo e na cor da pele, contrário à Constituição da República, que manteve o artigo online, só retirado por acusação de plágio, mais forte do que o fascismo de retirar o voto e o racismo da cor da pele.
Uma apresentadora, membro de uma associação feminista, é pivô de um reality show num canal generalista em horário nobre onde uma catrefa de mulheres se dispõe a casar com um macho man, coitadinhas vitímas do machismo, ali obrigadas ainda que indirectamente pela cultura e educação do patriarcado onde cresceram desde pequeninas ao lado das mães, desencadeando a ira de uma outra escriba da associação e um ror de considerações, mas tal tem de ser lido no princípio da liberdade de expressão e de pontos de vista diferentes, da democracia interna da organização [e do ganhar a vidinha que custa a todas], nunca vinculativo às outras associadas, que feminismo não é isto.
Ninguém vincula ninguém, ninguém obriga ninguém, não há uma linha editorial, é o chamado feminismo em modo franchising e time-sharing onde cada cabeça escreve o que lhe dá na pancada. Nem numa claque de futebol.
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